Skyrim é bom, mas será que é tudo isso?

 

Podemos dizer que Skyrim é o mais novo queridinho dos jogadores de rpg eletrônico. Seu nome é sensação na internet e existem até campanhas (de brincadeira ou não) de namoradas reclamando que Skyrim roubou seus namorados. Mas será que Skyrim é tudo isso que dizem? Será que o aclamado Dragon Age, apesar de já ter uma certa idade e não ter gráficos absurdos, não seria um jogo mais interessante? Vamos analisar cada um em determinados quesitos. A saber:

 

Ambiente: Amplitude, Liberdade, Beleza, etc.

Mesmo com pouco tempo de jogo é fácil notar que em Skyrim o jogador tem muito mais liberdade do que em Dragon Age. Você não fica preso a uma corrente de missões por muito tempo e nem é obrigado a segui-las para evoluir no jogo. Dragon Age até pode ter suas escapadas, mas além de ter muito menos opções, você invariavelmente tem que seguir a história para acabar o jogo.  Skyrim, em termos, nem final possui.

Entretanto tal liberdade de Skyrim vem com um alto custo: suas histórias não são bem amarradas e por falta de empatia dos npcs você não se liga tanto no enredo quanto em  Dragon Age e a corrente principal de histórios é muito, mas muuuuito curta. Quer curtir a história? se entupa de “side quest”

Se falarmos de beleza e tamanho do mapa, seria bobo de minha parte querer comparar um jogo com outro. É sem sombra de dúvidas o ponto forte de Skyrim; seu ambiente é estonteante e enorme, onde você pode (vai) perder vários minutos apenas cavalgando de uma cidade para outra. Em Dragon Age você nem caminha exatamente pelo mapa, mas sim pula de localidade pra outra. Podemos dizer também que em Skyrim grande parte da graça do jogo acontece em encontros randômicos enquanto você explora o continente.

A verdade: Tá pra aparecer um jogo com grafico mais duca que esse...

A verdade seja dita: Tá pra aparecer um jogo com grafico mais duca que esse...

 

Às vezes Skyrim lembra jogos da Rockstar, tipo GTA’s da vida, Bully, etc. Onde você tem um mundo enorme e faz o que quiser nele. Essa opção é muito, com o perdão da palavra, fodônica, pois você pode passear pelo mundo todo só para explorar os lindos locais ou até mesmo para sair enfiando a porrada em todos os cantos sem se importar em fazer missões. Porém, depois de algumas horas/dias sua veia rpgista pode saltar e você enjoa de andar aleatoriamente e volta a jogar as histórias guiadas.

NPCs

Em Skyrim alguns npcs aparentam ter distúrbios mentais. Como assim? Às vezes o npc que te responde de forma agressiva em um tópico da conversa,  ainda na mesma conversação está te desejando toda a sorte do mundo.  Já em Dragon Age a personalidade dos npcs é “A” característica do jogo.

Podemos dizer que o jogo da EA é baseado na personalidade de cada npc que você se relaciona. Ou seja, você pode andar com alguém no jogo não porque ele é forte ou você precise dele no seu grupo, mas  simplesmente por que você concorda com seus ideais (parênteses nerd mor: ou casar com uma npc só porque o temperamento dificil dela lhe atrái.).

A  briga entre seus companheiros de “party” por possuírem temperamentos diferentes também é um dos grandes atrativos, você pode dar risadas escutando/lendo o papo entre eles. Sem contar que muitos pedirão ajuda ou tentarão te manipular pelo bem próprio.

Morrigan e outros amiguinhos vão aprontar de montão na sessão da tarde...

 

Já em Skyrim você anda com um npc simplesmente porque ele lhe concede mais carga e ajuda a matar os inimigos, pois seus companheiros lembram robôs.

Interface

Jogando Skyrim eu penso sempre que aperto algum botão para entrar no menu: Como um jogo tão lindo pode ter uma interface tão fraca? Vamos destacar:

1- O jogo é em um ambiente nórdico, ou seja, o jogo tem muitos ambientes com neve. Então você cria um menu colorido para se destacar do ambiente do jogo, certo? Bem, não foi isso que os designers do jogo acharam.  Como o menu é translucido, preto e branco, quando você está num cenário com neve você não enxerga quase nada…

2- O uso do menu e equipamento não é intuitivo. O jogo tem vários menus: um entra com Q, outro entra com Esc e outro com Tab. Tudo bem que a idéia, provavelmente, era deixar divido para ser mais fácil para o jogador, mas na hora do combate você se embola, entra no menu errado e pode até morrer por causa disso.

Quando você vê aquele gráfico fodástico e entra no menu você pensa no filme "Esqueceram de mim" na hora...

 

3- Na hora de vender você tem que prestar muita atenção pois o menu aglutina seus itens com os do npc, onde tem apenas uma modesta linha separando. Você só nota a diferença do item que está sendo vendido pois o branco do menu fica um pouco mais branco.

4- Como o menu segue um mesmo padrão, os botões dele devem seguir né? Não. Às vezes o botão “E” é equipar, outras vezes é comer, outras vezes é pra fazer sei lá o quê…. Então às vezes você quer equipar o item mas acaba vendendo. Lógico que se a pessoa prestar atenção muitos desses erros podem ser evitados, mas o segredo do sucesso de uma interface é ser óbvia e de fácil compreensão para ser acessível à todo o tipo de capacidade cognitiva.

Bem, eu poderia estender esse post por mais mil linhas: falar dos monstros, das cidades, etc. Porém aí também além de ficar cansativo ia spoilar tudo. Não fique apenas baseado nas minhas conclusões; sua interpretação pode ser diferente da minha. Jogue ambos e diga sua experiência aqui para nós!

Porém… pra mim o jogo está ó:

Com tantas falhas bobas, o jogo parece que ainda está em construção...

 

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