Pequenas enfermidades em jogo

Esses dias li um post que estava perdido lá pelos cafundós do ZuadaRPG. O post, escrito pelo Rodrigo “Big” Campos, tratava de doenças “comuns” do nosso dia-a-dia aplicadas nos jogos de fantasia medieval. Achei a idéia muito maneira e resolvi pensar em uns efeitos um pouco mais mecânicos para aplicarmos em jogo e algumas formas de elas realmente causarem transtornos aos nossos amados jogadores.

Personagens expostos a ambientes muito frios, úmidos ou com grandes variações constantes de temperatura podem pegar um resfriado. Pra não complicar demais a regra vou manter a duração sugerida pelo Rodrigo, de 1d3 dias. Como efeito eu daria uma penal de -1 em todos os testes de perícias, afinal fazer qualquer coisa com aquele “funga-funga” é um porre!

Quanto aos calos, reações alérgicas, frieiras e afins achei excelente a idéia de diminuir em 1,5 m, ou 1 quadrado o movimento do personagem até que o mesmo seja tratado. Sendo que, em se tratando de reações alérgicas eu ainda acrescentaria a recuperação de apenas metade do PV durante descansos, até porquê, quem consegue descansar bem cheio de alergia?

Um pouco mais grave que o resfriado nós temos a febre. Eu sugiro uma duração de 2d4 dias. Nesse caso a penalidade de -1 se aplicaria à todos os testes do personagem, inclusive os de resistência. E dependendo da situação essa penalidade poderia até aumentar pra -2, no caso de o personagem ficar um período maior sem qualquer tratamento e a febre ficar muito forte.

Um probleminha que o Big não abordou e que sempre gera umas situações bem engraçadas é o famoso piriri, ou dor de barriga. Imagina aquele guerreiro que depois de semanas vagando pelos campos só comendo frutinhas e mato chega à terras exóticas do oriente e “mete o pé na jaca”, comendo de tudo quanto é coisa? Essa fartura toda pode não bater muito bem no estômago né? Então uma dor de barriga, que poderia ter duração de 1d4 dias, geraria uma penalidade de -1 para todas as ações físicas, sendo que aquelas mais extenuantes um pouco poderiam exigir uns testes de fortitude para que o nosso bravo amigo conseguisse se “segurar”! ;p

E a famosa dor de cabeça? Podendo ser decorrente da febre/resfriado, ou simplesmente surgir como a famosa enxaqueca feminina, essa mazela que dura em média 1d3 dias gera um grande desconforto, dando uma penalidade de -1 para atividades intelectuais ou que envolvam som muito alto. Essa penalidade pode abranger uma gama um pouco maior de atividades ou ser agravada para uns -2 no caso da enxaqueca, que é bem mais forte.

Em seu post o Big ainda cita o caso da Peste Negra, uma doença bem mais grave, mas eu preferi me ater às mais simples e corriqueiras.

Alguns podem se perguntar se para contrair todas essas doenças os jogadores devem fazer testes de fortitude ou coisa parecida, mas eu sugiro que se o personagem passou por determinada situação que pode acarretar algum desses problemas, e o mestre achar pertinente e interessante, que ele simplesmente diga ao jogador que ele está “com problemas”. A duração que sugerimos em dias já reflete o organismo combatendo as doenças. É claro que em um grupo onde haja um clérigo, paladino ou druida, muitas dessas doenças serão imediatamente eliminadas. Porém passamos por várias situações onde o grupo de divide por dias, ou ficam presos separados…

Se você lembra de alguma doença corriqueira que tenha ficado de fora, dê aí o seu pitaco e vamos incluir na nossa listinha! =)

abraços!


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Sobre Lord Raphael Santz

Mago/Ladino de plantão do #sonaopodetirarum.com.br; troubleshooter nas horas vagas e gaúcho!