Imagine uma aventura de nível épico para d&d, com inimigos retirados do Divindades e Semideuses e estas aventuras se passando nos cenários de God of War. É a definição maior para Fúria de Titãs 2. Acabei de chegar do cinema e bom o filme não é lá grandes coisas, mas cumpre um pouco o que se propõe.
Perseu nega o pedido de Zeus para seguir para o Olimpo, prefere viver como mortal, acaba se casando e tendo um filho, vivendo sua vida como pescador. Tempos depois, O deus dos deuses pede ajuda, pois uma nova guerra estaria por vir. Mas Perseu, agora viúvo, tinha um filho para proteger. Zeus segue para o Tártaro (onde foram trancados os titãs) e lá encontra Poseidon, Hades e Ares. Hades deseja libertar Cronos, o que causaria a destruição do mundo. Os três irmãos, aliais os três deuses gregos mais poderosos, combatem entre si. Mas Zeus é traído por seu filho, o deus da guerra Ares. Poseidon consegue fugir e contata Perseu, lhe entregando o seu poderoso tridente e avisando-o do perigo iminente. Antes de morrer, pede para ele buscar pelo seu filho, o outro semideus Agenor.
Agenor é o ponto forte da produção. Com seu jeito canastrão e descolado e não chatinho e sem humor como o protagonista. A bela Andrômeda também está de volta, tornou-se rainha e guerreira. Parte para a guerra e, incrivelmente, aparece inteiramente limpa e com a face delicada impecável, mesmo após estar totalmente arranhada e suja de sangue, depois do combate.
Os cenários são interessantes, como disse dignos de God of War, embora a trilha sonora deixe a desejar. No 1º filme a trilha se dava por sons fortes e pesados, este não teve nada que marcasse. Fãs de Marilyn Manson apenas ouviram “Sweet Dreams” no trailler.
Apesar de se tratar de uma guerra entre deuses e poderosas criaturas. Todo este poder foi uma promessa não cumprida. Se pegarmos o d&d Níveis Épicos e Divindades e Semideuses, como havia proposto e montarmos as fichas de guerreiros, criaturas e deuses, com certeza teremos um cenário muito mais primoroso e gigantesco do que foi abordado no cinema. Os deuses são bem fracos. Não vemos todo o poder demonstrado, como por exemplo no já citado God of War. Talvez por que a proposta deles foi mostrar um crepúsculo dos deuses, o fim dos mitos e a era dos mortais. Mas precisavam de encerrar com chave de ouro. Hades com seus ataques telecinéticos e sombrios merecia mais. Bem como Zeus disparando seus relâmpagos. Mas algo bacana foi o ar jovial e brincalhão de Zeus, afinal ele é o irmão caçula.
O titã Cronos também está…, bom está um Elemental de magma, colosso de fogo. Podia ser mais. Ele promete, promete… e no final, morre de indigestão! Merecia um combate final mais digno de uma fúria entre titãs. Já que é para representar a destruição de um titã, não é? Senão, para tamanho colosso que é o seu poder, no máximo representar a sua prisão novamente.
O ponto forte foi Perseu chamando Ares para a porrada. Foi show. Meio que encarnou Kratos e chamou o deus da guerra para mão. Isso foi demais! A luta, embora fraca, foi bem bacana. E gostei da homenagem à 300 “Ahú! Ahú!”… embora faltasse um Leônidas para dar o sabor de 300.
A nota que eu daria para esta produção seria 7. Bom, mas poderia ter sido melhor.
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