“Salve invasores de dungeons! Continuando com nossa apresentação sobre as classes de RPG de fantasia medieval, que trouxe na sua estreia o #MeuQueridoLadino, damos continuidade na sua ficha e abrimos as cortinas do palco para o #MeuAstutoBardo! Agora eu quero ver!”
Na falta de um ladino, conte com um bardo. Ele não chega a ser um perito #DentroDaDungeon, porém pode ser de grande valia dentro daquela velha taverna de onde iniciam as grandes aventuras. De posse do seu inseparável instrumento ou até mesmo com a própria voz, esse versátil aventureiro é capaz de encantar a todos com as variações e tonalidades das notas musicais. É certo dizer que ele é tão útil como um ladino e tão prestativo quanto um clérigo, pois em ocasiões como uma negociação ou no combate suas habilidades estão presentes.
Eu sou um bardo!
Ser cortês é uma das principais características de bardo. Galanteando donzelas, ludibriando taverneiros e sempre de bom humor. O começo da carreira é doloroso e não poderia ser diferente. Não é todo dia que um preocupado Senhor ou um dono de uma estalagem dará a chance para o bardo mostrar suas habilidades e a grande parcela da sociedade veem os artistas como vagabundos a menos que gostem ou tenham necessidade da apresentação de um show. Mas ele não desiste facilmente e quanto mais habilidoso mais rápido a sua carreira ascenderá.
Apos alguns anos vagando entre tavernas e estalagens, o bardo adquire fama e por onde passa será reconhecido, porém esse caminho é uma faca de dois gumes e pode levar o bardo a ruína. Não é correto sair por aí fazendo demonstrações das suas habilidades, outros companheiros de profissão e outros invejosos não gostam de dividir espaço e principalmente com forasteiros exibidos.
Seu vocabulário sempre afiado pode trazer algumas palavras ferinas que cortam mais do que uma espada, mas as palavras confortáveis para acalmar a alma são a sua especialidade. Os maneirismos também estão presentes e ajudam a identificar o artista; algo engraçado e que geralmente o incomode: “maldita tosse que só aparece quando resolvo cantar”.
Afinando o banjo
Matreiro como o ladino só ele, sempre se esquivando de responsabilidade, mas de forma diferente ele convence facilmente os outros de realizarem suas obrigações: “não posso ficar de guarda, devo resguardar a minha voz e um artista deve ter seu sono da beleza”. Porém o astuto bardo está à disposição para aqueles que precisam dos seus serviços e os companheiros de grupo devem saber encher o oceano vazio que é o seu ego ou se prepararem para arranjar outro para o seu lugar. E porque um músico habilidoso aceitaria o convite para estrelar nos palcos dos calabouços cenários a fora?
Não é fácil essa vida de artística e o astuto bardo deve estar bem descansado para fascinar e causar choque musical nas criaturas que aparecem pela frente, pois é para isso que o leva a enfrentar tantos perigos ao invadir mansões assombradas. O bom músico sabe reconhecer o valor de uma boa plateia e ele jamais privará os monstros da melodia da morte. Este artista de bom coração e de aparência frágil é capaz de semear o medo no coração dos que o enfrenta e o fará com maior prazer em troca de conhecimento e reconhecimento.
Sedentos por inspiração, o bom bardo trata as aventuras como palavras nos seus versos e canções. Cante-as também e bons dados!
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