Bella de Neve e Thor, o Caçador

Definitivamente Kristen Stewart é uma das piores atrizes que já vi em toda a minha vida. Ela poderia gravar Sonho de Uma Noite de Verão e fazer papel do “muro”,...

Definitivamente Kristen Stewart é uma das piores atrizes que já vi em toda a minha vida. Ela poderia gravar Sonho de Uma Noite de Verão e fazer papel do “muro”, embora isso seria uma afronta a Shekespeare, coitado.

Tirando este desabafo o Branca de Neve e o Caçador não é muito ruim. A ambientação, figurino, trilha sonora e efeitos visuais estão fantásticos. A produção foi primorosa, apenas pecaram na contratação dos atores (ok, não consigo ficar sem falar disso). Afinal a Bella (crepusculete) e Thor (ok, ele apenas ficou moreno) não colaboraram em nada para a trama. Diga-se de passagem que Charlize Theron como Ravenna, a rainha má e os anões sejam o ponto forte do filme.

Theron está linda, certo ela É linda. E acima de tudo, uma excelente atriz. Ela conseguiu mostrar uma personagem acima de tudo, humana e com defeitos, vontades e emoção. Além de seu figurino ter sido espetacular. A cada momento a rainha aparecia com um vestido muito bem detalhado e relacionado à trama.

A história, voltada aos mitos dos irmãos Grimm conta como Branca de Neve toma o trono do pai das mãos da rainha má. Diferente do clássico Disney, aqui Bella Swan, digo, Branca de Neve veste armadura e pega na espada para enfrentar a madrasta. O que é até um análoga ao Alice recentemente produzido, mas com menos história e mais drama. Com uma cena onde a princesa que viveu presa numa torre e nunca treinou para ser guerreira sobe uma escada correndo toda trajada em metal e portando uma espada. Uau! A armadura dela deve ser feita de papel laminado, só pode!

O momento changelling do filme é muito bonitinho, com efeitos arrasadores, mas desnecessários. Seriam muito bem vindos caso a trama focasse no mundo feérico, o que não veio ao caso. O Santuário, como foi apresentado, é um local onde tudo é vida e as fadas dominam o lugar. Mas não acrescentam em nada à narrativa.

Um adendo para o momento catequizador do filme: Branca de Neve rezando o Pai Nosso. WTF?! Desde quando ela era cristã? Ok, por que não seria? Mas qual a importância disso na narrativa?

Os anões foram muito mal aproveitados, apenas aparecendo bem lá para a metade. O que alias é um filme longo e arrastado. Cheguei a me remexer na cadeira incomodado com o filme que não acabava nunca.

Algo que me chamou a atenção foi a utilização de 3 gotas de sangue. Tanto no início, no meio e ao término da projeção. Me fez lembrar de “laço de sangue”, certo, nerd no cinema dá nisso.
Então o filme é bom para se passar a tarde. Não vale o ingresso, mas ignorando a interpretação de porta da Stweart, é digerível. Daria uma nota 5,5 e votaria para o framboesa de ouro para a Bella de Neve.

 


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