Dentro da Dungeon #26 – O Clérigo e a Divindade

“Salve os destemidos! Honra e glória a divindade! É assim que começamos esse Dentro da Dungeon, bravos heróis. A pauta da semana já ter ficado clara a essa altura e tudo isso é culpa do Monge/Mago/Dragão/Elfo Natan ou @NTDream! O inspirado companheiro propôs o tema para a semana e a equipe resolveu mergulhar fundo nessa história, então aqui vai a minha parte, confiram!”

“Tremei infiéis!” (com a oração em dia, parto para cima dos inimigos!).

— Tiruim, clérigo da Dor.

A função do clérigo foi sempre vista como um forte e indispensável elemento no grupo. Os clérigos sempre reforçaram a tese com a prática de seus atos, eles estão alerta para qualquer dificuldade. A cura, uma habilidade chave da classe, é também sua maior atração para os adeptos.

Quantas vezes curar ferimentos leves salvou sua vida em níveis baixos?

Quantas vezes uma magia de cura não foi um dos principais motivos para dar confiança de encarar aquele poderoso morto-vivo?

Assumindo o papel de clérigo, o jogador está inserido no sacerdócio e agora deverá cumprir suas obrigações perante uma ordem e a sua divindade, não da para ter apenas os poderes concedidos…

O cumprimento das obrigações perante a divindade vai de acordo com a fé de cada um, alguns mais fervorosos do que outros. Sua referência, no jogo, é a própria divindade. Fazer o que ela faria e renegar o que ela renegou, “simples assim”. Não, não é tão fácil assim. As divindades são seres maiores, e como o nome já diz, são divinos e não estão sujeitos ao erro como nós mortais, pelo menos do seu ponto de vista. Essas entidades, às vezes vaidosas, se permitem mudar o pecado conforme sua vontade. Se estiver certo ou errado, são elas que decretarão.

Já para os fiéis, funciona de forma diferente: estes são julgados por suas ações e estas ações definirão os personagens. Trocando em miúdos, de acordo com cada divindade os pecados serão julgados de forma diferente. Para algumas divindades, pecado é pecado, não importando a gravidade, enquanto para outras todos os pecados devem ser medidos, pesados e julgados, como funciona a justiça na nossa civilização.

Em um primeiro momento sendo visto como uma ferramenta de cura, o clérigo, dependendo da divindade se tornou uma excelente ferramenta de pancadaria. Peguei pesado com “pancadaria”? Tudo bem, mas mesmo com a proibição de algumas excelentes armas, a maça nunca o deixou na mão e com ela outra serventia surgiu durante as sessões, “ele também serve para combater”. Serve sim, sua perícia em combate não é tão apurada quanto à de um guerreiro, mas o clérigo pode ser visto como um guerreiro sagrado ao brandir sua maça abençoada.

Assim como os deuses, os clérigos são diferentes e direcionados aos conceitos de cada religião. Seus objetivos vão de encontro aos interesses, não sei o que pesa mais quando se joga de clérigo, a história do personagem ou servir ao seu deus…

Mas isso é assunto para outro post. Por enquanto vamos focar no clérigo, fico a espera das suas experiências na mesa de jogo quanto à classe e suas opiniões quanto ao artigo.

Mantenha sempre as orações em dia e bons dados!


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6 Comments

on “Dentro da Dungeon #26 – O Clérigo e a Divindade
6 Comments on “Dentro da Dungeon #26 – O Clérigo e a Divindade
    • Você é um espelho da divindade no cenário e será você que vai arcar com as consequências. Se ele achava que você não estava sendo coerente, então ele deveria aplicar as punições ou não, já que algumas divindades não se manifestam tão rapidamente. Porém o que esse narrador queria era perder o jogador.

      Obrigado pelo comentário!

      • Meus maiores problemas com interpretação são com clérigos, nem é com paladinos como mtos acreditam. Os paladas que vi já sabem do seu fardo.Já mtos clerigos acham que n precisam se prender as suas tendencias ou divindades pq n sao leais… é um absurdo isso.

  1. Bom, eu estou jogando com clérigo a pouco tempo, mas dentre todas as classes que peguei, foi a que mai gostei de interpretar, agora se estou fazendo isso bem ou não, ainda não tomei nem um aviso do meu mestre hehe. Ótimo post Antunes!

  2. É isso aí! Com todas as classes e raças que vossa senhoria me descreveu, eu mesmo poderia assumir o posto de uma das divindades! :D

    Eu é que não quero encontrar este clérigo da dor pela frente!

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