Sejam todos muito bem vindos!
Hoje falarei um pouco mais sobre o Vampiro Réquiem, algo que havia prometido há algum tempo, mas o tempo e o destino não colaboraram para isto.
Existe muito mimimi acerca da mudança do antigo mundo das trevas para o novo. Mas a verdade é que: quem quiser usar o antigo cenário poderá fazê-lo com as novas regras já revisadas, inclusive foi lançado um manual de conversão. Eu já jogava com os antigos clãs usando o novo cenário. Mas enfim, vamos debulhar um pouco desta canção fúnebre.
A proposta do Réquiem foi diminuir a infinidade de clãs e “história oficial da whitewolf” (eu particularmente odiava quando alguém falava isso, me dava nos nervos! “Isso não é da linha oficial, de acordo com a história: a cidade X tem o Príncipe Y…. bla bla bla é Camarilla não é Sabá”) que se exploda a história oficial – It’s my world, my rules! (agradecimento ao agente Smith por sua fala memorável). Nesta nova versão os clãs foram classificados em gêneros por seus estereótipos vampirescos: o bestial, o misterioso, o assustador, o nobre e sedutor. Em geral, os antigos 13 (isso falando nos principais apenas) clãs do Vampiro – A Máscara poderiam muito bem ser classificados, basta dar uma olhada nos estereótipos no próprio livro. Ou seja, os 13 se encaixam nesses 5, então para quer tantos? Para quê tanta informação? Mas se você gosta, beleza, vá fundo! Como disso anteriormente é possível utilizá-los.
Outra grande mudança foram as facções… coalizões (odeio este nome), prefiro chamar seitas. Ao invés de um grupo mundialmente organizado (Camarilla) e outro grande e destrutor do outro (Sabá), agora existem pequenos, médios e grandes grupos, mas sem uma organização tão grandiosa. Apenas centrados em cidades, não necessariamente tendo todos na mesma cidade. Pode haver cidade tendo apenas uma seita controlando-a. Ou até mesmo nenhuma!
Eis um ponto que gosto de falar e até jogar. Peguemos os vampiros de Anne Rice... pois apesar do lixo que foi sua trilogia sobre a Bela Adormecida, a tia Arroz ainda é inevitavelmente a maior autoridade vampiresca. (Nem venham falar que Stephany Meyer e sua… ok não sao vampiros e nem fadas, nem sei o que definir o que são…). E se não tiver clã? Sim, os vampiros de Anne Rice não possuem um vínculo além de cria e criador, e todos ligados à Rainha dos Condenados. Pois bem, e se existisse um 1º e criador de todos os outros? Cada um podendo montar o seu personagem independente de defeito de clã, disciplina específica e “viver” seu Réquiem de maneira despojada sem uma seita articulando-os para dominar a cidade. Um jogo aonde a existência em si seria a temática maior do jogo. Lembro-me de uma fala de Lestat para o Louis, quando este descobre não possuir telepatia “… o dom das trevas vem diferente para cada um…”, algo assim.
Citei um criador de todos os vampiros, então; enquanto na Máscara havia a confiança de que Caim era o real criador de todos os vampiros, no Réquiem esta certeza não existe. E ainda existem diversas situações, cada um acredita numa gênese e seguem piamente, quase religiosamente (alguns SIM religiosamente) com esta Criação Vampiresca.
Portanto, galera. Sejam felizes! Aproveitem a liberdade do material e a agilidade que o Novo Mundo das Trevas nos proporciona e vamos criar histórias para crônicas intensas, com personagens bem elaborados e com clã ou sem clã antigo/ novo, sela na Camarilla ou nos Lancae Sanctum. O importante é ter seu vampiro personalizado, caracterizado da melhor maneira que lhe convir. Utilizem músicas, livros, referências históricas e todo outro material que for proporcionar prazeres (ou horrores) aos seus personagens.
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Opa, ótima resenha e um dos meu jogo favoritos.
Sim, eu acho ele bem melhor, falei um pouco aqui! http://redutodobucaneiro.blogspot.com.br/2012/03/…
E sim, coalizões é mais importante que seita. Covenant é um termo sem tradução para nós, é difícil, assim como as Wings do Requiem of Rome. Chamar a Legião dos Mortos de Alas, lembra carnaval..rs!
HAHUAHUAHUHHUAHU carnaval