E ai galera? Fim de semana prolongado chegando, frio tomando conta das ruas (pelo menos no Rio de Janeiro), tudo isso criando um clima perfeito para os jogadores ficarem em casa e jogar algo com a galera. E a grande recomendação que veremos aqui é um super clássico, que fez a alegria de muitos, deixou diversos fãs e hoje só pode ser encontrado a preços abusivos. Trata-se do Hero Quest, um jogo de aventuras num ambiente ao estilo D&D, que fez história no mundo.
Lançado no Brasil no início da década de 1990, foi desenvolvido por Milton Bradley e a empresa britânica Games Workshop (empresa criadora dos wargames Warhammer 40.000 e Warhammer Fantasy, além de board games como Space Hulk e Dreadfleet) em 1989. Ele se passa em um calabouço que deve ser explorado afim de cumprir uma missão (o jogo vem com algumas missões, mas é possível e bem recomendado a criação de missões para criar uma campanha legal com os amigos), e a medida que os jogadores cruzam o mapa, são reveladas portas, baús, armários, mesas e outros objetos (todos em 3D, o que deixa uma ótima ambientação) que podem conter itens ou armadilhas, assim como diversos monstros que deviam ser enfrentados.
Com número de participantes de 2 a 5 pessoas, uma delas será o mestre, chamado Zargon (que se chama Morcar no original) que será o responsável pelo lado maligno do jogo, utilizando diversos monstros como goblins, orcs, zumbis, fimirs, guerreiros do caos e outros. Do lado heroico, temos 4 personagens com habilidades distintas, sendo eles o bárbaro, o elfo, o anão e o mago.
O bárbaro é o melhor em combate e o que possui mais vida, porém ele não é muito bom contra magias, ao contrário do mago, que é excelente contra magias e pode usar 3 tipos dela, só que em troca desta vantagem, ele tem poucos pontos de vida e não é muito bom no ataque. O meio termo fica com o elfo, que possui 1 tipo de magia, vida modesta e bons atributos de ataque, porém não tão bom no combate quanto o anão, que é um pouco mais resistente e tem como vantagem tática, desarmar armadilhas.
A jogabilidade é bem simples, sendo poucas ações que podem ser realizadas (o que não torna o jogo ruim, mas sim serve como sua vantagem) e o combate flui facilmente através de dados brancos (d6) que possuem 3 lados com caveiras (que significam que o ataque acertou), 2 lados de escudo (que significam que o herói defendeu o ataque) e 1 lado de feição de monstro (que significa que o monstro defendeu o ataque). Cada jogador em seu turno rola o seu número de ataques em dados brancos contra o número de defesa de seu adversário, também em dados brancos. O atacante tem que tirar o máximo de caveiras possíveis para causar dano, e o defensor o máximo de escudos ou monstros (dependendo sempre se o defensor é herói ou monstro) para evitar o dano.
O Hero Quest conta também com tesouros e artefatos que podem ser encontrados no calabouço e ajudam os heróis a combater Zargon, porém algumas vezes estes itens podem representar ameaças como poções envenenadas e armadilhas. O seu sucesso foi tão grande, que ele gerou diversas expansões que acrescentavam heróis novos, monstros, magias, itens e até cenários novos, todos estes sendo acrescidos ao jogo já existente. Elas são Armadilha em Kellar’s Keep , O Retorno de Witch Lord, Against the Ogre Horde e os Estados Unidos e o Canadá receberam duas expansões extras: The Frozen Horror e The Mage of the Mirror.
O Hero Quest também permite que entre aventuras, os players comprem novas armas e armaduras, tornando seus personagens mais fortes, e contribuindo para um desenvolvimento de campanhas. Infelizmente, ele não é mais produzido, e aqueles que possuem cópias de quando foram lançados podem se considerar sortudos, visto que atualmente é vendido a preços altos por seus donos (ainda vale a pena o preço, ao menos). O jogo em si é ótimo, misturando de maneira bem simples uma campanha de RPG com um board game, o tornando viciante entre os admiradores do universo, e uma ótima pedida sempre que possível, especialmente nessa data de feriados com tempo que diz que é melhor ficar em casa.
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