Grande galera, como vocês já perceberam, o SNPT1 está tendo agora vários posts sobre board games, fazendo análises e resenhas sobre esses jogos que fazem parte da nossa vida desde a nossa infância até a infância dos nossos filhos, netos e por ai vai. As matérias irão continuar, mas antes seria interessante um rápido levantamento sobre o tema, antes de voltar a falar individualmente de cada um.
Os jogos de tabuleiro não apresentam uma data exata de quando surgiram, porém existem diversos registros que datam 5 mil anos atrás, no Egito. Afirma-se que um jogo de nome Mancala exista há mais de 7 mil anos. Começaram a se popularizar na Grécia e em Roma de onde se espalharam para o resto do mundo.
Eles apresentam diversos pontos positivos, sendo os principais o desenvolvimento do raciocínio, imaginação, criatividade, interação entre as pessoas e o fato de não exigir muito espaço para sua prática. Os board games a partir do início da era de jogos eletrônicos tem entrando em declínio, apenas há poucos anos atrás mostrando uma recuperação de vendas.
Embora o mercado eletrônico seja forte, a maioria dos jogos de tabuleiro não apresenta variação com o passar dos anos, e pela sua alta durabilidade se bem conservado, não obrigando o consumidor a ficar comprando cópias novas a cada poucos anos (sejamos sinceros, que não tem um Jogo da vida há quase 10 anos ou mais em casa?). A baixa divulgação e variedade finita de títulos também servem para não chamar atenção de novos públicos. A realidade é que as grandes empresas desistiram de um mercado que não oferece tantos lucros quanto outros.
As empresas que surgiram apostando no produto (Fantasy Flight Games, Flying Frog Productions e para citar algumas brasileiras, a Riachuelo Games e a Galápagos Jogos) tem conseguido um bom mercado (apesar da falta de divulgação), com títulos de temáticas das mais variáveis, bem diferentes aos board games que todos conhecemos e jogamos até hoje, como o War.
Existem diversos títulos baseados em RPG, ou que possuem uma semelhança incrível com alguns dos cenários de sistemas mais famosos, e até mesmo temas muito comuns. Um dos mais famosos a ser vendido no Brasil foi o Heroquest, no início da década de 1990, baseado no universo do D&D, e o próprio Dungeons & Dragons, outro que há muito tempo já não se vê mais. Outros similares como o Descent e o Warhammer quest também merecem menção.
Outros títulos como A touch of evil, Arkham horror, Age of Conan e A game of thrones abordam outros cenários mais sombrios, fazendo uso de temáticas relacionadas a monstros (vampiros, lobisomens, Cthullu e mais), cenários mais sombrios e até mesmo outros universos que possuem sistemas próprios. Essas similaridades ajudam jogadores que iniciaram com estes board games façam uma transição para o universo do RPG (Eu sei que eu fiz), atraindo novos players, ou até mesmo despertem interesse de jogadores veteranos, que buscam novos interesses e se veem atraídos pelo enredo em comum.
Os jogos de tabuleiro oferecem um mundo novo de diversão, que infelizmente não está muito presente no Brasil por 2 motivos: Não possuímos uma sociedade com hábitos de jogar jogos deste tipo, apenas os mais conhecidos (banco imobiliário, jogo da vida, war, ludo e outros) ao contrário do mercado europeu e norte americano, que está em forte expansão. O segundo motivo é que como nossa divergência cambial e com os impostos brasileiros, trazer estes jogos de fora tem um custo muito alto, mais que duplicando o preço original do jogo. É uma pena, porém a esperança que as empresas brasileiras consigam crescer e demonstrar o potencial nacional ainda existe, assim como a esperança de que mais pessoas e jogadores conheçam os board games e vejam a grande opção de entretenimento que eles apresentam.
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