Esta série de quatro posts é uma visão old school, e ainda utilizada na mesa de jogo atualmente, das classes básicas. Baseado na primeira edição de Dungeons and Dragons, esta série tem o objetivo de apresentar e aprofundar os nossos conhecimentos quanto à primeira escolha que um jogador deve fazer: vou jogar de quê?
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Uma das classes básicas do livreto da primeira edição de Dungeons and Dragons é o guerreiro. Lutando ao seu lado, futuramente teremos o clérigo, o ladrão e o mago. O homem de armas, em várias cenas, já foi visto como um herói. É ele que imprudentemente aceita, e às vezes negocia missões, ele recebe os créditos ao salvar a princesa, e é aquele que corre mais risco durante as aventuras, sendo alvo fácil, pois sempre estará entre o grupo e os monstros. Sendo assim, ferramenta indispensável em um grupo de aventureiros.
É certo dizer, também, que ele é uma espécie de imã para encrenca. Causador de grandes quantidades de dano nas criaturas inimigas é quase certo que o dragão mire sua baforada nesse personagem. Empunhando seu poderoso machado, às vezes espada, ele inflige dano um a um, destruindo o mal e tudo que possa ameaçar o grupo.
Além da espada, outra importante ferramenta do guerreiro é a armadura. Sua união é quase sagrada. Nascidos um para o outro, o guerreiro veste da cota de couro batido até a armadura completa perfeitamente. Treinado em combate desde sempre, o guerreiro domina suas ferramentas de trabalho melhor do que qualquer outra classe.
Porém nem sempre os propósitos de um guerreiro são honrados. Esta classe pode pertencer a qualquer alinhamento que desejar, e não se admire se no lugar do vil mago, estiver um sanguinário guerreiro montando um corcel negro.
Além da aptidão com as armas, outra característica que o guerreiro possui é a sede pelo combate. Dificilmente este recuará diante de um combate eminente. Jamais verás um guerreiro recusar uma peleja, seja pela simples diversão ou pelo bem de todos. Ele não é afeito aos itens mágicos, exceto quando estes podem lhe dar alguma vantagem contra o inimigo.
Um guerreiro não é feito apenas de Força, ele deve ter uma boa Constituição para enfrentar cara-a-cara seus inimigos. Valores em Carisma e Inteligência podem ser deixados em segundo plano. Como uma terceira opção nos valores mais altos, a Destreza se oferece para dar maior movimentação.
Novos e velhos jogadores sabem reconhecer o valor de um guerreiro. Indicado para iniciantes, a classe é perfeita para o primeiro contato com o RPG, sem muitas exigências com regras e interpretação. A diversidade do guerreiro permite ao jogador criar um personagem sem restrições quanto ao uso de equipamento e roleplaying, diferente das outras classes básicas.
Uma classe que há muito tempo já foi à preferida dos jogadores, mas com o passar das edições e lançamento de novas classes, o bom e velho guerreiro foi sendo esquecido dentro do Livro do Jogador, mas se você deseja enfrentar o inimigo olho no olho, proteger o grupo dentro das profundezas de uma dungeon, o guerreiro é uma ótima escolha!
Espero que tenham gostado. Comentem. Fiquem no aguardo das outras classes básicas. Este post foi escrito a pedido de alguns jovens padawans que estão ingressando no RPG.
Bons dados!
Imagem da capa: Erol Otus
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