Constantemente estamos comendo, somos seres vivos e precisamos o fazer para manter nossos corpos saudáveis e em atividade. Obviamente que se não comermos iremos definhar lentamente e todos tem consciência disso, exceto por um ou outro rpgista que já presenciei em mesas mundo a fora.
Algumas vezes estamos tão empolgados com fatores substanciais de uma aventura que esquecemos esses pequenos detalhes vitais de uma história. Enquanto subia a montanha para a masmorra, o que o grupo comia? A resposta é bem comum, “a ração de viagem” e essa resposta mantem-se na boca de rpgistas para onde quer que eles vão. Muitos jogadores fazem questão de interpretar que seus personagens não são lá muito chegados em carne seca e frutos desidratados, farinha e biscoitos ou que são o que é bizarro mas a grosso modo, não se vê muitas interpretações acerca, não temos muita gente descrevendo as pausas para a alimentação.
Certo que o foco de um conto épico não é falar sobre a alimentação dos personagens mas não dá para esquecer o quão importante é este fator. Vamos tirar O Senhor dos Anéis por exemplo, onde Tolkien fez questão de deixar a alimentação em plano de fundo ao longo da obra.
Salvo Vampiro a Mascara onde alimentação é um dos centros da história, não é preciso dar uma atenção especial para o fato, mas enriquece em muito o como o jogador vai idealizar as sensações e sentimentos do personagem. Principalmente em Old Dragon tenho visto um excelente material de referencia para rações de viagem em geral, com 17 paginas de analise sobre o que e como são, o que dá mais cor as campanhas de fantasia fantástica medieval e que pode ser usado como base para diversos outros sistemas como D&D e até mesmo cWoD Dark Ages.
Enriqueça sua mesa, contaste fatores de alimentação, pois convenhamos, ninguém trocaria um ensopado saboroso por biscoitos e carne seca para sempre!