A continuação de uma das melhores adaptações dos games para o cinema (Terror em Silent Hill – 2006) não deixa a desejar. Ainda com o clima de desespero e pesadelo lúcido, Terror em Silent Hill: Revelação faz bonito e brinca de assustar as pessoas, bem melhor que muitos filmes de terror dos últimos anos.
A trama agora nos tras Heather Mason (Adelaide Clemens) e seu pai Harry Mason (Sean Bean), que é vital para os fãs ver o primeiro personagem do game em ação – lembrando que no primeiro filme foi Rose da Silva (Radha Mitchell) quem protagonizou o longa. Heather é uma garota prestes a completar 18 anos, junto ao pai muda-se de cidade em cidade fugindo dos fantasmas de seu passado. Até que, com o desaparecimento de Harry, leva Heather a ter uma revelação: ela não é quem pensa que é e Silent Hill invoca-a para lá, para que a garota fique presa na cidade dos pesadelos para sempre.
Vincent (Kit Harington, o Jon Snow de GoT) que é um personagem do game, surge fraco no longa. Com uma atuação mediana e descartável.
Claudia (Carrie-Anne Moss, a Trinity) está irreconhécível sob uma maquiagem pálida pesadíssima. No entanto é mais uma participação especial, tal como Sean Bean que faz uma ponta no início e outra no final da projeção.
Então ficamos com a fraca Adelaide, que não tem o mesmo carisma de Radha do primeiro filme, mas sua caracterização ficou idêntica a Heather do jogo.
As criaturas ficaram muito bem produzidas, tanto efeitos, quanto maquiagens. O Pyramid head está presente novamente, bem como as enfermeiras goticuzudas. Não há grandes confrontos nem perigo iminente, o tempo inteiro sabemos que a garota irá se safar.
Os efeitos especiais de transição para Silent Hill alternativa e a neblina/ cinzas estão muito bem feitos. Trazendo o clima carregado do jogo direto para o filme. Com um roteiro corrido e sem grandes revelações (o que encabeça o filme), Terror em Silent Hill: Revelação, não superou seu antecessor. No entanto pode ser considerado uma obra-prima se levarmos em conta adaptações como Resident Evil, por exemplo.
Dou uma nota 7. E aguardo pelo Downpour nos cinemas, ou algo próximo disso… entendedores entenderão quando assistirem…
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