Olá, leitores do Só Não Pode Tirar Um! O mundo dos games sempre está evoluindo, e ainda que tenhamos praticamente nos acostumado com gráficos impressionantes, hoje percebi como ainda é possível nos surpreendermos com a qualidade e realismo que a arte em CG pode nos proporcionar.
A Quantic Dream, criadora de Heavy Rain (PS3) está com suas manguinhas de fora trabalhando em uma nova engine, que provavelmente será usada em seus próximos títulos.
Com a palavra, o estúdio:
Depois de Heavy Rain, queríamos nos superar em termos de qualidade, começando com os gráficos. Queríamos melhorar muitas coisas – coisas que não eram possíveis com a engine de Heavy Rain. Então tivemos que desenvolver uma nova engine do zero.
Também queríamos melhorar a qualidade da atuação. Com Heavy Rain, nós fizemos o que muitos jogos fazem – separar a performance, gravando uma voz de um lado e uma animação de corpo de outro, colocando tudo junto e cruzando os dedos esperando conseguir uma performance consistente. Funcionou para Heavy Rain, mas você perde muito da performance ao separá-la e depois reconstruí-la artificialmente.
Queríamos fazer o que Avatar fez, tendo uma única performance onde capturamos tudo ao mesmo tempo. E queríamos demonstrar essa nova técnica de capturar performances e a nova engine antes de começarmos a produção, então desenvolvemos um mostruário que nos permitiria testar essas idéias e tecnologias. Foi assim que “Kara” foi criado.
“Kara” não é nosso próximo jogo. Não é nosso próximo personagem, ou mundo, ou história… Nós fazemos as coisas de um jeito estranho aqui, coisas que não tem nada a ver com os jogos que fazemos. Mas eu acho que é uma parte do DNA do estúdio, e esperamos que seja algo que as pessoas gostem sobre nós – elas nunca saberão o que vem a seguir!
Ficaram mexidos com o vídeo? Eu com certeza fiquei. Foi uma das poucas vezes que não vi aquela esquisitice de boneca que costuma permanecer até no CG de mais qualidade. O vídeo foi todo renderizado em tempo real em um Playstation 3. Já pensaram? Um jogo em que o gameplay teria a mesma qualidade que as cutscenes, quem sabe um dia?
É uma pena que a protagonista e o tema não serão utilizados, ainda mais um que nunca fica velho, como tramas que giram em volta de robôs, consciência e humanidade.
Serão esses os games do futuro?
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