Salve mestres! Continuando a série de posts que tratam das criaturas que fazem parte do nosso rico folclore, trazemos hoje para sua mesa mais um terror da floresta amazônica, o curupira.
Incompreendido até por ele próprio, o curupira observava do alto de uma mangueira as crianças brincando. Umas correndo atrás das outras. Elas sorriam. Estavam felizes. As espessas sobrancelhas do curupira parecia estarem vivas pelo movimento constantes que faziam. Sua cabeça deitava de um lado para o outro em um movimento incessante tentando acompanhar e entender o motivo de toda aquela alegria. Seus pés eram voltados para trás. Deu uma batida com um dos calcanhares no galho da mangueira para sentir a segurança e logo saltou lá de cima. Rapidamente correu na direção das crianças e capturou a mais bela entre elas. Uma menina de cabelos negros e lisos da tribo dos Raidin. As outras crianças correram desesperadas em busca de ajuda, mas já era tarde. A criança Raidin era corajosa como seus irmãos de tribo e tornou difícil sua captura. O curupira mostrava seus grandes dentes azulados tentando se mostrar amistoso e acalmar a criança, mas não sabia ele que só a assustava ainda mais, desistiu quando percebeu a situação. Correu o mais rápido que pôde até chegar a uma grande e antiga árvore. Já estava apodrecer e tinha uma grande fenda natural no meio do tronco. O curupira deu mais uma olhada para garantir que não havia sido seguido, aliás, sabia que nada acompanhava sua velocidade, mas era desconfiado por natureza. Atirou a criança rudemente para dentro da fenda da árvore e logo depois se pôs a escalar o velho tronco. Ambos pareceram cair por uma eternidade e a criança adormeceu durante a queda suave. Quando acordou estava em um mundo que não conhecia. Outras crianças estavam ali e até reconheceu algumas que estavam desaparecidas, eram da mesma tribo. O lugar parecia ser mágico, cheio de belas luzes, barulho de água corrente e muitos animais. Logo a menina Raidin se acalmou e foi brincar com as outras. Os dentes azulados do curupira puderam ser visto novamente, talvez em uma tentativa de sorrir, e ele sentou-se mais uma vez, agora sobre uma pedra, tentando compreender tanta felicidade naquelas criaturas estranhas, os humanos.
Caipora ou Kilaino, como também são mais conhecidos, esta criatura é rodeada de mistérios e muitas especulações, já que foram poucos que puderam avistá-lo e saírem ilesos da morte quase certa. Curupira é uma criatura solitária e tenta recompensar esse fato fazendo visitas constantes moças desavisadas. É de seu costume raptar crianças, porém seus objetivos são desconhecidos.
DESCRIÇÃO
Cabelos avermelhados, dentes coloridos, variando entre azulados ou avermelhados, corpo totalmente peludo e livre de órgãos genitais. Porém o que é mais incomum e curioso no curupira são seus pés virados para trás. E não se engane que com isso ele seja desajeitado ou tenha dificuldade de locomoção, pelo contrário, o curupira é perigosamente veloz.
CONHECIMENTO DOS CURUPIRAS
Um personagem tem a seguinte informação após um teste de História bem sucedido.
ND 25: Apesar de ser esperto em relação a outras criaturas, o curupira não se deixa levar pela conversa mole. Um teste bem sucedido de Diplomacia CD 30 pode tentar acalma-lo, mas nada indica que ele ficara amistoso com os personagens. É sabido que o curupira adora novelos de lã e pode ser facilmente convencido com isso; o teste de Diplomacia cai para CD 20 caso algum dos personagens tenha consigo um novelo.
CURUPIRA
Extremamente hostil, sempre evite contato direto com esta criatura, apesar de sempre estar sozinho ele ainda é muito perigoso. Geralmente o curupira tem entre 1,20 e 1,50 de altura e sua vasta cabeleira pode ser confundida entre os arbustos.
Tenha um bom “encontro”…
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