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The Road So Far: No Princípio… (Parte 1)

Olá RPGistas, eu sou Natan Tomé, mais conhecido como @NtDream e a partir de hoje estarei participando do blog como colaborador. Como de costume para pessoas que se apresentam, eu...

Olá RPGistas, eu sou Natan Tomé, mais conhecido como @NtDream e a partir de hoje estarei participando do blog como colaborador.
Como de costume para pessoas que se apresentam, eu poderia iniciar uma extensa lista de coisas que sou e não sou, gosto e não gosto e por aí vai. Isto não serviria de muita coisa pois não somos formados por aquilo que dizemos e sim pela forma que agimos, e além disso nós jogadores e mestres somos muita coisa menos previsíveis e comuns, então vou fazer tudo de uma forma diferente. Vou deixar o tempo e o convívio através dos posts delinearem a pessoa que sou, e com isso espero juntar alguns bonus de interação!

Então como começar? Do que falar? Que tal do princípio!
Existe algo no âmago de todo RPGista, aquilo que o move, e que o impulsiona cada vez mais em direção ao seu hobby. Algo que o cativa e assim como a mais poderosa canção de um bardo eficiente, aguça sua curiosidade. E este sentimento teve um começo. Uma Gênese.

Era uma tarde comum, onde eu com meus 8 ou 9 anos estava na casa do meu melhor amigo (aquele tipo que sempre tinha mais brinquedos que vc…) e enquanto ele brigava com a mãe, ou destruia mais um dos brinquedos dele, eu estava no quarto escolhendo algo com que brincar, quando me deparei com uma coisa diferente. Era um livro velho, MUITO velho, que eu infelizmente não lembro mais o nome, mas havia nele algo especial. Havia um robô vermelho ENORME na frente e o livro enaltecia que ali dentro havia uma aventura e você seria o herói! Aquela possibilidade atingiu minha mente como você faz em um jogo de batalha naval: Certeiro!
Eu sempre fui uma criança imaginativa, vivia no mundo da lua quando não estava fazendo qualquer outra atividade (muitas vezes durante), mas acima de tudo, preferia observar a falar e interagir. Algumas pessoas achavam que eu podia até mesmo ser autista (e outras ainda acham). Criava milhares de histórias na minha cabeça, de investigativas até aventuras com magos e dragões, sendo eu mesmo ou muitas vezes outras pessoas, mas sempre vivia outras vidas. Esses eram meus mundos e eu era livre em minha cabeça. A minha insônia ajudava nisso tudo, e como eu era ruim em desenho, não havia como nada daquilo sair dali de dentro!

Aquele foi meu primeiro contato com o RPG, os RPGs de livros-jogos. Era mágico e maravilhoso poder estar no controle de um herói correndo todas aquelas páginas, com escolhas verdadeiramente emocionantes para fazer, e acima de tudo, era um sentimento de paz muito grande saber que mesmo em um outro país qualquer, alguém me entendia, e eu não estava sozinho em minhas loucas aventuras! Esta pessoa escreveu um livro inteiro só pra mostrar uma idéia que martelava em sua mente, mostrou para as outras pessoas e acima de tudo, podia alcançar e emocionar qualquer um com suas aventuras! Era fascinante. e eu queria mais disso.
E não tive. Óbvio que não, eu era uma criança, e estes livros eram bem difíceis de se achar, e depois de algum tempo, me conformei com o fato de que não deveriam haver muitos livros daquele, mas a semente do RPG estava plantada no meu coração e mente, e ela estava crescendo forte e resistente. Dali a alguns anos ela floresceria e seus frutos seriam lembrados por amigos fieis e companheiros de aventuras que assim como eu possuiam algo dentro de si que só poderia ser saciado com uma boa dose de adrenalina ao lançar alguns dados de muitas faces…

Mas estas histórias são assuntos para outras conversas…

E vocês, já pensaram nos elementos que os levaram a amar o RPG?
Eu penso nisto constantemente, e isso me ajuda a manter a chama acesa, o que foi muito importante durante alguns anos em que fui forçado a parar de jogar por alguns motivos…
Comentem aí embaixo porque amam o RPG e como foi o início de suas aventuras, porque nesta história, o herói é vc!

Créditos de Imagem: fat-chubby ( http://bit.ly/GFC8IX )

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Old Dragon é old school!

– Como assim 2d4 bugbear?! #vidademestreedificil Salve mestres! Trago hoje um pouco do RPG que veio para virar nossas cabeças e trazer um pouco daquele saudoso gostinho das antigas aventuras....

– Como assim 2d4 bugbear?!
#vidademestreedificil

Salve mestres! Trago hoje um pouco do RPG que veio para virar nossas cabeças e trazer um pouco
daquele saudoso gostinho das antigas aventuras. Um pouco tarde sim, mas nunca é tarde para
comentar bons assuntos, então fiquem ligados no Old Dragon!

Criado pelos épicos Antônio Sá e Fabiano Neme, o Old Dragon é um RPG diferente dos habituais.
Baseados nos antigos tomos que fizeram à felicidade de uma satisfeita geração, este RPG trata as regras
de forma diferente, ou melhor, até as deixa um pouco de lado. Como eu sempre digo diversão é tudo!
Com o intuito maior de fazer com que o jogo caminhe de forma muito mais criativa, pode-se dizer que a
base do sistema é a improvisação. Mas como assim? Calma. As regras básicas existem para dar
sustentação ao jogo, porém de forma mais aberta para que você tome as medidas necessárias para toda
diversão.

A RESPONSABILIDADE DO MESTRE

Aqui você é peça chave para o andamento do jogo. Todo o poder está em suas mãos! Não fique amarrado a regras e a muito menos aos jogadores advogados delas. O limite aqui é sua imaginação!
Não é por que está escrito em algum lugar que o mestre deve acatar, pois é você quem cria a melhor maneira para as resoluções no final. As situações estarão sempre à disposição para que você resolva da
melhor maneira possível.

OS JOGADORES

De forma aberta os jogadores têm condições de realizarem manobras das mais variadas não se
limitando as ações encontradas nas mesas de hoje. Porém um preço é cobrado. Como todo jogo old
school apesar da responsabilidade maior ser do mestre, o jogador tem que colocar a cuca para pensar. O
detalhe é a tônica das descrições das ações dos jogadores, eles devem ser específicos ao que estão
tentando fazer. A simples rolagem de dados não desvenda enigmas, cada um deve “convencer” sobre
aquilo que está acontecendo naquele momento. “Abro a porta devagar o suficiente para espreitar o que
de há dentro da sala”. Tudo isso é premiado com muito XP no combate em conjunto e individualmente
no roleplay, uma regra que perdura até os dias atuais, ouro e itens mágicos.

VISÃO GERAL

Para mim Old Dragon veio para rivalizar e ficar entre os meus sistemas favoritos me fazendo
relembrar o tempo em que jogávamos RPG sem compromisso, dando boas risadas e espadadas nos
monstros após as aulas. Depois que deixei de ser jogador ainda nos sistemas mais antigos, foi lendo
Old Dragon que bateu a vontade de retornar como paladino na sua montaria sagrada, de preferência um
cavalo de guerra branco, e em punho a minha espada longa vingadora sagrada.

É isso mestres, essa foi uma modesta opinião do que acho sobre Old Dragon e além do mais é graças às
esses corajosos aventureiros que agradeço por me fazer relembrar o passado que aos poucos foi
ficando para trás com o surgimento dos novos sistemas.

Não importa o sistema, jogue RPG e bons dados!


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Introdução ao vampiro não purpurinado

Que a santa Anne Rice perdoe esses vampiros purpurinados de hoje em dia, pois ela que foi a autora que desenvolveu o modelo que entendíamos como vampiro até pouco tempo:...

Vampiro: A Mascara Capa
Que a santa Anne Rice perdoe esses vampiros purpurinados de hoje em dia, pois ela que foi a autora que desenvolveu o modelo que entendíamos como vampiro até pouco tempo: como indivíduos com suas paixões, teorias, sentimentos, defeitos e qualidades, mas emersos em uma realidade onde a sobrevivência através do sangue é um fardo a ser carregado através das décadas, séculos e até milênios. Um drama sim, em alguns momentos, mas na maior parte do tempo uma história de política, guerra, morte, desespero e com muitos elementos góticos que realmente criam uma trama tridimensional.



Em Vampiro a Máscara um RPG feito para o World of Darkness (Mundo das Trevas) você encarnará um vampiro que tem muito mais profundidade e próximo de ser palpável que qualquer outro cenário, jogo ou história foi capaz de reproduzir. Um RPG totalmente inspirado nos livros de Anne Rice.

O que é ser Vampiro em Vampiro a Mascara?

-Mestre, o que eu me tornei?
-Osso, carne e fome, meu neófito. Mas com muito tempo para apreciar novas artes.
Príncipe Toriador Alexander

“Ser vampiro” é uma história com muitas linhas onde você tem grande liberdade para criar personagens como mais gostar. O título do livro “a Mascara” faz referencia a uma das facções, a Camarilla que é principal mantenedora da Mascara, um código de segredo onde os vampiros não devem se revelar para sociedade mortal (mais ou menos como no filme Underwolrd).

O Sabat é o que na trama geral se posiciona como arquirrivais da Camarilla em tudo, desde a própria descrença na Mascara, até nas disputas por territórios para alimentação e domínio político.

Não menos importante que as duas facções anteriores, estão os Independentes que são um emaranhado de outros grupos que não necessariamente estão juntos e são aliados e inimigos de tudo e de todos. Mas foram responsáveis por várias reviravoltas extraordinárias na cronologia geral de Vampiro a Mascara.

Rolando dados

Vampiro a Mascara é um dos muitos livros que tratam de Vampiros no WoD (World of Darkness), mas é o principal. Com ele (e apenas ele) você será capaz de jogar uma partida completa usando vampiros e sua ambientação. Nele você encontrará as disciplinas (os poderes vampíricos) e os principais clãs (grupos de vampiros), além de algumas outras informações legais como antecedentes, vantagens e desvantagens para a criação de personagens.

A ficha de vampiro é divida em 5 partes auto explicativas, sendo a primeira a parte chave para você elaborar seu personagem, pois é nessa parte que você escolherá nome, natureza, comportamento e clã que são os aspectos que formarão a base do seu personagem.

Nome do personagem, bom… não requer explicações.
Natureza representa o que seu personagem é, a forma autoimagem subconsciente do seu personagem. Algo que é tão profundo, que só através de um grande trauma ou durante longos anos, talvez décadas que pode ser alterado.
Comportamento é como seu personagem é aos olhos dos outros, como a persona social se manifesta. Aqui é o aspecto mais raso da personalidade, podendo ser mascarado em uma festa ou disfarçando mesmo.
Clã é o grupo onde seu personagem foi inserido ao se tornar Vampiro, portanto foi onde ele “aprendeu a ser vampiro” e onde você aprendeu seus poderes (disciplinas).

As demais partes da ficha são pontos distribuídos conforme as regras do sistema. Mas o ideal é você pegar o livro para entender isso, pois será uma explicação muito demorada para um post. Mas vale destacar, que cada clã tem um grupo exclusivo de disciplinas o que lembra as classes em D&D (mesmo que remotamente rsrs).

Em breve, informações mais aprofundadas sobre Vampiro: A Mascara.


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Kindle e o RPG

Então pessoal, venho hoje comentar um pouco de um assunto extremamente polêmico no meio rpgístico, os ebooks. Porém vou focar meu posto no que tenho mais experiência e que tenho...

Então pessoal, venho hoje comentar um pouco de um assunto extremamente polêmico no meio rpgístico, os ebooks. Porém vou focar meu posto no que tenho mais experiência e que tenho visto algumas pessoas comentarem no twitter que é o Kindle.

É notável que os rpgistas em sua maioria tem um grande apego pelos livros de papel, ainda mais agora que os mesmo apresentam diagramações interessantes e ilustrações cada vez mais bonitas. De fato o saudoso “cheirinho de novo” é incomparável, mas o formato dos livros tradicionais também trás algumas desvantagens.

Eu sempre fui fã de livros, dos mais diferentes gêneros e formatos, mas me vi em um grande problema quando me mudei para um apartamento minúsculo, onde mal havia espaço para minha então bibliografia da faculdade. O fato é que esse período morando em meu “apertamento” me fez praticar um certo desapego pelos livros em seu formato original e desejar algo mais pratico. Quem aí nunca sofreu em carregar aquela mochila com duzentos quilos de livros e chegar na sessão de jogo e usar apenas um dos milhares de livros que estavam na mochila? Sim, é triste…..

Desde Abril do ano passado eu comprei um Kindle, e ele me propiciou a possibilidade de voltar a ler como já não fazia há algum tempo. O kindle possui uma tela de aproximadamente 7 polegadas, o que o torna extremamente portatil, além de contar com a tecnologia E-ink, uma “tinta eletrônica” que não possui luz própria e simula quase que perfeitamente uma página de papel normal, isso mesmo, sem luz própria, o que torna a experiência de leitura no aparelho muito proxima de um livro tradicional, pois não cansa a vista, como acontece nos tablets, por exemplo..

Mas a proposta do post não é ficar aqui falando as maravilhas do Kindle e sim abordar sua utilidade para os rpgistas. Apesar de ser um grande fã do aparelho, afirmo sem medo de cometer injustiças que o Kindle não é a melhor opção para quem quer abandonar a literatura rpgística tradicional, isso porque o Kindle, via de regra, tem alguns problemas na hora de ler um arquivo em PDF, que é o formato que encontramos na maioria dos livros disponíveis em ebook. O Kindle reduz muito o tamanho das páginas para que todas caibam em uma só página de visualização, o que praticamente impossibilita a leitura da maioria dos PDF’s. Uma solução provisória é alterar a imagem para um formato retrato (deitado), porque nesse formato ele acomoda só meia página original em cada página de visualização, o que possibilita uma leitura razoavelmente boa, porém ainda não ideal. Em termos de Kindle, pelo menos em sua versão normal, essa é a melhor opção para a leitura dos PDF’s.

Outra solução é adquirir o Kindle DX, esta é a versão do mesmo em 10,1 polegadas, aí sim ideal para a leitura de PDF’s. No Kindle DX conseguimos ler livros em formato PDF sem qualquer problema, aí só perdemos o colorido das páginas, já que a E-ink do Kindle ainda não tem tecnologia colorida, então se você é amante de ilustrações, o Kindle definitivamente não é uma boa opção pra você, a menos que compre um livro em preto e branco, caso das séries do antigo World of Darkness.

“Daniel, então você não aconselha a adesão ao PDF?” Muito pelo contrário, eu mesmo só tenho comprado livros em PDF, até porquê já sou acostumado com o esquema do Kindle. Os PDF’s são uma solução excelente, pois possibilitam que você ande com uma biblioteca enorme, sem ter aquela velha dor nas costas, porém basta adequarmos o gadget certo às nossas expectativas. Eu sempre soube que o Kindle tinha essa limitação, e mesmo assim achei que valia à pena (e ainda acho) mesmo para a leitura dos meus livros de RPG, mas há quem vá preferir os Tablets, que comportam um formato PDF mais nativamente e ainda mantendo as características visuais originais.

Minha intenção com esse post é apenas esclarecer a galera que quer começar a entrar nesse mundo de livros digitais, para que não sejam surpreendidos negativamente por um aparelho que é fenomenal, mas pode não servir exatamente para o que estão esperando.

Pretendo pegar alguns tablets para fazer uns testes e futuramente posto minhas impressões de alguns livros postos nesses aparelhos para ajudar alguns de vocês, mas por enquanto é isso, espero ter ajudado em alguma coisa!

abraços à todos e até a proxima!

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Pré-conceito contra GURPS

Hoje estava eu trabalhando, quando um amigo me chama para um grupo de GURPS! Eu que sou entusiasta de sistemas elaborados, aceitei na hora… mas tivemos um grande problema para...

GURPS
Hoje estava eu trabalhando, quando um amigo me chama para um grupo de GURPS! Eu que sou entusiasta de sistemas elaborados, aceitei na hora… mas tivemos um grande problema para arrumar jogadores. Indignado com a situação resolvi escrever um post para vocês entenderem melhor o que é GURPS e para derrubar esse pré-conceito!

Segundo a Wikpedia:

GURPS, sigla que significa Generic Universal Role Playing System (Sistema Genérico e Universal para Jogos de Interpretação), é um sistema de RPG genérico, criado pela Steve Jackson Games em 1986, famoso pela sua flexibilidade, abrangência, versatilidade, dinamismo e detalhismo. Sua primeira tradução para a língua portuguesa foi efetuada pela Devir Livraria em 1991.

Regra para tudo!?

Existe uma lenda que ao se jogar GURPS você tem que rolar dados para fazer tudo… mas honestamente não sei de onde isso saiu. No GURPS as rolagens para coisas absurdas são tão necessárias como em qualquer outro sistema! Ou no D&D não tem regra para escalar garganta de dragão por dentro? Seja como for, a única regra que deveria reger qualquer sistema é o bom senso.
Pensando sobre isso, acho que no GURPS existem sim regras bem detalhadas e isso torna ler o livro todo bem tedioso, mas isso deveria caber apenas ao mestre e 90% delas são opcionais. Então um mestre neurótico por regras vai prejudicar mestrando, não só GURPS, mas qualquer sistema.

Rolando dados!

Em primeiro lugar GURPS usa um sistema muito simples de dados, baseado totalmente em 3D6 (3 dados de 6 lados) para testes e XD6 para danos (um número variado de dados para causar danos). Por exemplo, para fazer alguma coisa eu rolo 3D6 aplico modificadores (caso existam) e comparo com minha perícia com a arma, se o valor for interior ou igual você obteve sucesso. No GURPS o famoso 1 do D&D é tirar três valores 6 nos dados, ou seja, falha crítica. Já o acerto decisivo que vai resulta quase sempre em uma ação bem sucedida é tirar três valores 1 nos dados. De resto a lógica é a mesma que qualquer outro sistema.

Socializando, fazendo mágica e dando porrada!

Em GURPS a semelhança dos demais sistemas existe o confronto de skills, mas o que eu acho mais legal é a possibilidade de você se defender em combate! O combate em si tem as mesmas fazes e a mesma quantidade de rounds que um combate de nível baixo em D&D ou de personagens iniciantes em Storyteller e isso até em “nível” alto no GURPS (“nível” pois a exemplo de Storyteller, GURPS só soma pontos… não tem níveis). Existe também a possibilidade você jogar com super-heróis, mas pessoalmente prefiro o Gurps Fantasy e em Fantasy tem um complexo (mas nem tanto) sistema de magias onde o funcionamento delas é muito parecido com os talentos do D&D… você pega um simples, para liberar um complexo. O sistema de testes sociais é baseado em uma tabela, então apesar de existirem vários modificadores é só deixar o escudo aberto que não terá problemas.

Dano, Vida e proporcionalidade

GURPS é um sistema bem realista, pois um personagem com 100~150 pontos (iniciante), mesmo um focado em combate pode morrer com apenas um golpe, apesar de em média ser necessário 2 ou até 3 golpes. As magias de dano em geral, são arriscadas de serem usadas em combate mas tem grandes possibilidade de matar qualquer um.

Bom é isso galera, espero ter ajudado a desmistificar o GURPS para vocês!

Abração.


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Gamers também podem ser rpgistas

Salve mestres e jogadores! O post de hoje assumirá uma função diferente. Não trago nenhuma estatística, regras caseiras e nem dicas de como levar o jogo, este post em especial...

Salve mestres e jogadores! O post de hoje assumirá uma função diferente. Não trago nenhuma estatística, regras caseiras e nem dicas de como levar o jogo, este post em especial servirá mais como um relato. Para quem me segue no twitter pelo @old_paladin já leu sobre os novos rpgistas que fazem parte da minha mesa presencial.
Nesse ano de 2012 resolvi ampliar a mesa e até criar outras. Não que os jogadores antigos não sirvam mais ou que o jogo esteja chato, mas por achar que mais pessoas poderiam participar das nossas sessões de RPG. Já vou para o terceiro ano morando em Tibau do Sul-RN e uma das coisas que fiz primeiro foi montar uma mesa, pois não poderia ficar sem jogar por muito tempo e nem ter que viajar 100 km para poder jogar com os amigos da minha cidade natal, Natal-RN.

O primeiro passo

Depois da primeira mesa formada e já bem introduzida no jogo, manjando de interpretação, por dentro das regras e já investindo na compra de material, decidi então partir para o projeto de novos jogadores, e como fazer isso?

Além do RPG meus jogadores têm outros assuntos incomuns e não pude deixar de notar nas conversas nos intervalos para ir ao banheiro ou para um lanchinho o assunto eram games. Jogos variados, mas a maioria levando sempre para a base do RPG, como WoW, Diablo entre outros. Deixei que a conversa desenvolvesse em algumas sessões menos demoradas e fui aos poucos me inteirando do assunto. Também gosto de games, mas não como eles.

O tema sobre novos jogadores na nossa mesa os animou, eles até tentaram trazer amigos para a mesa, mas não tiveram sucesso. Foi então que a luzinha acendeu e surgiu a ideia: tragam os gamers com quem vocês jogam! A minha ideia não foi muito animadora no começo. “Acho que eles não vêm”, “É, eles só pensam em upar” (acho que escreve assim). Então o próximo passo era que teríamos que encontrar uma forma para chamar atenção desses gamers.

Pondo o plano em prática

A interpretação é o fator fundamental do RPG como o nome já diz e foi isso que usei para atrair a atenção deles para nossa mesa.

Imaginem, vocês serão heróis e um lugar desolado, governado por magos malignos que querem o domínio sobre todas as raças! Vocês vão agir, falar e lutar por eles! Podem ser guerreiros, magos, clérigos, paladinos ou que quiserem ser…

Jamais esquecerei a cena de um deles estar com a boca aberta enquanto eu falava das possiblidades que os games não davam a eles. Na mesa eles seriam quem e como quisessem ser. Após esse primeiro momento já com os gritos de “eu sou o mago!” e o “o líder serei eu!”, atendi aos seus desejos.

Usando o conhecimento que eles traziam do MMOPRG, eu possibilitei que eles comparassem os jogos para que me dissessem com era no PC e como achariam o que era RPG por já terem ouvido falar um pouco sobre o assunto. Então recebi algumas informações de como eles jogavam no PC. Usei as informações para tornar o sistema mais fácil de compreender, como atributos, pontos de vida, uso da magia e assim por diante.

Regras são necessárias, porém a diversão é tudo!

Deixando as regras um pouco de lado, permiti que fizessem seus personagens da forma que queriam e por sorte, ou não, fizeram personagens diferentes, aliás, seus personagens já estavam praticamente prontos, pois já vinham com nomes e características físicas do MMORPG. Nessa etapa algo que chamou bastante atenção deles foi à parte da história de cada um.

Esse horizonte imenso de possibilidades abriu as suas mentes para como os personagens seriam e sem ter que falar muito sobre o assunto eles fizeram questão de cumprir rigorosamente como “manda o figurino”, porém sempre os deixando a vontade.

Com os personagens prontos, partimos para aventura! A primeira sessão foi muita boa e todos se divertiram com suas interpretações. Puxei pelo role play falando da possibilidade de poder falar como quiser, trejeitos e tudo mais que compunha cada personagem. Boas gargalhadas foram dadas em alguns momentos e acho que consegui passar a ideia da aventura e do heroísmo.

Mais um passo à frente

As regras foram sendo introduzidas aos poucos e sempre às deixei em segundo plano, pois além de ser um novo tipo de jogo e por eu ser um estranho, não fui rigoroso com eles. Porém com o passar da sessão eles começaram a avançar com as regras e as duvidas foram surgindo com determinadas manobras, mais especificamente querendo saber o que era ou não possível no jogo. Foi então que passamos para as fichas e como tudo corria na mesa. No principio causou um pouco de confusão e a comparação com os games eram inevitáveis, porem sempre surgia algo que eles já conheciam ou que haviam ouvido falar e assim a medida do tempo ficou mais a compreensão do RPG.

Atualmente todos meus jogadores são gamers e conseguem lidar muito bem essa situação achando hora para tudo, pois se amarram muito no hobby achando pontos claros que ligam um ao outro. Espero que tenha curtido este breve relato e comentem o que acharam sobre tudo.

Bons dados!


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