RPG Arquivo

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Quando mudar tendência no D&D?

Boa noite galera. No Storytelling existe um sistema fenomenal para medir o “nível de bondade/ maldade” dos personagens. Algo que fica limitado às tendências no Dungeons & dragons, fato que não gosto. Ou o personagem é bondoso, ordeiro, maligno, caótico… limita-se muito e a passagem entre uma e outra não acontece de forma clara.

Ora, falemos um pouco sobre a forma de um cara maligno mudar suas atitudes e tornar-se bondoso. Bem como o grande cavaleiro virtuoso tombar para o lado Negro da Força.

Pegando o Storytelling como base existem testes. O nível de Moralidade limita “quanta maldade” um personagem é capaz de fazer até cair (ou não) para um nivel inferior. Como podemos trazer isto para o d&d? Talvez enumerando as tendências de 1 a 9 (Leal e Bom, Neutro e Bom, Caótico e Bom, Leal e Neutro, Neutro, Caótico e Neutro, Neutro e Mal, Leal e Mau e Caótico e Mal) e a cada vez que um personagem de tendência boa fizesse um ato maligno, ele deve ser bem sucedido num teste de Vontade CD = 15 + a diferença na escala.

Difícil? vamos lá.

1. Leal e Bom, 2 Neutro e Bom, 3 Caóticom e bom… e por aí vai. Assim, um personagem Caótico e Neutro que faça um ato que confere a um personagem Neutro e Mal, por exemplo, ele teria que ser bem sucedido num teste CD 16 (um caminho de sua tendência).

Mas e se fizerem diversos atos malignos, diversas vezes o tempo inteiro? Aumente a dificuldade em +1 a cada vez que o ato for realizado, de uma forma ou de outra ele acabará decaindo um patamar na tendência.

No Storytelling, mais uma vez sai ganhando no quesito interpretação, o personagem é capaz de adquirir uma perturbação. Como isto pode ser aplicado ao d&d? Penalidades. A cada vez que o personagem sofrer uma queda, poderá também receber penalidades de -2 em todos os testes de ataque, dano, resistências, perícias. É para atrapalhar mesmo.

Experimentem, pode dar um gostinho mais realístico aos seus jogos. Caso queiram jogar sem medo de ser feliz, desprezem estas regrinhas e saiam por aí matando todo mundo. É apenas uma regra caseira de modo a proporcionar maior verocidade às coisas.

Resumo: Agiu contra a tendência, deve ser bem sucedido num teste de Vontade CD = 15 + diferença entre a tendência atual à qual agiu (+1 na CD a cada vez que o fizer consecutivamente).


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O que andou rolando em 2012

Sim, também rolaram dados, alias rolaram muitos dados…já falei onde os dados rolaram? Não, não só sobre a mesa, mas sobre diversas delas, nos mais diversos cantos deste pais, em grupos de amigos, em diversos (nem me atrevo a começar a listar) eventos infelizmente não em um que todos esperavam e até mesmo na internet. Como já falei no Taverna Cast, o RPG brasileiro esta melhor difundido e definitivamente descentralizado, o que é excelente!

O que mais andou rolando foi um ano cheio de polemicas, sobre a morte do RPG meu familiar zumbi mesmo foram umas quantas doses e nem valem mais o tecido morto de meus dedos gastos com o tópico. Tivemos 50k da Retropunk no Savage World lero lero. Tivemos lançamentos como Savage World que já comentei (já falei de Savage World?), assim como temos lançamentos de Dust DevilsBlood and Honor e duas novas aventuras para Old Dragon pela Redbox, tivemos Cachorros Samurais pela House Rules, sem falar em One Ring sendo anunciado pela Devircerto, fiquei sem folego aqui.

Com toda certeza ano que vêm vai ser mais um ano de excelentes surpresas, pois há a expectativa de diversos lançamentos, tanto de RPG quanto de tabuleiros. Como podem ver, há bons motivos para muita gente estar dizendo que 2012 foi O ANO DO RPG!!!

E ai você perguntando, porque esse post biruta deste demente. Pois bem, este é meu ultimo post do ano. Comecei o ano preocupado com o fim do grupo onde eu estava, fui abraçado pelo pessoal da equipe do RPG Pará que me abriu um puta espaço para poder escrever e também aqui com a quipe do SNPT1. Mas alem disso eu quero agradecer vocês que nos leem por tudo, sem vocês não somos nada. Espero que em 360 dias mais ou menos quando eu estiver falando sobre 2013 eu possa dizer “este sim foi o ano do RPG” e que todos vocês possam concordar, pois espero que tenhamos ainda mais RPG lançados e jogados!

 

Uma feliz transição de ano via calendário gregoriano para vocês todos!

 


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Review final de The Walking Dead: The Game


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Bem thurma, vocês podem estar se perguntando (ou não) “ué, mas você já não fez um review do jogo?”. É verdade, mas quando produzi o artigo (que pode ser visto aqui) existiam apenas os dois primeiros capítulos. Agora vou falar do que achei acerca do jogo todo. A saber:

Jogabilidade

O jogo é na maioria do seu tempo “point and click”, com apenas algumas cenas com mais interação. Acredito que apesar de ser um método de certa forma ultrapassado de jogar, de ter deixado o controle ruim e cameras em péssimos spots, acho que se encaixou bem com a proposta do jogo. Contudo acho que limitou um pouco a forma de interação e uma hora ou outra você vai acertar o que tem que fazer. Ou seja: sem muitas surpresas aí.

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Gráficos

A opinião não mudou desde meu último post: Dizer que era para “imitar traço da revista”é historinha pra boi dormir. Eu sinceramente não curto esse traço mas não a ponto de estragar o jogo. Com o tempo se acostuma.

Enredo

Bem, se esse jogo ganhou o “game of the year” sem dúvidas é pela sua história. Ela é muito bonita, digna de um roteiro de the walking dead e pra mim toda a graça desse jogo está nessa parte.  Não vou ficar explicando muito pois vou me empolgar e fazer um spoiler feio, mas na boa? se você curte uma boa história, nem pense duas vezes. Jogue!

E falando em spoiler….

***Spoiler moderado***

Esse papo de que “suas ações influenciam na história” é mais balela que o papo do gráfico. Você vai ver ao longo do jogo que independente do que você escolher, aquilo vai acontecer de um meio ou de outro pois diferente da proposta do Heavy Rain (que o jogo tenta te vender), ele só tem um final -praticamente- possível. 

É isso aí, salvar uma pessoa o outra não vai mudar em nada o final do jogo. Então seja feliz e faça o que tiver afim.

***Fim do spoiler***

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Personagens

Os “npcs” do jogo são muito bem construídos. Você vai se espantar com alguns, odiar outros e até mesmo amá-los. Como na série de tv e na hq, o jogo vai ser praticamente sua interação com eles e com suas histórias. E como na série existirá muita tramóia entre eles.

Conclusão

d20-17É um jogo curto, com controles e câmeras confusos,  gráfico podrinho, tenta vender uma coisa que não é - Heavy Rain – mas a história é tão boa que te prende e pode te fazer até chorar. Eu curti pracas. Eu aconselho e dou nota 17 para ele.



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Ideias para Criação de monstros

TiamatApesar da infinidade de livros sobre monstros que existem de D&D( Manual dos Monstros1, 2 e 3; Manual dos Planos, etc.) é impossível abranger todos os monstros possíveis. O mestre precisa criar a maioria dos monstros e esta dica é exatamente para quem precisa disso.

Dependendo da ambientação de sua campanha/aventura, você facilmente irá encontrar suplementos que indiquem. Mas, se sua campanha for ambientada, por exemplo, na China Medieval ou no Oriente Médio, será quase impossível para encontrar algum monstro que seus jogadores possam enfrentar. Não é muito difícil criar monstros. Um goblin ninja, por exemplo, poderia ser um goblin fundeiro ou lâmina negra com armas diferentes, e talvez pequenas mudanças nas defesas e PVs.

Alguns monstros são mais difíceis. Um yuan-ti do deserto seria uma boa opção, mas, segundo o livro dos monstros, eles parecem os maias ou astecas, vivendo em climas tropicais. Suas armas, defesas, PVs e perícias deveriam ser mudadas, e talvez algumas habilidades deveriam ser adicionadas.

Outros monstros são ainda mais difíceis de serem criados. Monstros que não estão nos livros, por exemplo,um dragão chinês ou uma toupeira gigante alienígena seriam criados do nada ( se bem que eu acho o Bullete uma toupeira gigante…). As habilidades podem até ser “roubadas” de outros monstros, mas a aparência, PVs, defesas, perícias e etc. seriam únicos. Os sopros de um dragão chinês, por exemplo, seriam ataques que saem do chão, tempestades que se formam sobre os inimigos entre outros.

Não estou me estendendo muito porque logo estaremos falando sobre alguns “bixos escrotos” em nosso próximo TavernaCast, mas é isso podemos usar características de outros monstros se quisermos criar um ou simplesmente adaptar algum que já exista.


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Cancelada a edição brasileira de L5R!

Pois é gurizada venho dizer a vocês que o projeto brasileiro de tradução do Legend of Five Rings (L5R) foi cancelado e a Editora Oráculo tem suas portas fechadas.

Infelizmente não vai ser dessa vez que teremos o L5R em terra brasilis, mesmo com toda movimentação para o financiamento coletivo do projeto não foi o suficiente nem para idealização do projeto assim com ao que parece salvar a editora.

Abaixo você pode ler as palavras de Claudio Diniz:

“Eu Claudio Muniz acredito que um projeto como L5R precise de um tratamento melhor, por razoes internas a Oráculo editora vai deixar de existir, nos dando tempo de fazer um trabalho melhor com L5R. Uma equipe mais profissionalizado avaliará a possibilidade de em um futuro a médio prazo retomar o projeto do L5R impresso, no entanto, ainda estará em pauta a publicação em PDF entre Brasil e Portugal (ainda em avaliação).

A estatueta possivelmente estará disponível, nossa equipe providenciará.

Assim, como o projeto começou errado, indo do texto, vídeo e premiações. Estamos suspendendo o projeto até ter algo a altura de um título como este. Nosso forte são os romances, nos quais estamos indo muito bem obrigado e trabalho de estúdio.
Agradeço aos colaboradores e aos trolls que, sem eles eu não teria me divertido.”

Então é isso o sonho acabou já diria o padeiro para Ronaldo Fenômeno.


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Cenários históricos, como adaptar: Revolução Francesa 1 (1 de 4)

E aí, jovens? Tudo bem?

Uma coisa que sempre rolava discussão nas mesas que joguei, era o mestre querer ambientar o jogo durante um momento histórico específico e acabar fazer tudo errado. Senhores(as), sou dessas fanáticas por história e sempre, sempre via uma bando de erros grotescos, e aí vocês sabem… O mestre não gostava, dizia que a narração era dele e pronto!

Com intuito de ajudar nessas adaptações, ou até mesmo, aumentar o número de ideias para narração, vim dividir com vocês meu conhecimento sobre História. Claro que com as devidas adaptações, exemplos de sistemas, tramas, armas, vilões e etc.
Inicialmente, será um mês com postagem toda terça focado em uma parte da História.

E a desse mês será (música de suspense no fundo). REVOLUÇÃO FRANCESA! (som de fogos de artifícios e lâminas de guilhotina caindo).

 

Claro que vou justificar! A R.F foi um dos períodos em que se mais teve babado, grita e confusão. Um mestre atento, saca logo de cara as mil tramas que podem surgir no meio às centenas de golpes que elevaram Napoleão Bonaparte ao poder.

- Nathália, você tá aí… Falando dessa Revolução e tal, mas eu não suportava a aula de História e dormia mesmo! O que foi esse treco aí?

- Caro desatento, não me esquecerei disso, mas vamos lá. A Revolução Francesa foi quando o povo e a burguesia tava puta pra caralho com o regime monárquico,com o clero e os nobres e saíram metendo o pau na porra toda. Isso é o básico, claro. Não vou dar aqui uma aula épica, mas só ajudar.

Esses conflitos clero e nobreza X povo e burguesia, dá uma gama enorme de histórias. Eu prometo!

Por hoje é só, pessoal!

E na semana que vem… Vamos falar do que todo mundo quer saber: “Às armas cidadãos!”

 


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