CONTEÚDO PRINCIPAL
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Dentro da Dungeon #3 – Poucos jogadores na mesa

Adicionando PDM´s no seu grupo

Este artigo traz um tema que deve ser a grande dificuldade da maioria dos DM´s, a escassez de jogadores. Como jogar uma boa aventura com poucos jogadores? Como impor todos os perigos para um ou dois jogadores? Será que eles resistirão sempre que desafiados? Um grupo de dois?!

Que a vida de mestre não é fácil todos já estão cansados de saber, mas sempre há um jogador que deseja entrar nessa vida difícil. Com o passar dos anos dessa dolorosa vida já tive alguns grupos bons e ruins, duradouros e passageiros, enormes, tendo que dividir os jogadores, ou pequenos.

Geralmente os grupos que participei sempre tiveram mais de três jogadores, quatro ou cinco, porém ultimamente estamos jogando em três, contando comigo. Tive que aprender muito e torrar alguns neurônios para narrar uma aventura legal para poucos jogadores. No inicio usei como um teste e não sabia se iria durar muito, pois eram iniciantes, desconhecidos em uma cidade nova, mas estava sem jogar a muito tempo e arrisquei tudo neles!

Começando o jogo

Deixei todos os dois bem à vontade para criarem os personagens como quisessem, exceto pela raça, exigi que fossem humanos para que as coisas não fossem para outros lados. Depois fomos para a primeira aventura, uma aventura básica mais apresentando o cenário onde ocorreria o jogo do que propriamente jogando. Apresentei uma cidade, PDM´s e aos poucos eles foram ficando familiarizados.
O segundo passo foi o mais importante: como os personagens reagiriam dentro de uma dungeon! A expectativa foi grande, pois como o grupo era pequeno algumas fragilidades ficariam evidentes dentro da dungeon. Não tínhamos um clérigo e nem um ladino, que pra mim são essenciais lá dentro, mas só a partir daí que pude realmente tomar uma posição já que agora sabia do que realmente eles estavam precisando, então entrei em ação!
Aos trancos e barrancos encerramos a primeira e exigente aventura, eles adoraram e começaram a fazer projeções para os personagens, então entrou em jogo o mestre.

Introduzindo Aliados

A partir do momento que você, DM, sabe o que seu grupo de aventureiros está precisando, então é hora de meter a mão na massa. Basicamente você deve apresentar os PDM´s aos novos companheiros e para isso, no meu ponto de vista, existem duas formas de ser feitos:

1 – Laços – criar uma proximidade por meio de uma aventura ou de algum tipo de encrenca que os jogadores devem enfrentar é a forma ideal para que esse grupo crie uma liga e se transforme em algo consistente, ou seja, um ladino conhecedor da cidade ou um druida íntimo de uma floresta que venha a salvar de qualquer forma os seus jogadores. O contrário também funciona, no caso do bárbaro que após ser salvo tem uma divida de sangue com determinado jogador ou com todo o grupo.

2 – Desde o começo – simplesmente começam todos juntos inserindo o mesmo como fazendo parte do background de um dos jogadores. Podendo ser um conhecido distante sem laços ou que por admiração ou até mesmo com objetivos incomuns.

Companheiros Animais/ Criaturas

Caso não queira mais um jogador com vontade “própria” em sua mesa, use um que participa principalmente nas horas de maior necessidade da aventura. Se houver entre os jogadores algum que possa ter um aliado animal seria de grande valia, e que também não exigiria no DM uma participação com vozes e vontades. Uma criatura com ações mais efetivas em combate e participativa fora dele, podendo encontrar armadilha, farejar, escalar, voar e tudo mais que fosse possível para incrementar a sua mesa.

Conjurações

Um item mágico maravilhoso também viria a calhar, um tipo de fera irracional que cumprisse as ordens de seu amo sem pestanejar, invocada nas horas de aflição, gerando até um background para saber das suas origens e com ele ganchos para novas aventuras. Um mago poderoso que teve sua fera afanada por algum rufião e que agora quer recuperar a todo custo o item “recompensando” qualquer um que dê informações sobre o paradeiro e pondo a prêmio a cabeça do insolente ladrão.

Pontos Negativos

A inserção de novos PDM´s dentro do seu grupo pode gerar ciúmes, caso ele siga algum dos jogadores ou penda para o lado de algum deles, até mesmo na divisão do XP, recompensas e nos atos heroicos que ele venha participar.

Outro ponto importante é tomar cuidado com a quantidade de PDM’s, pois rechear o grupo com eles vai complicar muito o seu trabalho, principalmente nas cenas de interpretação em que você terá de interagir consigo mesmo.

O maior cuidado é não tirar o brilho dos seus jogadores com um PDM sortudo e que resolve tudo!

Então é isso! Não deixem de jogar RPG por motivos tolos, se o grupo não estiver completo, complete você mesmo.

Bons dados!

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Isso é um Toreador!!!

Galera, sabe quando você vai montar um Toreador em Vampire e não consegue ter aquela inspiração do que realmente seria um Vampiro com um talento único?? Então, parece que lá pelos lados do leste europeu tem um alguém pedindo para ser abraçado! Sério, assistam esse vídeo até o final, a arte dessa menina é SENSACIONAL!!! Agora eu sei quem são as proles dos Toreador…


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Usando a corte em seus jogos

Castelos são figurinhas carimbadas em 11 entre 10 aventuras medievais, mas você já parou pra pensar o quão complexa pode ser a corte?

Inúmeras vezes me peguei dando descrições e descrições de castelos magnânimos, com muralhas intransponíveis, torres que tudo viam e centenas de aposentos para os mais diversos fins, porém sempre tive uma certa dificuldade em utilizar, de fato, meus castelos. Embora por fora fossem verdadeiros colossos, seu interior sempre ficava meio pobre, sempre se limitando à sala do trono, salas de jantar, calabouços, salas de tesouro, quartos e corredores.

Mais dificil ainda do que bolar a arquitetura do castelo era povoá-lo. Via de regra era sempre a mesma galerinha, o Rei, a Rainha, alguns conselheiros, guardinhas, e vez ou outra o bobo-da-corte. Recentemente andei assistindo ao seriado The Tudors e me atentei para o quão interessante pode ser uma corte minimamente trabalhada. Então resolvi utilizar algumas idéias para criarmos uma corte que possa render algumas boas horas de jogo na sua mesa.


Membros

Era costume que muitos nobres, os convidados pelo Rei para integrar sua corte, vivessem no castelo. Eles se alojavam em um dos trocentos aposentos do castelo e por lá perambulavam tentando defender seus interesses, que muitas vezes envolviam fazer de suas filhas amantes do Rei, uma boa forma de enriquecer e ganhar posses. Outra forma de se integrar à corte era através de um convite que a Rainha fazia à algumas damas, normalmente já de família nobre, para que vivessem no castelo como suas damas de companhia, essas também fortes candidatas à amantes do Rei! Servir à Rainha era uma grande honra e uma boa maneira de conseguir um bom casamento, visto que a própria apresentação das novas damas já era um pequeno evento por si só.

Os Camareiros do Rei também tinham sua importância, jovens que cuidavam dos mais diversos assuntos, desde arrumar suas coisas para viagens até levar presentes em seu nome à Rainha. E quando o rei não aguentava mais seus bajuladores o que ele fazia? Chamava o Bobo-da-corte, alguém que simplesmente tinha liberdade para lhe falar sobre qualquer assunto, por mais que pudesse ser ofensivo à Sua Majestade. O Músico Real era outra figurinha carimbada no entretenimento da realeza, bem como o Provador Real, aquele que tinha a dura missão de correr o risco de morrer envenenado no lugar do seu Rei.

Pra fechar temos dois bem interessantes, o Guardião do Selo Real e o Embaixador, o primeiro era uma espécie de administrador público à serviço do Rei. Era ele o responsável por coordenar toda a coleta de taxas, conservação e aumento da riqueza real e era a voz de maior influencia junto ao Rei no castelo. Passemos, por ultimo, aos Embaixadores. Não é tão raro assim utilizarmos emissários e representantes para levar e trazer informações entre os reinos, porém a sacada interessante aqui é que na corte haviam embaixadores de todos os principais reinos e não somente dos reinos aliados. Em uma corte o Rei mantinha Embaixadores de todos os reinos com os quais mantivesse relações, fossem elas amistosas ou não, e era com eles que o Rei negociava alianças, tréguas, dotes e coisas do tipo.

A dinâmica da corte

ok, já temos algumas “figuras” na corte, mas como eles podem interagir e gerar bons plots de história?

- Uma boa forma de influenciar ou ter informações sobre o rei era estar proximo de seu principal conselheiro, o Guardião do Selo Real. Mais comum ainda do que estar proximo ao Guardião era querer tomar seu lugar, então da pra perceber que artimanhas e tramas envolvendo ele e os nobres não eram poucas. Entre os que pretendiam se aproximar era comum se oferecer para cumprir demandas delegadas pelo rei ao Guardião e entre os que cobiçavam seu lugar, sabotar tais missões com sucesso era um deleite.

- Imaginem uma jovem nobre que acaba de ser escolhida pelo rei para ser sua companheira. Agora imagine uma outra família que também teve sua filha entre as cobiçadas pelo rei, porém esta fora rejeitada. Agora, e se a família da jovem rejeitada tentasse manchar a imagem da escolhida, na tentativa de fazer o rei desistir de sua escolha?

- Vale lembrar que na época medieval os almoços e reuniões que envolvessem o Rei, a Rainha e até mesmo os nobres era acompanhada de perto por um monte de “papagaios de pirata” de todos os tipos, damas de companhia, camareiro, serviçais, entre outros. Imaginem quantas informações obscuras ele tinham acesso, mesmo sem querer?!

- Ainda nesse plot de casamento real, imagine que o Rei quer se casar novamente e manda dois nobres rivais escolherem cada um uma esposa. E o que escolher a melhor esposa seria agraciado com títulos e posses. E se uma dessas escolhidas for amiga de algum dos jogadores e o nobre rival quiser eliminá-la ou prejudicá-la?

- Um nobre oferece um banquete ao seu Rei, e durante os preparativos o banquete é suspenso pois o Provador Real morre ao provar da comida. O Rei manda prender seu anfitrião por alta traição, mas a criadagem do tal nobre afirma que foi um dos criados quem envenenou o Provador, pois recebeu dinheiro de um nobre rival. Eles estão falando a verdade? Estão só tentando proteger seu lorde? Quem sabe…

- E pra fechar tomemos o clássico Rei mimado e que não aceita ter seus desejos negados quando tem uma oferta de aliança negada por um outro Rei. Certamente teremos nobres que irão apoiar uma guerra contra esse Rei e outros que vão defender a paz, mas sem querer ofender seu Rei e sua nação.

Essas são apenas algumas idéias de ganchos envolvendo a corte. Tome a liberdade de criar as mais estranhas manias para seus Reis e os mais ganasiosos anseios para seus nobres, pois assim terá muitas histórias sem precisar nem sair do seu reino!

Então é isso, vamos povoar nossos castelos!


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Dentro da Dungeon #2 – Desafios nos primeiros níveis

Adaptando encontros.

O artigo desta semana propõe proporcionar a grupos menores e/ ou de níveis inferiores a não se depararem apenas com o básico da peleja enfrentando orcs, bandidos ou goblins, mas sim conhecerem desde o inicio os verdadeiros perigos que infernizam os cenários.

Todo grupo de aventureiros, obrigatoriamente, deve conhecer as criaturas mais “frágeis” do universo de campanha, porém algumas mesas não chegam tão longe para poderem enfrentar algo realmente perigoso. Após várias sessões de RPG muitos mestres experientes, alguns entediados, preferem começar suas campanhas em um nível elevado com personagens poderosos pulando e deixando os níveis inferiores para trás. Mas o que, em minha opinião, é muito mais excitante são exatamente os níveis onde os personagens estão em formação e pouco se arriscando buscam um espaço entre as lendas locais. Adicionando mais um pouco de perigo a essa excitante experiência em busca de XP as primeiras aventuras podem torna-se inesquecíveis por mais que sejam apenas jogadas em eventos ou rapidamente em outras ocasiões.

O assustador Minotauro

Lembro-me bem da emoção que tivemos em uma das minhas aventuras de AD&D, ainda no tempo do colegial, mestrada pelo incrível mestre Eric, ao enfrentarmos um minotauro! O grupo era grande e bem mesclado entre as classes, nos dando assim disposição de encarar qualquer monstro que viesse pela frente até conhecermos o poder do infalível minotauro. Não foi uma tentativa de frear o ímpeto do nosso grupo, mas sim a coragem de sair da mesmice dos níveis iniciais e, apesar do triste fim dessa história, foi um dos melhores combates que participei.

Ultimamente estive tentando criar um desafio a altura da sede dos jogadores por algo realmente grande depois de exterminar uma tribo orc inteira. O primeiro passo foi colocar um único monstro de gigantescas proporções, uma espécie de verme gigante, e como fazer isso?

Em um grupo pequeno de nível baixo fiz com que os PJ´s o enfrentassem aos poucos. No inicio o seu tamanho foi um problema, mas logo solucionado com uma rede de túneis, então seu tamanho tornou-se um aliado, impedindo a criatura de entrar em locais onde não cabia. Enfrentando primeiramente os parasitas que viviam ao seu redor, os PJ´s chegaram à sua cabeça depois de praticamente escalá-lo com desafios de perícias. Exatamente! Na 4e temos claramente a chance de não usar apenas Defesas para derrubar um inimigo, pois tão importante quanto zerar seus pontos de vida os PJ´s tiveram que conhecer, aproximar, escalar, resistir e tudo que se pôde usar para chegar aos pontos vitais da criatura que foi vencida, não destruída, pois assim esses personagens estariam “aptos” a enfrentar qualquer desafio.

O desfecho na primeira vez aplicada foi bem interessante, fazendo sentir saudades daquele encontro do minotauro. Em outra oportunidade e em um grupo diferente não foi bem assim, pois todos se deram muito mal. A partir dai entra a habilidade do mestre em guiar estas situações.

Bons dados!

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Game of Thrones o RPG

The Game of Thrones RPG
Hoje meu coração deu até tilt quando vi essa notícia! Depois do anuncio e das imagens da segunda temporada de Game of Thornes um notícia maravilhosa surgiu: O lançamento do RPG do Game of Thrones!

O trailer dá informações obvias e algumas boas novas! Como a possibilidade de se jogar com personagens diferentes em tramas paralelas, algo que me fez lembrar de Dragon Age. O gráfico está simples, mas o game promete muito! Segundo o site da Cyanide o lançamento será em “Q1″ (primeiro quadrimestre de 2012), mas ela não fornece uma data oficial. O site Omelete anunciou que seria em 6 de março de 2012, mas o quanto antes sair melhor.

O site oficial do jogo já disponibiliza algumas “quests” que são perguntas que ao você responder corretamente ganha acesso a Wallpaper, vááários vídeos, screenshots do game e uma sacada de marketing bem legal onde eles vão liberar novas informações conforme houverem “likes” na pagina.

“The of Thrones” o RPG, será lançado para Playstation 3, Xbox 360 e PC, já deixem uma graninha reservada que essa produtora não tem tradição de ser generosa não.

Segue trailer oficial:



Tradução dos textos que aparecem no vídeo:

  • Um RPG baseado no bestseller “Um som de gelo e fogo”
  • Um história nova, escrita em conjunto com George R.R. Martin
  • Explore o reino de Westeros
  • Jogue com personagens diferentes e viva histórias paralelas
  • Frustre a trama que ameça o reino
  • O inverno está vindo!
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Druidas na Disney

Sabe quando você está assistindo ao Rei Leão e tem aquela estranha sensação de que alguns personagens, mesmo que animais, tem um carisma quase humano? Então, com a ajuda da @Claralizze nós descobrimos o porquê. Na verdade Mufasa e Scar eram druidas, que estavam em suas formas animais, e se usavam de suas magias para se comunicar e influenciar os demais animais das florestas e savanas. Agora podemos ver como eles realmente eram em suas formas humanas!


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