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Coluna do Homem Percevejo – 21/01/2013

Olá povo e pova, como vocês já devem ter percebido, a coluna do Homem Percevejo mudou para as segundas-feiras agora. Sem mais delongas, vamos a ela:

Tema em pauta: Entendendo a mente dos vilões
Vilão especialmente convidado: Lex Luthor

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Para fazer um resumo do que se passa na mente de Lex, basta você ler a revista “Lex Luthor – Man of Steel“. Que o Lex é o vilão mais inteligente e um dos mais ambiciosos, isso não é preciso nem comentar. A grande motivação dele contra o Superman é que é o “x da questão” aqui. Segundo ele, hoje o Superman é o herói da Terra, aquele que salva as pessoas, que não deixa que nada aconteça com elas, fazendo uso de todos os seus super-poderes. Mas, e se por acaso, o Superman começa a enxergar que o ser humano é egoísta, o ser humano promove guerras, violência, rouba, mata etc. Ou seja, e se o ser humano perde a fé na humanidade, quem vai pará-lo de um extermínio em massa?

Há de se convir que Lex, de fato, tem um ponto de vista da situação. Nós sabemos que não aconteceria, pois o lado humano do Superman ficou muito forte devido a excelente criação de Martha e Jonathan Kent, então ele defende a humanidade por acreditar que dentro de cada um existe uma bondade igual a de seus pais. Mas como Lex não sabe que ele e Clark são a mesma pessoa, então ele busca explicações baseado no que ele vê, e usando a lógica ele chegou a esta dedução. Uma dedução que, se pararmos para pensar, é típica do ser humano, de confiar desconfiando. De querer ter o controle sobre a situação. E, mais ainda, de invejar o que o outro faz melhor que você. Por ser tão ganancioso e querer ter o controle sobre todos, é preferível impedir aquela pessoa de fazer o bem ao invés de aceitar alguém com mais poder do que você. Isso é a cara do ser humano.

Em resumo, Lex, apesar de ultra-inteligente, é um ser humano, com todos os defeitos de ganância, inveja e necessidade de ter o controle da situação. E você, qual sua opinião sobre Lex Luthor?

Hollywood em foco: Falando no universo Superman, David Goyer, roteirista do filme “Man of Steel” mostrou uma grande empolgação ao falar sobre o filme para o Access Hollywood, confira:
“Eu acredito que seja o tipo de filme que o mundo precisa neste momento. Eu nunca imaginei que faria um filme do Superman. Ele é mais difícil de trabalhar. É muito mais fácil fazer um filme de herói sombrio, que não tem super-poderes, como o Batman. Mal posso esperar para que as pessoas assistam ao filme.”
Wolverine-Imortal-poster-615x903Saiu também um cartaz do próximo filme do Wolverine, entitulado “Wolverine – Imortal“, como podem ver ao lado. É outro filme que aguardo com bastante expectativa, especialmente para que seja melhor que o anterior, que achei incrivelmente chato.

Saindo de um X-Men para outro, James McAvoy (o Prof. Xavier em “X-Men: First Class“) disse que gostaria de viver o Gandalf em “O Silmarillion“. Seria legal ver Gandalf jovem nas telas, porém, os direitos do livro são do filho de Tolkien, que já falou que enquanto ele tiver vivo não libera os direitos, devido a história do livro estar ligada à vida pessoal de seu pai.

Falando no universo Tolkien, segundo a revista Entertaintment Weekly, está confirmada a presença de Legolas em “A desolação de Smaug“, segundo filme da trilogia “O Hobbit“.

O roteirista Seth Lochhead foi contratado para escrever o roteiro do excelente jogo Shadow of the Colossus. Mais um que gera grande expectativa sobre este que vos fala, tendo em vista que acho o jogo espetacular.

E, por fim, o Oscar irá fazer uma homenagem aos 50 anos da franquia de James Bond. Bom, eu particularmente adoro a franquia, mas acho que a maior homenagem que poderiam fazer era dar um Oscar honorário para “Cassino Royale” que foi, para mim, o melhor filme da franquia e, na época, não foi indicado em nenhuma categoria.

Dica da semana: a dica dessa semana fica por conta dos dvds da peça “Comédia em pé“. Para você que gosta de stand up comedy, essa é uma excelente pedida. São dois dvds. O primeiro é com o quarteto de comediantes que fundou o grupo, Claudio Torres Gonzaga, Paulo Carvalho, Fernando Caruso e Fabio Porchat. O segundo dvd, é com este quarteto mais um quinto elemento que passou a integrar o grupo, o excelente Leo Lins. É um humor muito inteligente, pegando situações do nosso cotidiano, programas de tv, filmes e por aí vai. Eu destaco no segundo dvd, Fernando Caruso (nerd assumido como todos nós) fazendo seu número engraçadíssimo sobre carnaval. E destaque também, no segundo dvd, para Leo Lins, que pelo seu texto, a gente vê claramente o quanto ele é nerd igual a todos nós. Essa é a dica dessa semana, dê muita risada com estes dois dvds.

Crossover da semana: Batman vs Homem de Ferro

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Que duelo! Dois bilionários, sem super-poderes, usando cada um sua própria tecnologia. Meu voto vai para o Batman, pois o morcego é, antes de tudo, um detetive, ele certamente se prepararia para um combate com o Homem de Ferro, estudando todas as habilidades, pontos positivos e fraquezas dele, o Batman estaria preparado para qualquer situação que enfrentasse com o Homem de Ferro, meu voto vai para o Batman.

Bem, é isso galera. Até semana que vem com a minha, a sua, a nossa, coluna do homem percevejo.


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Path of Exile, a volta do RPG eletrônico das antigas

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Olá, leitores do Só Não Pode Tirar 1! Imagino que, como eu, muitos devem ter ficado decepcionados com Diablo III e sua necessidade de sugar dinheiro. Mas não temam! Essa semana começou um burburinho sobre Path of Exile, um novo RPG de ação desenvolvido por um grupo da Nova Zelândia, a Grinding Gear Games. No jogo, você é um exilado no mundo de Wraeclast.

“Wraeclast é um continente brutal e sombrio. Marcado por misteriosas catástrofes do passado e habitado por criaturas saídas de pesadelos, o próprio cenário desafia os exilados que ousam explorá-lo.

Estamos cansados da recente tendência a RPGs brilhantes e cartunísticos. O estilo artístico que escolhemos para Path of Exile é escuro, áspero e realista. Wraeclast é assustador, e nos esforçamos a lhe fazer justiça.

Em Path of Exile, rejogabilidade é a chave. Todas as áreas do mundo, incluindo as externas, são feitas em instance para seu grupo e geradas randomicamente, até mesmo as habilidades dos monstros que a povoam e os tesouros que estes guardam.”

Os elementos do Diablo old school são gritantes já na descrição. A interface, a jogabilidade, os itens, as classes, todos eles deram uma esperança ao meu coração de que Diablo como eu conhecia não está morto, apenas renascido em outro lugar. Acho que vale muito à pena arranjar um tempo pra testar o beta, que abre neste 23 de janeiro.

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E outra: gratuito. Não deixem de entrar no site e avaliar com seus próprios olhos!


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Brigas e debates no RPG

dnd_fightOs jogadores começam a discutir, seja por um item, pelo tesouro, ou pelas personalidades ou algum interesse que venha a divergir. Mas o debate não acontece simplesmente fora do jogo, ele ocorre “pelas bocas” dos personagens. O que fazer quando os jogadores anunciam: investi contra ele?
sp_1209_12Alguns problemas como esses são facilmente resolvidos, outros mais complicados. Como isso? O narrador pode resolver que nada ocorreu dentro do jogo, solicitar a que os dois se desculpem amigavelmente, pode terminar com o atrito. No entanto, às vezes é importante para o desenrolar dos personagens que as brigas aconteçam.
Peguemos exemplos práticos: Equipes de super heróis não se unem sem ter uma pancadaria grátis. Opiniões ou mesmo disputas pessoais levam os personagens a se confrontarem. São coisas importantes para o desenrolar da trama.
Mas quando são briguinhas apenas para mostrar quem é o mais forte, que causa mais dano e que vai atrasar a trama e o desenrolar da sessão de jogo. É aconselhável que seja impedido logo.
De que forma? Pode haver um personagem que seja a autoridade, talvez outro jogador tente impedir, aconselhar ou de alguma forma, abater os briguentos.
gokusupermanOu talvez o contrário, já causaram tanta confusão que não dá mais para impedir? Deixar que se matem, deixá-los para trás ou mesmo entrar na disputa (tomando ou não partido de um deles) e então executando-os (em último recurso, obviamente).
Às vezes a intervenção poderá ser mais difícil de acontecer. Todos os personagens estão disputando entre si, ninguém toma partido ou de alguma forma não há ninguém para fazer parar. O narrador pode fazer uso de um NPC (ninguém pode comigo) e impedir automaticamente. Ou uma intervenção divina (acabou porque eu quis, um deus fez isso ou aquilo).
Temos que ter sempre em mente que RPG é uma diversão e todos devem se divertir. Se um ou outro não estiver agradando (ou estiver fazendo algo para desagradar outros) deve ser solucionado para que o jogo siga saudável e não se torne um martírio e algo chato.
Tendo isso em mente, vamos tentar resolver de forma ágil, sem deixar ninguém ofendido e lembrando… Só não pode tirar um!


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Dentro da Dungeon #31 – Iniciados no RPG

GoblinVida longa aos que nos consagram!

No post anterior, informei aos companheiros de grupo, nossos leitores, o desparecimento do meu caderno de anotações da nossa campanha corrente, nossa mesa semanal da 4ª edição de Dungeons and Dragons.> Também conhecido como “caderno do Batman”, é nele que escrevo algumas coisas sobre o cenário que venho desenvolvendo e que tenho postado pouco a pouco aqui no só não pode tirar um! Encontrei o caderno. Dando uma vasculhada para inspirar esse Dentro da Dungeon, achei um ponto interessante que ocorreu no início da nossa campanha, e agora compartilho com vocês. Fiquem ligados!

A nossa campanha teve início com três aventuras chamadas Os Pergaminhos da Vida, Parte 1, 2 e 3, e já dura mais de um ano. Uma nova mesa, formada com calma e por pessoas interessadas em jogar RPG. Algumas não sabiam “o que era essa tal de RPG” e isso me deixou animado, pois tive a oportunidade de mestrar para jogadores experientes e outros nem tanto, ou quase nada.

A primeira dificuldade não demorou muito para surgir. Logo de cara, os jogadores experientes foram tomando conta do jogo, normal, mas o jogo era para todos e não apenas para eles. E apesar de estarem empolgados em mostrar o jogo para os novatos, puxei o freio deles para dar espaço aos outros. Além de novatos, eles também são mais jovens, e isso foi outro empecilho para o bom andamento do jogo.

A vontade de jogar, de um deles, logo passou. Não dava para ficar ali calado e sentado com pessoas que mal conhecia. Tive que agir com urgência. Olhando para as fichas de personagens, a mescla de classes era boa e apesar de todos serem humanos, suas habilidades eram diferentes. Todos estavam no mesmo barco e deveriam se ajudar.

O feiticeiro, o mais experiente e mais nervoso entre todos, entendeu a mensagem e começou a interagir com os novatos. Seu personagem, aliás, todos os personagens já se conheciam, comecei assim para facilitar pra todos. Alguns fatos que alguém quisesse esconder seriam respeitados, mas não foi o caso. A interação foi uma boa ideia e serviu como um gatilho para acionar as mentes dos jogadores, e assim, finalmente a brincadeira começou. Mas não foi de todo suficiente, afinal de contas, eram novatos. E agora, o que fazer?

COMEÇANDO O JOGO

Na época eu estava jogando Assassin´s Creed, novamente, e aquela série de missões subterrâneas, explorando túneis, esgotos e cisternas, me fez criar algo parecido com as aventuras de Ezio. Como já falei, as habilidades eram diferentes. Temos um guerreiro, um feiticeiro, um mago, um ladino e um senhor da guerra. Estava bem diversificada, e seguindo os exemplos encontrados no Livro do Jogador, insisti para que criassem algo que se completasse na mesa. E assim o fizeram.

No subterrâneo, após fugirem, mais uma vez, das autoridades locais, as habilidades mais usadas foram as do ladino. Guiando o grupo, encontrando perigos e caindo neles, um dos novatos não teve como fugir da raia, e “a força” interagiu, interpretou, jogou RPG. Seguindo esse padrão fui improvisando, saindo totalmente daquilo que eu havia criado, deu certo. Dei um momento de brilho para cada personagem novato, deixando os antigos um pouco de lado. Eles não se importaram muito e até se divertiram com o roleplay desenvolvido pelos novatos. A empolgação tomou conta da mesa e a coisa meio que desandou com o “mentiroso” Senhor da Guerra e seus seguidos acertos nos testes de Blefe.

PLANO B

Na 4ª edição de Dungeons and Dragons foi fácil dar o brilho a cada personagem. Usei os famigerados Desafios de Perícias para ilustrar o que cada um deveria fazer naquele momento, não só necessariamente rolando dados, como também ajudando na descrição das ações gerando bônus para os desafiados. O que também pode ser feito é envolver esse personagem jogador na história do jogo, lhe conferindo uma responsabilidade moderada. Em seu background, ou não, você pode determinar que apenas aquela classe ou aquele personagem sabe de uma informação vital para o andamento da história e consequentemente para o jogo. Digo moderada, para que a história não emperre caso o jogador se omita dos fatos por timidez ou por ausência. Deixe um espaço para que os outros jogadores possam descobrir a informação, através de PdM, mensagem, visão, sonho…

O desafio de mestrar um jogo para novatos e recompensador. E tê-los juntos em uma mesa com jogadores mais experientes pode render bons contos e pérolas. Em mesas novas, sempre tento “cantar” um amigo sem experiência no jogo e mesclar a mesa. Jogadores experientes podem se mostrar indiferentes aos novatos, e é importante que você, como mestre, possa mostrar o lado bom de ter mais uma alma para o hobby.

Ficamos por aqui, caros mestres. Espero que tenham tido alguma experiência semelhante, fico no aguardo de alguma passagem que tenham vivido.

Bons dados!


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Axelia – O Diário da Vampira

Aproveitando o espaço para falar do primeiro livro que escrevi em 2005 finalmente publicado.

Lembro-me de uma vez me perguntarem se eu, fã de Lara Croft, não faria algo para “me igualar” a ela. Bobagem né? Mas para fãs fanáticos, não. Um disse que fazia Arqueologia, o outro ginastica olímpica. E eu disse que não fazia nada, só era fã. Pois então venho descobrindo que fazia algo sim. Ao menos tentava ser – Escritor. (apenas entendedores entenderão).

Axelia

Deixarei a sinopse de ‘Axelia – O Diário da Vampira’, vejam o que acham e aos que se interessarem por mais podem baixar clicando aqui as 10 primeiras páginas. No mesmo link podem comprar suas cópias digitais ou impressas. Boa leitura.

Um historiador descobre e estuda um antigo livro. Ao que tudo indicava, teria sido escrito por uma vampira. Adones Prata traduz do grego arcaico e do latim informal, diversas páginas de pergaminhos. E nos trás a história de Axelia, diretamente de seus diários. Contada por ela mesma.

Axelia é uma vampira nascida há mais de dois mil anos antes de Cristo. Percorreu diversos locais na misteriosa selva indiana, onde conheceu outros de sua espécie e, juntos, tentavam descobrir o mistério de sua criação. Tantos seres possuidores de diversos poderes espetaculares. Cada um deles com suas próprias crenças e idéias, não haveria outro modo de sobrevivência, senão se separarem.

Nos leva à Índia, há mais de 2.000 a.C, onde Axelia se tornou o demônio bebedor de sangue. Depois nos conduz pela Grécia e Roma Clássica — onde se envolveu com o primeiro imperador romano — Augustus César — e foi também onde encontrou e fez um outro a sua espécie, Dóris. Eternamente jovem e rebelde. A menina-mulher ruiva com sardinhas no rosto.

A narrativa segue para a França da Idade das Trevas. Local que serve de palco para um grupo de bruxas-vampiras que encantaram e seduziram Axelia. Assim, ela termina por também se tornar uma bruxa. Unindo forças com um estudante do sobrenatural e uma família de bruxas, a vampira se lança numa guerra de sobrevivência das duas espécies — vampiros e humanos — quando descobre que o Céu e o Inferno lutavam pelo domínio da Terra...

Ao fim, Axelia conhece seu verdadeiro amor, Friedrich Augustus. E ensina-lhe toda sua vida imortal. Ela eterniza seu amor concedendo-lhe o dom vampírico e junto sua maldição eterna por sede de sangue. Com isso, desperta a inveja de uma antiga inimiga, a também bruxa e vampira — Mileena Marie — que o reclama para si. Por amor a Friedrich, Axelia o abandona e segue para a batalha final — até a morte — contra sua eterna inimiga.

Em meio a sangue, luxuria e sedução, Axelia nos conta sua existência imortal e amaldiçoada. Percorrendo milênios em busca de suas origens e da pergunta mortal e imortal — para quê existimos?


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Especializações para Old Dragon – Besteiro

Bem, deixando as malevolências de lado finalmente, decidi pensar em uma necessidade que vejo com certa frequência nos RPGs medievais. Porque diabos um Homem de Armas, Guerreiro, Combatente ou afim usaria uma Besta? O Arco consegue ser bem mais funcional, rápido, leve e pratico, então porque?

A Besta é uma arma de origem bastante debatida pelos especialistas, sem nenhuma conclusão definitiva sobre sua real origem, havendo registros dela até mesmo na china imperial (onde foi criado inclusive a besta de repetição mas eles também tinham morteiros feitos de tubos de bambu e pólvora quando a Europa estava usando porretes) mas sendo usada em pequena escala por diversos povos na antiguidade. Contudo sua engenharia arrojada que remete as pistolas pelo uso de um gatilho para a ativação, nunca tornou seu uso de pratica comum, tendo variações de tamanho e mecânica por todo mundo, mas sendo mais comum o modelo de quadradelo de aço com ponta piramidal, desenvolvida especialmente para perfurar armaduras.

Bem, na idade média o arco era uma arma que desequilibrava em guerras, sendo inferior apenas ao cavalo, que fazia um diferencial terrível. Contudo, com o passar dos anos as armaduras foram sendo aperfeiçoadas e as Cotas de Malha especialmente preparadas para resistirem a maior parte dos disparos realizados pelos Arcos. Foi ai que entrou em campo esta arma. Mais precisa e potente, a besta tinha a terrível função de perfurar cotas de malha, sendo usada em grande escala principalmente no século XVI, ou seja, uma arma para o final da idade média e uma transição no período em que os mosquetes já estavam começando a surgir pela Europa. Seu poderio é tão relevante que houve um decreto papal de que tal arma não deveria ser usada contra outro cristão, sendo instituído o nome Besta para os países que acataram tal decreto e ademais nomes aos que não acataram, como a Inglaterra ou vocês acharam que crossbow (arco em cruz) era para bonito e praticamente todos os países fora do domínio papal.

Sendo assim, usar esta arma, para alem do estilo (quem fui que fez um Vampiro Toreador ex soldado de Milão que usava Besta?) a arma é uma ferramenta poderosa para desenlatar Homens de Armas, mesmo demorando para a recarga, o que implica no tradicional turno de recarga e no impedimento de múltiplos ataques por turno, aplicado tanto no tradicional D&D quanto em qualquer jogo onde se tenha o mínimo de noção quanto as regras mecânicas da arma (acredito que todos os mestres do velho dragão por exemplo). E isso mostra o porque estou desenvolvendo tal especialização para Old Dragon.

Bem, sem mais delongas!

BESTEIRO

Classe: Homem de Armas

Alinhamento: Ordeiro

CrossbowmantIndependente de quão boas sejam as armaduras, um Homem de Armas entre todos vai saber como ferir um oponente a distancia. Este é o Besteiro, uma variante do arqueiro que especializa-se no complexo uso da Besta. Não importa se o oponente esta usando uma armadura leve de couro ou uma cota de malhas, placas ou o que for, este especialista esta armado para perfurar todas estas armaduras.

Comumente associado a guildas, guardas ou simplesmente um mercenário contratado para proteger grupos, cidades, castelos ou embarcações, estes Homens de Armas são combatentes bastante valorizados, porem raros onde quer que estejam.

No 5º nível o Homem de Armas especializa-se no uso preciso de Bestas, recebendo +2 no ataque

No 8º nível o Homem de Armas torna-se um perito no uso rápido de Bestas, sacrificando o direito ao segundo ataque em prol de poder tanto trocar a ação quanto o movimento do turno pela recarga da arma, podendo assim andar e atirar, andar e recarregar ou recarregar e atirar no mesmo turno, sem precisar gastar um turno inteiro recarregando sua Besta. Alem disso ele passa a ignorar 1/3 do bônus de armaduras (mas não de escudos) de seus alvos. Sendo assim, um Homem de Armas com +1 de destreza, +2 de escudo e +3 de armadura passaria a ter 14 de Classe de Armadura em vez de 16.

No 16º nível o Besteiro se torna um perito total na precisão com a Besta, recebendo um bônus de +4 (em vez de +2) no ataque com Bestas, alem de tornar-se um mestre em sobrepujar armaduras, aumentando de 1/3 para 2/3 do bônus de armaduras ignorado nos ataques.


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