CONTEÚDO PRINCIPAL
1

Financiamento no Kickstarter para Pathfinder Online

Salve aventureiros!

A Goblinworks, detentora da licença para produzir o MMO baseado em Pathfinder RPG, iniciou uma campanha para financiamento coletivo no Kickstarter. A Goblinworks também informou que os colaboradores terão grande influência no projeto.

O financiamento coletivo no Kickstarter tem como objetivo arrecadar 1 milhão de dólares. Além de arrecadar fundos, a Goblinworks pretende com o financiamento, dá oportunidade aos jogadores de participarem do desenvolvimento do Pathfinder Online. Os colaboradores serão convidados a participar de pesquisas sobre o design do jogo, como por exemplo: quais raças serão jogáveis.

A cada meta batida, novas pesquisas serão liberadas. Os colaboradores também terão acesso ao Beta Test do jogo, previsto para 2014. É provável que o lançamento do Pathfinder Online ocorra em 2016.

Por enquanto é isso, aventureiros. Estamos no aguardo para mais informações.

Bons dados!


Fique ligado na nossa Fanpage, adicione nosso Feed e siga nosso Twitter @sonaopodeitirar1 que você terá todas as atualizações do Só não pode tirar um!.


3

Pré-venda: Brigada Ligeira Estelar

Corra para pegar o seu robô gigante, Brigada Ligeira Estelar vem aí!

É isso mesmo, companheiros, Brigada Ligeira Estelar está em pré-venda no site da Jambô Editora.

Brigada Ligeira Estelar é o novo e aguardado cenário para 3D&T. Inspirado em animes de sucesso, como Gundam e Patrulha Estelar, o cenário traz robôs gigantes e sabres de energia. “A Terra como a conhecemos não existe mais. A humanidade tornou nosso planeta inabitável e foi forçada a abandoná-lo, espalhando-se por diversos mundos.” E é nesse universo que iremos nos aventurar, pilotos!

O super Alexandre Lancaster, autor do livro, em uma matéria da Dragon Slayer #39, falou um pouco do que estar por vir no livro. Novas Vantagens e Desvantagens, novas regras, kits e uma aventura prontinha! Ele também passou o clima aventureiro do cenário, com momentos capa e espada, e também de faroeste.

A revista Dragon Slayer #39 ambienta e traz uma bela prévia do livro, inclusive com uma ficha de um piloto e de um mecha! Já garanti meu exemplar, aventureiros. Abaixo, informações sobre o livro:

Ficha técnica
Autor: Alexandre Lancaster.
Preço: De R$ 25,00 por R$ 23,90 (frete grátis)
Formato: 26 x 17 cm, 80 páginas, brochura.

Bons dados!


Fique ligado na nossa Fanpage, adicione nosso Feed e siga nosso Twitter @sonaopodeitirar1 que você terá todas as atualizações do Só não pode tirar um!.


8

The War Z – Primeiras impressões.

The War Z – Primeiras impressões


Olá galerinha do bairro, estou aqui para falar sobre o MMO de zumbis! Ééé… o sonho de muita gente (me inclua nessa) se concretizou. Porém, ele vale a pena? Bem, eu joguei algumas horinhas – pouco para poder sacramentar um jogo – contudo, vou dar as minhas impressões.

Gráficos e Interface

Bem, o jogo tem um gráfico bom para um mmo, mas o que mais me chamou atenção foram as luzes do jogo. A cada hora do dia a luz muda (duh), e isso influencia MUITO na sua partida. Ao meio dia, por exemplo, existemgrandes sombras das casas, que você pode muito bem se esconder ou ser pego de surpresa por um zumbi/bandido que não viu; de noite eu achei mais interessante de viajar para não ser encontrado por bandidos, mas para visitar as cidades achei melhor ir de manhã para não ser pego de surpresa.

The War Z tem uma interface tranquila e de fácil jogabilidade. A proposta é você prestar atenção nos níveis de barulho e visibilidade que você está: estes são os dois modos de você ser detectado pelos mortos vivos. Quanto mais você explorar as sombras, andar agachado e evitar o meio da rua que nem um maluco melhor; com o barulho a proposta é simples também: se você corre, você faz mais barulho, se você anda agachado e devagar, mais difícil de te detectar. Além disso, você também tem q se preocupar com a barra de comida e bebida. “Mas tem isso Diego?” LÓGICO, senão não seria um survival game! rs. E não pense que é fácil encontrá-los.

n sei se dá pra ver, rs, mas tem ali a barrinha de comida/bebida no canto inferior esquerdo e barrinha de barulho/visibilidade sua no canto superior direito

Meus primeiros minutos de jogo.

Meus primeiros momentos de jogo se resumem assim: Fiz o “load”, apareci no meio do nada, andei por 1 minuto, saí da área safe e tomei 3 tiros de um sniper pk. Como escolhi o modo hardcore e lá você não revive, perdi meu personagem com DOIS minutos de jogo.
Eis que fiz meu segundo personagem. Estava na “safe area” e tinha um cara ferido. Cheguei perto para saber se ele queria ajuda ele se ajoelhou.  Pensei q ele queria minhas bandagens e a ofereci ( era inicio de jogo, qualquer coisa fazia outro personagem). Ele então começou a fazer movimentos pra cima e pra baixo com a cabeça, fazendo menção de que estava a fazer um bola-gato em mim. Sai do servidor.
Noutro servidor consegui sair da área de salva, andei pelas cidades, me desviei dos zumbis, consegui chegar numa “parada de estrada” – ou talvez uma cidade pequena, sei lá. Bem, consegui juntar comida, remédio e algumas armas. Decidi me aventurar na cidade grande. Lá, eu encontrei absolutamente nada: Você corre que nem um doido e de “vez em nunca” acha um ou outro item, contudo na cidade pequena você encontra as mesmas coisas mais próximo.

Eu vi que estava numa das maiores cidades do jogo e não tinha UMA ALMA VIVA (bem, tinha eu, mas vocês entenderam). Então pude lembrar que em cada servidor só tem QUARENTA PESSOAS NO MÁXIMO. Isso já é pouco para alguns mapas de Battlefield, imagine para um mmo. Contudo isso não significa que o mapa seja grande, muito pelo contrário. O jogo é um ovo.

Contato com outros jogadores

Eu estava reclamando que não encontrava ninguém certo? Porém o jogo é melhor quando você não encontra. Em TODOS os encontros que tive tomei um tiro ou uma martelada pelas costas. Salvo o segundo personagem que eu vivi até “bastante” tempo (algumas horas) e o boqueteiro maluco, eu só tive infelicidades. Os caras te matam até para roubar o flashlight que TODO MUNDO TEM no começo do jogo.

Propósito do jogo

Não há missões – pelo menos não oficiais, os players que se reúnem e fazem. Não tem “boss”, não tem exploração, não tem muita coisa a se fazer a não ser andar pela mata, se arriscar ir na cidade e perder tudo que você não salvou. E você então pega comida para andar pela mata por severos minutos até outra cidade para pegar mais comida. Eu pelo menos não vi uma motivação para continuar jogando. Acho que até The Sims tem mais propósito.
O jogo tá em fase “alpha” e apesar de tudo isso tem tudo para ser BOM se for bem explorado pelos seus desenvolvedores. Porém eu desaconselho comprá-lo por enquanto.

 

Bem, para quem, mesmo assim ainda quer arriscar a comprar o jogo, eis o site: http://thewarz.com/

Quem achou que falei abobrinha poste aqui, me encontre no jogo e prove, por favor, que estou errado. Sempre desejei um mmo como esse mas funcional, rsrsrs.

Só eu que achei esse olhinho muito “coringa”? rsrsrs…


Fique ligado na nossa Fanpage, adicione nosso Feed e siga nosso Twitter @sonaopodeitirar1 que você terá todas as atualizações do Só não pode tirar um!.


Tags: , ,
2

Space Hulk

Fala ai galera! Hoje é a vez de falar sobre um board game bem antigo, chamado Space Hulk, que possui uma temática bem similar aos filmes do Alien, e foi lançado originalmente pela Games Workshop em 1989 e mais recentemente em 2009, através de uma versão com venda limitada.

Situado no universo do war game Warhammer 40.000, o enredo fala de gigantescas naves espaciais que se perdem no espaço, e centenas ou até milhares de anos após seu sumiço, retornam a órbita do império humano. Interessados em saber o motivo de seu retorno e cientes de que esta pode estar tomada por inimigos, são enviados soldados de elite chamados de Terminators para invadir e averiguar sua situação.

Eis que o Space Hulk (nome dado a essas naves gigantescas, que também serve como nome do jogo) está infestado por milhares de Genestealers (criaturas de uma raça de monstros conhecidos como Tyranids, que lembram muito o filme Alien), fazendo com que os soldados tenham que executar diversas missões sobre constante ataque dessas criaturas.

O jogo funciona da seguinte forma. O tabuleiro é montado através de peças que simbolizam os corredores, passagens, salas, portas e outros, variando a cada missão. A cada desafio, o jogador responsável pelos Terminators terá de realizar 4 ações por turno com cada peça (as ações incluem andar, abrir portas, atirar, ficar de prontidão para a aparição do inimigo dentre outras) para  conseguir realizar seu objetivo sem que seja morto pelos inimigos.

A vantagem dos soldados é que os aliens não atiram, fazendo com que eles só representem ameaça no combate corpo a corpo.

Em sua entrada no tabuleiro e no início do jogo, os Genestealers são marcados como fichas, que contem um volume aleatório de peças, fazendo com que eles se movam pelo tabuleiro realizando suas ações, sem deixar seu adversário saber quantos são por marcador, podendo ser de 1 a 3 na versão mais atual, ou de 0 a 6 na mais antiga. Além disso, eles também possuem outras vantagens, como realizar 6 ações, gerarem um número de fichas por turno e atacarem com 3 dados no combate corpo a corpo, contra 1 dos soldados.

Existe ainda uma grande variedade de armas para ajudar os Terminators a realizar suas missões, como o Heavy Flamer, Assault Cannon, Thunder Hammer e outras mais, que ajudam no combate as ameaças, mas devem ser muito bem utilizados pois possuem funcionalidade limitada ou até mesmo pouca munição, sem chance de recarregar. Além disto, cada lado conta com um personagem especial. O Librarian é o líder da missão de explorar a nave, sendo um psíquico poderoso capaz de usar poderes e do lado Tyranids, existe o Broodlord, o grande alien que é extremamente complicado de se eliminar. Ambos aparecem em poucas missões, mas representam uma grande importância em cada lado.

O jogo em si é bem divertido e altamente estratégico, porém possui um grande defeito. Ele não é mais produzido e a versão de 2009 foi apenas edição limitada. Ele pode ser encontrado em sites como o Ebay, porém ele está com um preço muito alto, e embora a excelente qualidade do jogo e das peças que vem nele, o preço desestimula. Péssimo para quem gosta de temática e tiro no pé por parte da empresa que não o produz normalmente.


Fique ligado na nossa Fanpage, adicione nosso Feed e siga nosso Twitter @sonaopodeitirar1 que você terá todas as atualizações do Só não pode tirar um!.


7

Mochila do Aventureiro

Quando comecei a jogar RPG encontrei essa lista na internet – se me perguntarem exatamente, não me lembro, aposto que se procurarem também vão achar em outros sites. Como estou em época de provas, está difícil trazer contudo novo, ou organizar conteúdo que uso em minhas campanhas, por isso trago essa lista que tem alguns itens dos quais todo aventureiro deve ter na sua mochila.

Essa lista é composta basicamente por POÇÕES (exceto pelo tapete no final da lista) e é recomendada para grupos intermediários.

Remover Medo: -2 de penalidade em ataques e etc faz diferença, principalmente pros personagens com BBA alto. Custando 50 gp, é uma boa opção para se enfrentar criaturas com aura de medo.
Preço: 50 gp
Minha dica: Uma por personagem.

Proteção Contra Tendência: Custando também 50 gp, +2 de deflexão na CA e em testes de resistência contra criaturas malignas é mais barato que uma capa da resistência +2 e anel da deflexão +2. O personagem também fica protegido dos efeitos de magias como Magic Jar ou Dominate Person. Terceiro e menos conhecido detalhe: Ela protege contra ataques físicos de criaturas conjuradas, exceto apenas as de tendência bondosa. A criatura entretanto faz um teste de Resistência à Magia para ignorar esta proteção.
Preço: 50 gp
Minha dica: Uma por personagem.

Óleo de Arma Mágica: Pagar 2000 gp para encantar aquela sua arma de prata reserva que você nem tem certeza que vai usar? Economize 1950 em troca de uma ação padrão!
Preço: 50 gp
Minha dica: Uma ou duas por personagem que luta com arma.

Curar Ferimentos Leves: O clérigo morreu e o mago está com -9 pontos de vida. O guerreiro e o ladino se entreolham porque nenhum dos dois tem magias de cura nem graduações em Cure. Por 50 gp o mago poderia ter comprado uma destas poções e ter evitado justamente esta situação, pois seus companheiros poderiam ajudá-lo!
Preço: 50 gp
Minha dica: Uma por personagem.

Escudo da Fé (+2): O caríssimo anel de escudo da fé pode ser útil em situações de ataque surpresa, mas com certeza 7950 moedas de ouro fazem uma absurda diferença para qualquer aventureiro.
Preço: 50 gp
Minha dica: Ao menos duas por personagem que luta na frente.

Óleo de Abençoar Arma: 50 gp mais caro que o óleo de arma mágica, seus efeitos são melhores para passar a RD daquela criatura que requer Magic & Good. O efeito secundário é que todas as ameaças de crítico contra criaturas malignas são automaticamente confirmadas! Em armas afiadas ou vorpais entretanto esta segunda parte não funciona. Ótimo item para paladinos.
Preço: 100 gp
Minha dica: Uma por personagem que depende da arma.

Aumentar Pessoas: Um ogro com um machado é uma dureza para qualquer guerreiro. Tomar ataques de oportunidade por andar na área ameaçada pode ser o suficiente para fazer a diferença entre a vitória e a derrota. Ganhar alcance (3m ao todo), bônus em teste de agarrar (+4), bônus em força (+2) e aumento do dano da arma para perder provavelmente 2 na CA (-2 na destreza, -1 por tamanho) e ter penalidade em certas perícias pode não parecer a melhor das trocas, mas ainda assim é sempre bom ter uma dessas por perto.
Preço: 250 gp
Minha dica: Uma ou dus por personagem que luta na frente.

Visão no Escuro: Emboscadas pela noite ou uma fuga mal planejada para dentro de uma caverna são situações muito ruins para humanos e criaturas com visão pouco aguçada. Uma destas, por 300 gp, ajuda a evitar desagradáveis surpresas. Leve uma sempre.
Preço: 300 gp
Minha dica: Uma para cada personagem.

Remover Paralisia: Típica magia que muitas vezes não é memorizada, acaba sendo importante para lutar contra um verme da carniça.
Preço: 300 gp
Minha dica: Uma ou duas por grupo.

Resistir a Elementos (10): Melhor que Endure Elements, ignore o dano de fogo pelas altas tempraturas de uma cratera volcânica ou o frio cortante de uma montanha congelada.
Preço: 300 gp
Minha dica: Uma para cada personagem.

Neutralizar Venenos: Veja só O clérigo com sua Cura Completa caiu e você levou uma cuspida de uma naga, transformando sua constituição de 16 para 8. -4 de penalidade em sua fortitude e em alguns minutos você fará outro teste, desta vez correndo o sério risco de morrer por ter constituição zerada. Ela vale a pena para este tipo de situação.
Preço: 750 gp
Minha dica: Uma para cada personagem.

Falar Idiomas: Encontraram uma criatura que fala outra língua e que não está amigável? Em caso de um Comando ou Diplomacia, falar com ela ainda é necessário e nestas horas esta poção ajuda.
Preço: 750 gp
Minha dica: Uma por grupo.

Forma Gasosa: Uma porta que não abre de forma alguma e nenhuma possibilidade de arrombá-la ou sequer mudar seu formato com magias. Outros usos menos nobres inclui evitar ser espancado por monstros. Há também a possibilidade de voar para um lugar mais seguro em baixa velocidade.
Preço: 750 gp
Minha dica: Uma ou duas por grupo.

Respirar n’Água: Existem certas coisas que todo aventureiro sabe instintivamente, e uma delas é não gostar de barcos. O afogamento é cruel e não dá chance para ninguém, então é melhor não arriscar e assim evitar as armadilhas que inundam toda uma sala.
Preço: 750 gp
Minha dica: Uma por personagem.

Tapete Voador: Muralhas intransponíveis? Nunca mais! Parece brincadeira, ganhei sem querer em uma das minhas primeiras aventuras e acabei pegando gosto por sair voando por ai como o Aladim. Ter um tapete facilita e muito na hora de invadir acampamentos, casas e cidade, além de ajudar a atravessar erosões, penhascos e rios. O preço é muito salgado, mas depois de tanta economia, por que não um luxo?
Preço: 20.000 gp
Minha dica: um por grupo.

Gostaram da lista? Quais itens adicionariam?

7

Mas e a mulher no RPG Medieval?

Nesta manha saiu meu post, confere produção? Beleza então!

Vampire
Dark Ages

Seguindo a lógica de meu post desta manha, vamos falar sobre questões do RPG e da Idade Média. A um bocado de tempo já escrevi sobre o assunto no fórum BloodAngels que tem foco para Vampiro a Mascara. Na época foquei unicamente em tratar sobre os problemas de tentar levar a história ciência ao pé da letra, instigado por debates pela internet que tive a cerca de um defeito de Vampiro a Idade Das Trevas chamado Cidadão de Segunda Classe. Nesse post não tratei exatamente sobre a situação da mulher na idade média como eu gostaria, e a deixa do post desta manha me dá esta abertura.

Quando falamos sobre a Idade Média temos de ser bem específicos, afinal é comum nos referirmos a Europa, herança eurocêntrica de nossa colonização cultural, sem falar que estamos falando de um período de mil anos, o que significa profundas mudanças sociais de seu início a seu fim. O recorte que estamos fazendo aqui é o que é usado habitualmente para a construção de cenários de RPG, principalmente os de Fantasia, ou seja, o período entre o século XI e o século XIII, isso tanto para jogos tradicionais como AD&D, D&D e Old Dragon, quanto para Storyteller, GURPS e ademais sistemas.

Então me pergunto, mas e a mulher no RPG medieval?

A situação da mulher na Europa medieval varia de lugar para lugar, de cultura para cultura, mas nos primeiros séculos é comum que ela desempenhe uma importância social reconhecida de igual para igual com o homem, ao menos quando falamos do grosso da população, dos camponeses. Durante o século XII contudo, a igreja começa uma série de transformações no como a sociedade vê a mulher, sendo nesse período que teremos o nascimento do pensamento machista como o conhecemos atualmente, colocando a mulher como um individuo de segunda classe, pecador alem do natural ao homem e incapaz de exercer uma série de funções sociais. Obviamente isso não funcionou em todos os lugares, principalmente onde a igreja não conseguiu impor seu paradigma sobre as crenças pagãs por completo, sem falar no fato de que as mulheres não pararam de semear o campo ou trabalhar nos teares.

Há ainda várias mulheres que despontaram nas artes, ciências ou até mesmo na guerra, tornando-se memoráveis justamente por essa quebra. Nomes como Joana D’Arc são requisito básico para qualquer jogador, homem ou mulher que se diga fã de cavaleiros, paladinos e afins, então nem precisamos citar quem é a Virgem de Orleans se for preciso faço questão de tomar suas armas rapazinho. Já nomes com o da escritora de peças teatrais  Rosvita de Gandersheim ou da fundadora de uma academia de medicina  Anna Comnena e da escritora  Christine de Pizan que é considerada uma das primeiras feministas da história são pouco conhecidos.

Contudo estamos aqui para falar de RPG!

Ao criarmos um cenário de RPG medieval temos de justificar algumas coisas, e a importância que a sociedade dá a mulher é uma delas. Habitualmente a Alta Fantasia tende a ser mais justa, tendo mulheres em pé de igualdade com os homens, com reis e rainhas em diferentes reinos como chefes de estado, mas também temos Alta Fantasia onde a mulher usa armaduras mínimas ridículas, ou onde o realismo é maior e há machismos interpretados. Como jogador de storyteller interpreto o machismo da época pelo realismo do senário, da mesma forma que a xenofobia e os fanatismos religiosos, não por serem coisas boas, mas por enriquecerem o cenário e em minha tendencia a gostar de fazer personagens progressistas, gera uma série de antagonistas interessantes. Mas para alem dos antagonistas interessantes, a definição de qual a base de relação de gêneros esta presente em jogo estabelece o como deve ser a interpretação dos personagens sobre isso.

Hoje temos mulheres jogando RPG em uma proporção de igual para igual com os homens praticamente sinto informar para os rpgistas machistas  de plantão que o número delas é crescente e vocês vão ter de chupar essa manga. Nessa realidade, temos de levar em conta que teremos cada vez mais personagens femininos em nossas mesas também e isso representa um belo problema, principalmente nós que somos mestres e homens. Porque uma mulher torna-se um paladino? Em nossa idade média real ela não se torna, simples assim, não há como uma mulher ingressar como cavaleiro de uma ordem sagrada, mesmo Joana D’arc teve problemas com cavaleiros sacros, mas em um cenário diferente ela simplesmente pode querer e ser aceita por sua habilidade com a espada sem maiores reflexões sobre isso, sendo aceita de igual para igual. Em determinados cenários a mulher simplesmente teria como entrar para uma ordem de paladinos, mas por tradição não seria habitual…normalmente encontramos os clássicos como D&D neste ponto, onde uma mulher não é comum como paladino, mas não é tratado como uma aberração aos olhos do clericato. Também vale ressaltar que o grupo como um reflexo de sua sociedade precisa dessa base para estabelecer as bases de relacionamentos interno com personagens femininos.

Como de costume, deixar bem claro como é a cultura do cenário onde esta ambientada  a história do jogo é crucial para que tais questões sejam sanadas e o RPG enriquecido pelas interpretações de tod@s. Com isso volto a salientar a importância e as responsabilidades de um mestre ao deixar as coisas bem claras a seus jogadores!

 

Agora, sobre as mulheres jogando RPG teremos uma série de postagens:

Nossa escrita pela Nathália e a do Thiago sobre o “Boizinho”;

Entrevista do Tio Nitro com a Maira Termero do site Taulluko,  O entcast do EntBonsai sobre Mulheres na Mesa de RPG;

Discussão de Relação do MalkavianosRPG;

No RPG Pará, No Livro dos Espelhos, No TerritórioRPG, No PontosdeExperiencia, No DadoViolado;

Entre outros tantos e tantos…


Fique ligado na nossa Fanpage, adicione nosso Feed e siga nosso Twitter @sonaopodeitirar1 que você terá todas as atualizações do Só não pode tirar um!.


 

Page 36 of 113«Primeira...51015...3435363738...455055...Última »