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Mas e o Campones?

Ola a todos

Sempre que jogamos algum RPG ambientado na idade média imediatamente pensamos em castelos, guerreiros, magos, espadas e cavalos. Temos o retrato de cidades com seus ferreiros, tavernas e mercados ilustrados em nossas mentes, com toda uma construção de fantasia preparada. Contudo, a verdadeira idade média europeia era bastante diferente, as cidades eram pequenas em sua maioria, com poucas dezenas de milhares de habitantes salvo uma ou outro exceção e a maioria das pessoas não viviam ali.

Contrario do que vivemos atualmente, a Europa medieval era primariamente agraria, com uma larga população rural mas não, não falamos de meros camponeses ou colonos donos de uma pequena propriedade e sim de uma maioria da população de camponeses vassalos de senhores feudais nobres ou eclesiasticísticos, que trabalhavam em uma terra que não era sua em troca de uma parcela da produção,tendo ainda de trabalhar gratuitamente alguns dias da semana nas terras do senhor, de onde não tirariam nada para si. Eles estavam vinculados a terra, tendo de nascer e morrer nelas pela vontade de seu senhor, honrando juramentos feitos por seus ancestrais.

A vida de um camponês na idade média era bastante simples, a família inteira trabalha do nascer do sol até o por do sol, alimentar-se apenas com o suficiente (pois não tinha direito a muito mais do que isso), e em um dos dias da semana orar, claro, estudos mostram que mesmo sendo simples, a alimentação medieval era mais rica na diversidade e na qualidade calórica ingerida apesar de menor do que a atual de vários países europeus. Sua morada normalmente era uma casa de comodo único, onde dormiam todos os membros da família sobre a palha e em muitas regiões, principalmente as mais frias os animais dormiam com eles para que homens e animais não morressem de frio. Até o século XI não haviam arados na maior parte dos feudos e foi somente neste período que começaram a ser usados enxadas e pás de metal ou ferraduras. A vida não era só sofrimento realmente e os camponeses participavam das festas religiosas e feriados pagãos realizadas com o trabalho deles para seus senhores, sem falar no fato de que era possível juntar economias, caso as safras fossem boas, a terra fértil, o senhor justo e o clero benevolente, desta forma era possível que comunidades inteiras enriquecessem. Também era possível que casamentos entre camponeses ricos os favorecesse com o direito a herança, terras fossem usurpadas e até mesmo que nobres menores pudessem casar com camponeses bem sucedidos, mas também era possível que os camponeses passassem fome por canta de senhores tirânicos, de secas, de terras ruins ou doenças que os impedissem de trabalhar. Um singelo enfeite de ouro nas vestes de uma dama da corte valiam 140 dias de trabalho de um camponês e em muitos feudos, um camponês portar moedas de ouro era considerado crime, pois lhes era proibido dispor de armas de ponta e bens de luxo sem autorização, sendo permitido que possuíssem apenas moedas simples, que lhes permitia comprar produtos de qualidade inferior, ferramentas de trabalho, entre outras coisas mais simples.

A precaridade de higiene e alimentação garantia que o nível de mortalidade fosse alto, ao ponto de metade das crianças de algumas regiões não chegarem aos 2 anos e a expectativa de vida não passaria dos 35 antes do século XV. Pestes eram comuns, seja a famosa Peste Negra ou as outras que em menor escala assolaram ali e acolá ao longo dos quase mil anos em que a Europa viveu seus períodos medievos, muitas delas compostas por doenças simples aos nossos olhos modernos, como sarampo, pneumonia, sarna, etc. Guerras entre senhores também ajudava a agravas a situação dos camponeses que eram obrigados compulsoriamente a lutar por seus senhores, um dos vários em uma Europa que entre os séculos IX e XIII era dividida em cerca de 60 feudos. O camponês lutava com armaduras simples de couro rusticas, espadas, machados e lanças de má qualidade, enquanto senhores tinham cavalos a arma que fazia diferença nas guerras, armaduras e armas de ponta, alem de cavaleiros treinados como uma tropa de elite para sua segurança. A tão famosa Espada Longa originalmente era um item de cavalaria, e portanto, um item da nobreza.

A vida do camponês era extremamente atrelada a imposições culturais da igreja, que interferia em suas praticas do mais mundano ao mais intimo. Mesmo o coito era tema de debate, sendo incentivado o celibato após o século XII que restringia a 93 dias possíveis no ano. A mulher era incentivada a aceitar a vontade de seu marido e era tratada como um dos principais alvos as acusações de pecado pela igreja, sua função social crucial era tratada em segundo plano, mesmo com a presença de diversas figuras de grande importância, seja nas ciências, artes, religião ou na guerra, algo que tem heranças sérias e complexas em nossa sociedade atual, vide os problemas com garotas e o RPG por conta do machismo que ainda hoje no século XXI é um problema. Mas iremos abordar melhor estas questões em outras postagens.

Os estrangeiros também eram vistos com maus olhos, predominando um profundo sentimento xenofóbico, culpa da ausência de estradas, do precário comercio entre os feudos, das constantes guerras quanto ataques de bárbaros tanto os que derrubaram roma quanto os vikings. Os povos sem terras eram vistos com maus olhos e Judeus, Ciganos, Gitanos, viajantes Mouros, Árabes ou Persas eram taxados como hereges, muitas vezes culpados por qualquer mal que ocorria em qualquer lugar que estivessem.

Os camponeses também eram iletrados, sabendo as orações e juramentos por os decorar, o que mesmo no século XIII para alguns pensadores garanta que o catolicismo não é tão difundido, servindo apenas de fachada para um povo que não o compreende bem. Habitualmente mesmo alguns nobres eram iletrados, sendo que em alguns feudos apenas uma ou duas pessoas sabiam ler e escrever, apenas com o intuito de manter os registos em dia. Era frequente que castelões e damas da corte tivessem tal função. Sendo assim, os camponeses tendiam a acreditar naquilo que o clero lhes dizia, assim como nas crenças da região, os folclores pagãos e lendas locais. Já povo, os camponeses de forma geral eram simples, humilde, preconceituoso e supersticioso em sua maioria, mesmo nas regiões mais abastadas da Europa medieval.

Em suma, este post é apenas um retrato geral, bem simples que tenta mostrar sobre a mais importante figura da idade média, que manteve o grosso da sociedade e economia deste período na Europa,  que também é um fator habitualmente ignorado em muitas mesas de RPG que se passa no período. Já vi diversos jogos onde praticamente não haviam camponeses e mesmo assim a comida magicamente surgia no comercio das cidades, nas tavernas e nas estalagens. Quando estiver com seu grupo nesses lugares tomando sua cevada, comendo seu pernil ou o que for, pergunte-se de onde saiu esse alimento, algo que seu personagem pode não dar tanta importância, mas que ao ser agregado as informações de campanha pode enriquecer em muito o cenário do meste. Também torno este post uma complementação para meu anterior sobre a importância de estudar história justamente por demonstrar o quão longo nossas praticas em mesa estão da realidade da vida em certos aspectos, sem falar em colocar por terra vários históricos de personagens sobre camponeses saindo com armas para vingar a família morta por x ou y.

 

Nota de agradecimento ao Heder Honorio pela correção quanto ao século XX e XXI ^^


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Paizo: Pathfinder Roleplaying Game Ultimate Campaign

Salve Mestres e Jogadores!

Essa notícia vai especialmente para os bravos que se aventuram pelas terras de Golarion ou que se divertem com o ótimo sistema Pathfinder.

A Paizo Publishing, editora responsável pelo Pathfinder, anunciou o lançamento do Pathfinder Roleplaying Game: Ultimate Campaign. O novo suplemento virá em capa dura e é descrito como uma ferramenta para jogadores e mestres. O objetivo do suplemento é “trazer vida ao mundo de campanha fora da dungeon”, e será comercializado por USD 39,99.

Entre muitas novidades, Pathfinder Roleplaying Game: Ultimate Campaign trará um sistema para geração de backgrounds de personagens e NPCs. Todos backgrounds serão ligados ao jogo, dando objetivos aos jogadores, que realizados com sucesso trarão grandes recompensas. O livro também trará regras para construção e manutenção de reinos, transformando uma vila em uma poderosa nação. Regras para tomada de reinos, exércitos e a possibilidade de guerrear contra as nações vizinhas ou grandes ameaças ao seu reino, como dragões, por exemplo.

Tenho acompanhado e até adquirindo alguns livros de Pathfinder para estar por dentro de sistema, pescar algumas ideias para nossa campanha e rolar alguns dados, claro! Esse lançamento ainda irá demorar a chegar, mas já pode ser adquirido na pré-venda no site da Paizo. A previsão para entrega é abril/2013.

Bons dados!


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Clássicos Disney # 11 – Pocahontas

O 33º longa de animação da Disney, foi o primeiro longa baseado num personagem histórico, Pocahontas nasceu em 1595 e morreu em 1617. É contado o encontro de dois mundos; do inglês John Smith e da índia norte-americana que dá título ao filme.
Um navio inglês segue para o “Novo Mundo” para buscar o ouro dos nativos. Pocahontas e John Smith se apaixonam e em meio a seu relacionamento, diversos embates entre os dois povos, com assassinatos e mortes, até declararem guerra uns aos outros.

Pocahontas
Humana ranger 1º, bárbara 1º, princesa 3º
Tendência: Caótica e boa.
PV: 32 (34)
Iniciativa: +6.
Deslocamento: 12m.
CA: 13 (+2 destreza, couro +1) – (11 em fúria)
Ataques: corpo a corpo +3 (+6), a distância +4.
QE: Inimigo predileto (animal), rastrear, empatia com a natureza, movimento rápido, analfabetismo, fúria (7 rodadas) 1/dia, fidalguia, talento adicional, sorte 1/dia.
Fort: +7 Ref: +7 Vont: +7 (9)
Hab: For 12 (16) Des 15 Cons 14 (18) Int 14 Sab 15 Car 17
Perícias: Atuação (canto) +8, Conhecimento (Nobreza/ Realeza) +8, Esconder-se +6, Conhecimento (Geografia) +6, Procurar +8, Sobrevivência +8, Escalar +6, Natação +7,  Saltar +4, Conhecimento (Local) +7, Diplomacia +9, Falar Idioma (inglês) 1.
Talentos: Iniciativa aprimorada, Prontidão, Atlético, Vontade de ferro.

Capitão John Smith
Humano guerreiro 4º, especialista 4º
Tendência: Neutro e bom.
PV: 46
Iniciativa: +3.
Deslocamento: 9m.
CA: 18 (+3 destreza, +5 peitoral de aço)
Ataques: Cimitarra +11/+6 (1d6+5 18/20×2), Mosquete +11/+6 (1d12 x3)
QE: Foco em arma cimitarra, Foco em arma mosquete, Especialização em arma (cimitarra)
Fort: +7 Ref: +5 Vont: +6.
Hab: For 16 Des 16 Cons 14 Int 13 Sab 13 Car 15
Perícias: Escalar +11, Natação +10, Saltar +11, Profissão (marinheiro) +11, Acrobacias +11, Conhecimento (Local) +11.
Talentos: Acrobático, Atlético, Tolerância, Foco em perícia (natação).

 

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Governador Ratcliffe
Humano aristocrata 5º, guerreiro 2º
Tendência: Caótico e neutro.
PV: 34
Iniciativa: +6.
Deslocamento: 9m.
CA: 16 (+3 destreza, +3 natural)
Ataques: Espada longa +6 (1d8+2 19/20×2), Mosquete +7 (1d12 x3).
QE: Foco em arma espada longa, foco em arma mosquete.
Fort: +6 Ref: +3 Vont: +5.
Hab: For 14  Des 15 Cons 14 Int 12 Sab 14 Car 12
Perícias: Avaliação +6, Blefar +13, Intimidar +13, Conhecimento (História) +11, Conhecimento (Geografia) +11, Ouvir +5, Observar +5.
Talentos: Iniciativa aprimorada, Persuasivo, Tiro Certeiro, Liderança.

 

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Chefe Powhatan
Humano (maduro) bárbaro 3º, aristocrata 3º
Tendência: Caótico e neutro.
PV: 39 (46).
Iniciativa: +3.
Deslocamento: 12m.
CA: 13 (+2 destreza, +1 couro) – 11 em fúria.
Ataques: Lança longa +9 (1d8+4 x3) – +11 (1d8+7 x3) em fúria.
QE: Movimento rápido, analfabetismo, fúria (6 rodadas) 1/dia, esquiva sobrenatural, sentir armadilhas +1.
Fort: +5 (+8) Ref: +4 Vont: +6 (+8).
Hab: For 17 (21) Des 15 Cons 13 (17) Int 12 Sab 14 Car 16
Perícias: Adestrar animais +8, Escalar +7, Intimidar +10, Natação +8, Ouvir +9, Sobrevivência +9, Conhecimento (Natureza) +7, Conhecimento (Nobreza/ Realeza) +7, Conhecimento (Local) +7, Diplomacia +9.
Talentos: Foco em arma lança, ataque poderoso, trespassar, liderança.

Kocoum
Humano bárbaro 8º.
Tendência: Neutro.
PV: 65 (77)
Iniciativa: +7.
Deslocamento: 12m.
CA: 15 (+4 destreza, +1 couro) – 13 em fúria.
Ataques: Lança longa +12/+7 (1d8+4 x3) – +14/+9 (1d8+7 x3) em fúria. Arco longo +12/+7 (1d8+3 x3), Adaga +11/+6 (1d4+3 19/20×2).
QE: Movimento rápido, analfabetismo, fúria (8 rodadas) 3/dia, esquiva sobrenatural, sentir armadilhas +2, Esquiva sobrenatural aprimorada, RD 1/-.
Fort: +9 (+12) Ref: +6 Vont: +4 (+6).
Hab: For 17 (21) Des 19 Cons 17 (21) Int 10 Sab 14 Car 9
Perícias: Escalar +13, Intimidação +9, Natação +13, Ouvir +7, Saltar +13, Sobrevivência +12.
Talentos: Foco em arma lança, ataque poderoso, esquiva, trespassar.

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Vovó Willow
Ente (planta – enorme)
Tendência: Neutra e boa.
PV: 66.
Iniciativa: -1.
Deslocamento: 9m.
CA: 20(-2 tamanho, -1 destreza, +13 natural)
Ataques: pancada+12 (2d6+9).
AE: Animar árvores, dano dobrado contra objetos, atropelar 2d6+13.
QE: Redução de dano 10/cortante, visão na penumbra, características de planta, vulnerabilidade a fogo.
Fort: +10 Ref: +1 Vont: +7.
Hab: For 29 Des 8 Cons 21 Int 12 Sab 16 Car 12
Perícias: Diplomacia +3, Esconder-se +9 (+25 em florestas), Intimidar+6, Conhecimento (natureza)+6, Ouvir +8, Sentir Motivação +8, Sobrevivência +8 (+10 na superfície).
Talentos: Ataque Poderoso, Separar Aprimorado, Vontade de Ferro.

Thomas
Humano guerreiro 2º, ladino 2º.
Tendência: Leal e neutro.
PV: 25.
Iniciativa: +7.
Deslocamento: 9m.
CA: 14 (+3 destreza, +1 couro)
Ataques: Mosquete +5 (1d12 x3)
QE: Foco em arma mosquete, tiro certeiro, Ataqe furtivo +1d6, encontrar armadilhas, evasão.
Fort: +4 Ref: +6 Vont: +2.
Hab: For 13 Des 17 Cons 13 Int 14 Sab 15 Car 17
Perícias: Escalar +7, Natação +7, Saltar +7, Acrobacias +9, Diplomacia +9, Procurar +7, Profissão (marinheiro) +11, Usar cordas +8.
Talentos: Precisão, iniciativa aprimorada, foco em perícia profissão.

Kekata
Humano (venerável) druida 4º, bárbaro 1º.
Tendência: Neutro.
PV: 26 (28)
Iniciativa: +1.
Deslocamento: 12m.
CA: 11 (+1 destreza) – 9 em fúria
Ataques: corpo a corpo +5 (+7), a distância +5.
QE: Companheiro animal, senso da natureza, empatia com a natureza, caminho da floresta, rastro invisível, resistir à tentação da natureza.
Magias: 0 Criar água, Curar ferimentos mínimos, Detectar venenos, Intuir direção, Luz, Orientação, Purificar alimentos; 1º Criar chamas, Curar ferimentos leves, Falar com animais, Fogo das fadas, 2º Força de Touro, Névoa, Retardar envenenamento.
Fort: +6 Ref: +2 Vont: +9.
Hab: For 12 (16) Des 13 Cons 10 (14) Int 16 Sab 20 Car 19
Perícias: Concentração +7, Conhecimento Natureza +14, Cura +16, Diplomacia +12, Identificar Magias +11, Observar +10, Ouvir +10, Profissão (herborista) +16, Sobrevivência +10.
Talentos: Foco em perícia (Conhecimento natureza, cura, profissão).

Meeko
Animal miúdo
Tendência: Neutro.
PV: 16.
Iniciativa: +2.
Deslocamento: 9m. (escalada 3m)
CA: 16 (+2 tamanho, +2 destreza, +2 natural)
Ataques: 2 garras: +4 (1d2+2), mordida +2-1 (1d3+1)
AE: Fúria.
QE: Visão na penumbra, faro.
Fort: +7 Ref: +5 Vont: +2.
Hab: For 14 Des 15 Cons 19 Int 2 Sab 12 Car 10
Perícias: Escalar +10, Ouvir +6, Observar +6,
Talentos: Prontidão, Vitalidade, Rastrear.

Flit
Animal mínimo
Tendência: Neutro.
PV: 1.
Iniciativa: +1.
Deslocamento: 1,5m. (Voo 12m bom)
CA: 16 (+4 tamanho, +2 destreza)
QE: Visão na penumbra, faro, Planar.
Fort: +2 Ref: +4 Vont: +2.
Hab: For 1 Des 14 Cons 11 Int 1 Sab 14 Car 10
Perícias: Esconder-se +21, Ouvir +4, Observar +4,
Talentos: Prontidão.


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Coluna do Homem Percevejo 25/11/2012

Tema em pauta: Os sebos têm noção de certos produtos que eles tem em mãos?

Olá pessoas, estava passando esses dias em um sebo próximo da minha casa, vou sempre lá para ver o que há de novo (ou seria “o que há de velho?”), e eis que me deparo com a saga completa de “Crise Infinita” da DC. O preço? R$2,50 em cada revista. Não que “Crise Infinita” seja um primor de saga, mas trata-se de um arco fechado de um momento de revolução do universo DC, assim como as outras crises. Fui, por curiosidade, procurar no Mercado Livre o preço da saga completa. Na média, 70/80 reais. E não foi apenas nesta ocasião que me deparei com esse tipo de surpresa. Em outro sebo, me vi na frente de “Asilo Arkham“, esta obra de arte de Grant Morrison. Sabem quanto? 2 reais… No ML, entre 40 e 90 reais. Ah, não tá satisfeito? Então levanto outra bola: “O dia mais claro” (que também não é lá um primor, mas segue o mesmo ponto de vista de “Crise Infinita“, no ML, a coleção completa com um vendedor estava saindo a 129 reais. Em outro sebo (sim, sou um rato de sebo, sempre que encontro um, eu entro pra ver), achei as revistas quase todas da coleção (faltava apenas a última). 3 reais cada uma. Mais uma: “Mônica: 35 anos“, no sebo 3 reais.

Acho que já deu para colocar meu ponto de vista né? Como esses caras avaliam o valor da revista que tem em mãos? Pois bem, eu respondo a vocês: uma vez, levei algumas revistas minhas antigas para vender no sebo, e geralmente eles nos oferecem uma merreca por cada revista, mas eles ficam de olho na data de lançamento daquela revista, quanto mais nova é a revista, mais eles te oferecem (não que aumente consideravelmente, no máximo te oferecem 1 real a mais. E o resultado desta política de compra e venda de revistas? Os grandes clássicos do passado são comprados por uma mixaria pelos sebos, e vendidos também. Aí chegamos a questão que é o tema dessa semana: Os sebos têm alguma noção de certos produtos que eles têm em mãos? Fica claro que não, mas aqueles que vendem seus clássicos para o sebo, ou estão querendo com urgência se livrar de excesso de revistas em casa ou então têm menos noção ainda que os donos de sebos em relação ao valor de mercado das revistas.

Encerro esse tema da semana, dando dois conselhos a vocês: sempre que puderem, passem em algum sebo e dêem uma olhada nos quadrinhos, você sempre pode encontrar alguma surpresa agradável. E para vocês que querem vender suas revistas: fiquem atentos ao valor de mercado que elas ainda têm, mesmo estando usadas. E caso você tenha vivido alguma experiência como estas que citei, compartilhe conosco aqui nos comentários.

Hollywood em foco: Começo falando de mais uma continuação de grande clássico oitentista de sessão da tarde que, cada vez mais, vai saindo do papel. Trata-se da continuação do filme “Irmãos Gêmeos“, estrelado por Arnold Schwarzenegger e Danny DeVito. A continuação está entitulada como “Trigêmeos“. Aparentemente, Eddie Murphy entraria na trama e seria um terceiro irmão desconhecido da dupla original. Ivan Reitman está confirmado como produtor, o que é ótimo para o filme, pois para fazer dar certo, nada melhor do que colocar por trás das câmeras, pessoas que tiveram responsabilidade direta com o filme anterior. Se você é da mesma geração que eu, certamente aguarda ansioso em reviver este clássico.
Outro filme que está a mil por hora na produção é “Robocop“. Confesso que achei que o filme começou mal, quando vi a nova armadura do Robocop. Mas estou disposto a abstrair isso da minha cabeça se o restante do filme compensar. E ao que parece, tem tudo para isso. Gostei da sinopse. Conhecendo o José Padilha (pra quem não sabe, Padilha é o diretor do filme), imagino que ele procure explorar mais os personagens, suas dúvidas e seus problemas. A escolha do elenco foi um ponto mais do que positivo. Joel Kinnaman (da boa série “The Killing“), Gary Oldman, Samuel L. Jackson, Jackie Earle Haley e outros. Confesso que em cada nova divulgação, eu fico mais curioso. Bem, aguardemos 2014, quando o filme entrará em cartaz.

Imagem do set de gravação… Na expectativa do Robocop dar tapa na cara de bandido e ameaçar pegar o cabo de vassoura.

Depois de anunciarem o competente Michael Arndt como roteirista do episódio 7 de Star Wars, os executivos da Disney anunciaram os roteiristas dos episódios 8 e 9. No episódio 8, o roteiro será assinado por Lawrence Kasdan, talvez a melhor escolha até agora (e olha que os outros são bons hein), para quem não conhece, no currículo do cidadão estão os roteiros de “Império contra-ataca“, “Retorno de Jedi” e “Caçadores da Arca Perdida” (o que me leva a crer numa indicação de George Lucas, se foi, valeu George!). Já o roteiro do episódio 9 será assinado por Simon Kinberg (de “X-men First Class“). Acredito que os roteiros da futura nova trilogia estão em ótimas mãos. A Disney está fazendo tudo certinho até agora. Que continue assim!

Dica da semana: A minha dica dessa semana ficará por conta da animação “Cavaleiro das Trevas – Parte 1“. Ela está inteiramente fiel à hq de mesmo nome, sem tirar nem pôr. Eu, particularmente, adorei ter a “revista animada” na minha frente. Ver as sequências de ação acontecendo. As notícias dos jornais que são mostradas na revista, estão fantásticas. Recomendo a todos.

Crossover da semana: Quem é o mais sem escrúpulos: Eric Cartman ou Coringa?


Combate muito difícil. De um lado, temos o palhaço do crime, aquele que apenas quer ver o circo pegar fogo, aquele que faz o Batman cogitar abrir mão de sua regra principal de não matar, aquele que colocou uma bomba em cada barco e entreou, em cada barco, o detonador da bomba do outro barco para ver quem detonava o outro primeiro. Do outro, temos o gordinho que só pensa em si mesmo, que odeia hippies e judeus, que é capaz de forjar o sequestro de um amigo para que ele possa ir no lugar do amigo a um parque e restaurante mexicano, que vira traficante de frango do KFC apenas para poder comê-lo (o frango, não você), que se passa por deficiente apenas para disputar as paraolimpíadas, .
Pra mim, empate técnico. E você? Dê seu voto nos comentários. E até semana que vem, galera.


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Sim, eu sou menina. Sim, eu jogo rpg!

E aí, gente? Tudo beleza?

Meu nome é Nathália e tô aqui pra dar uma coloridinha nesse blog cheio de paladinos e bardos.

Uma das coisas mais esquisitas que existem, pelo menos pra mim, é a cara de um ser do sexo masculino quando digo que jogo RPG e que as vezes sei mais que ele. Meninos, vamos lá, não precisam mesmo cair de joelhos e propor casamento. ( A não ser que você seja level 70, ai a gente conversa Hahahha) Sabe, existem muitas de nós por aí, o problema é que rola o mesmo problema dos dois lado: Falta de tempo. E é realmente raro achar uma menina mais nova que queira jogar. Então tratem de iniciar suas irmãs e filhas! Nós que já temos faculdade, namorado/maridos e filhos fica realmente difícil, mas mas é só olhar com carinho. NÓS EXISTIMOS.

Outra coisa que me deixa completamente revoltada é essa padronização de que mulher tem que ser maga, clérigo, elfa ou druida sensual pra apimentar o jogo. Eu posso sim ser um bárbara fodástica e acabar com a porra toda. É muito mais legal que uma maga-peituda-quase-sem-roupa. Então, não me olhem esquisito quando eu quiser ser a brava da história.

 

Meninos, vamos incentivar girl power no jogo. Chame sua namorada/amiga/ficante/cozinheira e afins. Prometam massagens e carinho especiais (A que funcionou comigo foi a tática do chocolate e massagem).

Não vamos deixar o RPG esfriar novamente. Vocês têm visto no blog que as editoras estão bombando e voltando a dar atenção a gente. VAMOS TACAR FOGO NESSE BAGAÇA!!!!

E por hoje é só! Até sábado que vem, jovens.


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Fenômenos da Força: Star Wars, The Old Republic

Boa noite, leitores do Só Não Pode Tirar Um! Após a abertura de SWTOR Free-to-Play, acredito que muitos de vocês, como eu, devem ter dado uma jogada pra ver qual é. Como jogadora de MMO e grande fã de Star Wars, meus sentimentos meio que entraram em conflito. Minha impressão após o lançamento não era boa, mas hoje sinto que há mais no jogo do que parecia inicialmente.

Aliás, se você nunca jogou Knights of the Old Republic, JOGUE. Irei citá-lo várias vezes, uma vez que é a base do SWTOR.

Eu estava tentando não comparar muito com outros jogos, mas é impossível. Vamos falar dos prós e contras que observei nessa uma semana e pouca de jogo:

Prós:

  • Roleplay: É o primeiro MMO que jogo que tem uma preocupação real com o roleplay. Existe até um servidor só pra isso, o que é raro, pelo menos na minha experiência. Cada personagem possui sua storyline, e o estilo de diálogo típico dos grandes títulos da Bioware é uma ótima ferramenta de imersão. Você faz seu personagem, ele tem uma voz e pode fazer escolhas. Essa imersão é o que dá a cara ao jogo, e uma das especialidades da Bioware.
  • Customização: É também a primeira vez que vejo tantas raças pra escolher em um jogo de Star Wars. Apesar da maioria precisar ser destrancada por subscription ou cartel points (o que não é tão caro assim), nós temos: Humano, Ciborgue, Chiss, Miraluka, Ratattaki, Twi’lek, Zabrak, Mirialan, Zabrak e Sith Pureblood, cada um com suas limitações de classe e alinhamento intrínsecas. Cada uma delas tem uma grande variedade de cabelos, olhos, maquiagem, tatuagens, cicatrizes… Mesmo dentro do jogo, a corrupção do lado negro pode se mostrar na forma de olhos mudando de cor, olheiras, cicatrizes escuras no rosto. O alinhamento, aliás, é um fator muito importante. Falarei dele mais tarde.
  • Gráficos: De primeira foi um pouco decepcionante ver que, enquanto os cinematics possuíam uma qualidade gráfica altíssima, o jogo em si possui um estilo mais Clone Wars. E então depois pareceu óbvio o porque disso: pra que fazer um jogo que quase nenhum computador rode? Ainda que aos trancos e barrancos, o jogo roda até no meu notebook. Isso é um ponto muito positivo, afinal, você não precisa dar um update no computador só pra jogar SWTOR.
  • Modo de Pagamento: Ainda que eu não concorde com várias limitações do F2P, hey, ainda estão deixando você jogar de graça! Você não precisa começar a pensar em cartão de crédito, fazer compra internacional, nada. Se inscreva, baixe, jogue. Fim. Mesmo você jogando de graça, a história do personagem vai estar 100% aberta. Afinal, esse é o trunfo da Bioware.
  • STAR WARS: Não adianta, o universo SW sempre vai ganhar vários pontos para qualquer produto que use a marca. É um mundo interessante e épico, com possibilidades infinitas de histórias e roleplay.

Contras:

  • Subscription: Jogar de graça é bom, mas muitas recompensas e features do jogo são trancadas. O problema é que SWTOR joga isso na sua cara O TEMPO TODO. Claro, eles querem que você faça a subscription no fim das contas, mas é muito chato toda hora ter que ler algo tipo “Bem, se você fosse subscriber, você teria todas as recompensas dessa quest, MAS como você não é, fique só com isso aqui. Tchauzinho!” Quer dizer, tudo bem eu não receber as recompensas extras quando faço uma quest, mas precisa ter um aviso disso em toda quest que eu faço? Fica meio maçante ser lembrado pelo jogo o tempo todo que eu não estou pagando. Ta, já sei, agora deixa eu jogar!
  • Limitações Artificiais: No início do jogo não faz muita diferença, mas conforme você vai progredindo, percebe que muita coisa que é fechada aos não subscribers é absurda. Barra extra de skill é fechada, você é limitado só a uma batalha espacial por semana, não pode usar itens raros… Eu já entendi que eles são uma empresa que tá nessa pra ter lucro, mas como disse no tópico acima, eles forçam muito a barra!
  • Jogo Frankenstein: SWTOR não é um jogo original, e não é segredo. Ele agrega várias características que fizeram sucesso em outros jogos em uma coisa só: jogabilidade do WoW com diálogo do Mass Effect e história do KOTOR, com uma pitada de Skyrim (companions). É um pró e um contra, na verdade. É como se eu estivesse jogando um KOTOR expandido, e eu gosto disso apesar de tudo.
  • Repetição de Estereótipos: É um problema com a maior parte da franquia Star Wars, na verdade. Não vejo porque fazer uma história 3 mil anos antes dos filmes se os soldados ainda usam armaduras estilo Guerra dos Clones, se o contrabandista ainda vai parecer um Han Solo mascarado de faroeste e as naves e tecnologia ainda são todas parecidas. Tá, a tecnologia você pode explicar dizendo que ela pode muito bem ter estagnado, uma vez que o universo Star Wars tem mais de vinte mil anos (é um fenômeno real), mas os personagens são um problema. Da mesma forma, porque fazer um jogo 300 anos após KOTOR se a Satele Shan é basicamente a Bastila, Darth Malgus é igualzinho a Darth Malak e até trouxeram o Revan de volta?

 

Alinhamentos: Ligh Side x Dark Side

Ao contrário do sistema Aliança x Horda do WoW, o sistema de alinhamentos de SWTOR é muito mais flexível. Ao escolher um lado, você está muito mais escolhendo sua classe ou planeta de origem do que realmente seu alinhamento pessoal. Esse alinhamento será decidido conforme suas ações dentro do jogo.

Como eu disse anteriormente, você possui dentro da sua história uma série de escolhas. Irei usar minha Bounty Hunter como exemplo: Ela foi contratada por um Hutt para matar seu tesoureiro, que escapou para o outro lado. Ela o encontra, e o homem implora por sua vida. Abrem-se duas escolhas: Simplesmente matá-lo (ganhar dark side points) ou deixá-lo escapar, enganando seu empregador (light side points).

Sendo assim, eu abro várias possibilidades pra como eu quero que minha Bounty Hunter seja como pessoa. Ela possui uma ética própria? Ela coloca dinheiro acima do bem estar de outros? Ela é a favor do império Sith, ou se mantém neutra? Os alinhamentos, aqui, são uma ferramenta poderosa de interpretação, e é o que dá profundidade ao personagem.

O que me leva ao motivo do porque o jogo foi descendo de popularidade após seu lançamento. Eu tenho uma teoria: Fãs de MMO podem achar chato; a jogabilidade é a mesma de sempre, e nem todo mundo curte o roleplay, quer passar direto os diálogos. Tem gente que gosta mesmo de grinding e de quests escritas, acontece. Ao mesmo tempo, muito fã de KOTOR e Mass Effect em geral não gosta de MMO, e não gostou da idéia desde o início. Fica esse vácuo no meio, em que um tenta e não gosta e o outro nem tenta. A transição pro F2P foi o que solucionou isso: “Se é de graça, que mal tem?”

Guild Wars 2 X Star Wars: The Old Republic

É impossível não fazer comparações entre os dois grandes e novos MMORPGs na parada.

Eu jogo Guild Wars 2 desde o beta. É lindo, bem feito, história bem original. O sistema Buy-to-Play é justo e transparente. Mas não jogo há muito tempo.

Qual o problema de Guild Wars? Imersão.

Não foi por falta de tentativa, o que é uma pena. GW2 trouxe uma promessa de renovação: um jogo em que seu personagem é o foco, em que você pode montá-lo não só de aparência como de história, liberto do velho sistema WoW de classes. Mas resumir um personagem a 3 possíveis backgrounds mais te limita do que varia. O jogo tem essa preocupação de fazer tudo em instance, pra que sua intervenção no mundo pareça permanente, mas ao mesmo tempo não te dá uma escolha.

Quando seu personagem tem uma voz, mas não é você ditando o que ele vai falar, isso deixa o personagem mais superficial do que se ele não a tivesse. Você está só vendo um filme, você não “entra” no personagem. O diálogo de GW2 é pouco dinâmico, sempre dois personagens em um fundo colorido, e algumas falas são muito ruins e forçadas.

Outra coisa é o sistema B2P. Ele é, sim, mais justo: Você comprou o jogo, ele é seu e fim de papo. As microtransações são puramente cosméticas e você não sente falta delas. Mas o problema é que isso encarece demais o produto inicial, e não é diferente do primeiro erro da Bioware. Como você vai chamar seu amigo pra jogar, se ele tem que pagar 120 reais de cara? Se nem o super conhecido universo Star Wars conseguiu fazer as pessoas pagarem 30 reais por mês, imagine o universo de Guild Wars!

Por mais que tenha seus problemas, o sistema de pagamento de The Old Republic como está no momento é o mais proveitoso. Você tem uma tabela com três tipos de jogadores: O Subscriber, o Preferred e o Free-to-Play – leia-se, hardcore, meio termo e casual. Um jogador casual não paga, e não se importa tanto com as limitações. No preferred entram aqueles que já foram subscribers ou que fizeram compras na loja – você não joga tanto quanto o hardcore, mas pode dar unlock no que lhe convém. E o subscriber é aquele cara que joga sempre, que aproveita o jogo todo, e não vai ficar encucado pensando que pagou aquele mês mas nem teve chance de jogar muito.

Eu não vou dizer que esse estilo de F2P é o melhor porque a EA Games, como sempre, quer arrancar cada centavo seu e nem disfarça. Mas é um jogo fácil de começar a jogar sem preocupações, chamar os amigos, e isso é um ponto muito positivo.

Eu achei que SWTOR foi uma surpresa agradável, em que um MMORPG finalmente focou mais no RPG que no MMO (ainda que a EA Games precise deixar de ser mesquinha). E vocês, o que estão achando do cenário dos MMORPGs hoje? Comentem!


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