3D&T Arquivo

Olá Devonmaniacos nessa semana das crianças eu fiquei um pouco saudosista e comecei a relembrar de quando joguei a 1º edição do Defensores de Tóquio, para quem não conhece, em meados de 1994 Marcelo Cassaro lançou um jogo de RPG chamado Defensores de Tóquio ou simplesmente D&T (sim, a sigla é uma alusão ao D&D – Dungeons & Dragons), depois o jogo evoluiria e se tornaria conhecido como 3D&T, mas Defensores de Tóquio para mim foi um marco no RPG nacional e foi a porta de entrada de muito RPGista, pois o  jogo possuía regras bem simples, só era preciso um dado de 6 faces para jogar e o preço era acessível, porém para mim o aspecto mais relevante foi a idéia de brincar com o universo japonês que tanto amamos e satirizar personagens como Jaspion, Jiraya, os Cavaleiro do Zodíaco e muitos outros, adicionando RPG nesta mistura.

Uma das coisas mais divertidas em D&T era escolher um Conceito de Personagem, pois segundo Cassaro “Não basta ser um super. Você precisa ser um super “alguma coisa”, precisa de algum detalhe especial para diferenciá-lo dos outros”, o problema era que para os nossos heróis nipônicos das décadas de 80 e 90 era mais fácil trocar de roupa do que mudar seus conceitos, repare em alguns Conceitos de Personagem apresentados em D&T e conte quantos heróis japoneses podemos encaixar nesses Conceitos de Personagem: “Imitação japonesa do Robocop”, “Cavaleiro de uma Constelação Qualquer” ou ainda “Heróis com Roupa Colante, Integrante de um Grupo de Cinco”.

Como podem perceber, não era preciso nem começar a jogar para as primeiras risadas surgirem, geralmente isso acontecia na criação dos personagens, imagine você criar uma personagem que tinha a seguinte desvantagem: “Grito Ridículo: Você é obrigado a gritar bem alto o nome de seus golpes e armas sempre que vai usá-los – O que é uma droga, porque o inimigo sempre vai saber que tipo de ataque você pretende usar.”

Quando joguei pela primeira vez foi muito legal, pois eu havia criado o cavaleiro do “Zodíaco” do Café, cujo o golpe especial era o Café Quente!!!!!!! Que queimava os inimigos da humanidade e as pessoas que não gostavam de café.  Foram horas de muitas risadas e diversão.

É uma pena que não tenham reeditado este magnífico “livro” incluindo os super heróis da atualidade, talvez satirizando heróis como Ben 10 ou Yu-Gi-Oh! e outros tantos  para incentivar a nova geração a jogar e conhecer o RPG. Para os mais velhos ficam as recordações de boas risadas na mesa de jogo

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