Card Game Arquivo

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Battle Scenes – Heróis de volta em card games!!

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Salva galerinha do SNPT1, sábado dia 20 de abril ocorreu em São Paulo o lançamento de um card game inspirado nos heróis da Marvel chamado de Battle Scenes que é produzido no Brasil e distribuído pela Copag.

Como todos devem saber, ou pelo menos a grande maioria, a Copag é conhecida mundialmente pela qualidade de seus baralhos e quando se trata da qualidade dessas novas cartas, ela não deixa a desejar. Outro item muito importante é que além de boa qualidade, as cartas, que são produzidas no Brasil, estão em português (acho que é meio óbvio, mas prefiro comentar) e são bem baratas.

Mas quando se trata de jogos de cartas de super heróis, como é o caso, temos uma comparação com o jogo Vs System, que foi cancelado em 2011 mas tem ainda uma legião de fãs. O Vs tinha a vantagem de estar a mais tempo no mercado, ele começou com mais expansões e ele englobava tanto o universo DC quanto o Marvel, com direito até a expansão do Hellboy. Ele também contava com um número bem maior de cartas, realmente grande pra um card game com o seu tempo de vida.

Olhando por esse ponto de vista, o Battle Scenes começou de uma maneira limitada, sendo possível perceber que ainda faltam cartas de habilidades a serem lançadas em próximas expansões e personagens também, afim de montar decks temáticos. Também existe a vontade da Copag de lançar o universo DC, mas eu fico meio bronco porque acho que já deveria ter sido lançado junto com a Marvel.

Mas agora vamos ver a jogabilidade. Cada jogador compra 10 cartas, e se não vierem ao menos 2 personagens, ele pode devolver as cartas pro deck e comprar outras 10. Isso só é permitido 1 vez. Dessas 10 cartas, ele pode colocar quantas quiser em seu recurso. Esses recursos serão utilizados para baixar heróis da sua mão. Cada herói tem x pontos de vida e x pontos de defesa, sendo seus pontos de vida o número de cards de recurso que você deve gastar (anexar ao herói, como as energias no card game do Pokemon) para convoca-lo e seus pontos de defesa são quanto de dano o herói pode tomar até começar a tomar dano em sua vida. O objetivo do jogo é derrotar no total uma soma de personagens que dê 15 pontos de vida.

Existem 4 tipos de carta, os personagens, que fazem as ações e movimentam o jogo, os suportes que são postos em jogo como personagem, mas oferecem auxílio ao seu jogo como um todo, os cenários que podem ser jogados para  dar benefícios ao jogador e só saem de campo se outro cenário for colocado e as habilidades, que possuem diversas cores diferentes e que quando estão anexadas a um personagem, conferem habilidades e novos poderes que ele pode usar em jogo (mas somente se o personagem puder usar aquela habilidade. Cada cor representa um poder, como o marrom escuro, que representa super força e apenas personagens que a carta indique que tem super força podem usar esse benefício).

É galera, a princípio o jogo parece meio confuso, o que é bom, pois significa que ele é diferente de outros jogos que já jogamos e de uma maneira ótima. Como jogo criado no Brasil e de boa qualidade, espero sucesso, expansões diversas e a inclusão do universo DC.


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Último Grande Campeão

UGC

Salve galera do SNPT1, hoje voltando um pouco com a temática de jogos, vamos falar um pouco sobre o Último Grande Campeão, jogo de cartas da Galápagos jogos que retrata o universo do UFC.

O jogo é bem simples. Cada jogador escolhe um personagem que possui 2 de três possíveis habilidades (soco, chute e agarrão), sendo que nos dados de combate existem 1 face de soco, 1 de chute, 1 de agarrão e 3 sem desenho, representando o erro do ataque. Quando em combate, cada player rolará 6 dados e comparará o número de acertos contra o adversário, podendo re rolar os dados em até 3 vezes, em troca de aumentar os riscos de se lesionar. Aquele que tiver mais acertos ganha a luta. Após cada luta, os participantes da mesma devem rolar de 2 a 3 dados amarelos e 1 vermelho pra ver se tiveram danos, e a cada 2 de dano, o personagem deverá rolar 1 dado de combate a menos.

Porradaria a parte (expliquei antes porque é um jogo de MMA né?), o jogo sempre começa com um campeão (que possui um cinturão) e o objetivo do jogo é acumular fama e ganhar o título para ser o último grande desportista. Cada jogador pode fazer 2 ações por turno (exceto aquele que possuir o título, pois se entende que ele tem menos tempo disponível devido a fama) que podem consistir em comprar uma carta, recuperar 1 marcador de lesão, treinar, recuperar 3 marcadores de lesão (nesse caso, você gasta as 2 ações para isso) e desafiar o campeão.

O jogo possui um baralho principal, com cartas que podem beneficiar seu treinamento, te ajudar a recuperar seus marcadores de lesão, fazer com que seu adversário jogue menos dados de combate ou até mesmo fazer ele se lesionar antes de um desafio. Com isso, cada jogador deve se planejar bem antes de cada ação, podendo correr riscos desnecessários e entregar o jogo para um colega.

É um jogo bem divertido, e dá pra se distrair, mas a mecânica é simples demais e eu prefiro mais complexidade. O mundo do MMA não está tão bem explorado quanto poderia, e eu não vejo um motivo para os jogadores não poderem lutar entre si como regra básica (apenas quando alguém usar uma carta de desafio, que podem ser tiradas no baralho), visto que nem toda disputa em qualquer esporte é uma de título.

Outra coisa que notei rapidamente foi a arte. Eu particularmente acho que o publico alvo de um jogo desses pede desenhos mais elaborados e detalhados, ao invés do que se vê nas cartas, que foram feitas em estilo caricatural. Outro ponto que pode ser melhorado é o dos marcadores que em diversas situações não se destacam direito, gerando alguns excessos de papel na peça, ou até mesmo rasgos.

Para aqueles que se interessam por MMA, o Último Grande Campeão é uma boa pedida para se divertir com a galera num fim de semana e para aqueles que gostam de um jogo mais pancadeiro e direto, esse pode ser o que você esperava de um card game.

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Bang!

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Salve galera! Hoje iremos ver um excelente card game chamado Bang! que tem em seu princípio, a diversão multiplayer somada a uma temática western de bang bang (como diz o nome).

O jogo funciona da seguinte forma: existe um xerife, um renegado e um número igual de vices e bandidos e cada um ganha de uma maneira diferente. O xerife e os vices ganham se conseguirem eliminar os bandidos e o renegado. Os bandidos conseguem ganhar se matarem o xerife e o renegado leva o jogo se for a última pessoa viva de Bang!.

O interessante disso tudo é que ninguém sabe quem é quem. Apenas o xerife é revelado, deixando os outros incógnitos e com uma difícil missão. Caso você revele sua função, os seus adversários irão focar em você, visto que já sabem quem é um inimigo. Se ficar ajudando sempre o xerife, ou indo sempre contra o xerife, você irá revelar sua identidade, e acredite, o segredo é sua principal arma.

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A função de cada um só pode ser revelada quando este player for morto, o que pode ser uma função bem fácil, ou altamente complicada. O baralho possui diversas cartas como armas, itens e ações. Dentre essas ações, existem as ações de Bang!, que são as cartas de tiro e permitem que você acerte um outro jogador causando 1 de dano a ele. Existem cartas que permitem anular o tiro, assim como cartas que causam dano em múltiplos personagens ou cartas que são verdadeiras armadilhas, como a dinamite que vai pulando de mão em mão até ser descartada ou ser anulada por alguém.

Cada player no início do jogo recebe três cartas de personagens e deve escolher uma delas para ser o seu. Cada um deles possui um nível de vida e um efeito especial que permite vantagens durante o jogo, ou faz com que o adversário seja prejudicado de algum modo. Esses atributos são muito importantes no jogo, visto que influenciam muito na sua função. Além disso, vale lembrar que um jogador só pode ter em mãos um número de cartas igual ou menor que o número de pontos de vida que ser personagem possui, ou seja, evite tomar tiros!

Criado em 2002 por Emiliano Sciarra, Bang! Recebeu diversos prêmios e foi publicado por diversas empresas em diversas línguas diferentes. Ganhador de vários prêmios, ele serve de 4 a 7 players e é uma excelente pedida para grupos de amigos querendo uma boa diversão ( com pequenas vontades de matar uns aos outros). Falta apenas achar para vender no Brasil ou importar.


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Paizo: Pathfinder Card Game

Salve Mestres!

A Paizo continua inovando. A editora acaba de fechar uma parceria com Mike Selinker e com a equipe Lone Shark Games para a criação de um novo jogo com elementos de RPG e assim tornar o Pathfinder ainda mais popular.

Pathfinder Card Game Adventure poderá ser jogado de 1 a 6 pessoas que terão a sensação de estarem jogando RPG sem a presença do DM. Cada jogador usará um baralho de cartas para representar seu personagem, entre elas teremos cartas habilidades e equipamentos.

Os jogadores terão que cooperar para superar as aventuras, cada um com seu baralho representando desafios e inimigos.

As informações ainda são rasas, mas fala-se no lançamento do primeiro conjunto com mais de 400 cartas, incluindo a aventura e o deck de personagens. A Paizo tem planos de lançar novos baralhos de aventuras e deck de personagens a cada dois meses.

Na Gen Con deste ano foi realizado um playtest com uma boa estrutura do que virá pela frente. Poucos fãs tiveram a oportunidade de participar e opinar sobre o jogo. A Paizo ainda divulgou que um grande playtest está por vir e os jogadores inscritos terão que pagar pelo material impresso, que será reembolsado com crédito para futuras compras na Paizo.

Imagem: Paizo Publishing


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Munchkin

E ai galera? To voltando aqui pra fazer uma análise sobre um jogo espetacular, que não sei se muitos conhecem, mas espero que conheçam porque é um grande jogo. Se trata de um card game chamado Munchkin, criado pela Steve Jackson Games, que já teve uma versão em português lançada pela Devir, e agora está sendo lançado pela Galápagos Jogos (Em português também, e em uma edição que aparenta ser muito mais bem trabalhado que a da Devir).

A proposta do jogo é muito simples. Existem dois baralhos, o principal e o de tesouros, e os jogadores (de 3 a 6, sendo possível 2 pessoas jogarem, mas não é muito divertido. Recomendável por mim com 4 a 6 pessoas porque o jogo fica mais dinâmico) vão tirando turnos para abrir uma carta do baralho principal na esperança de enfrentarem monstros que lhes farão subir de nível e ganhar tesouros que podem ser itens que dão bônus para o combate, itens que funcionam apenas para um combate, itens que podem não ter serventia para seu dono e podem ser trocados entre os outros participantes ou vendidos para se ganhar nível, dentre outras opções.  O primeiro a chegar ao nível 10 vence o jogo.

Mas como nem tudo é perfeito, e o jogo não é cooperativo, os jogadores podem E DEVEM atrapalhar seus concorrentes, afinal, só pode haver um ganhador.  A grande graça é justamente essa. Durante o combate dos outros players, você tem a opção de usar inúmeras cartas para deixar o monstro mais forte, adicionar monstros para dificultar a situação existente, usar cartas para sumir com equipamentos do personagem, roubar níveis para enfraquecer o “amiguinho” ou até mesmo cartas de maldição que podem fazer com que seu alvo troque de sexo (sim, é isso mesmo. Durante o resto do jogo, o seu amigo João deverá ser chamado de Carmelita, e tratado como mulher, já que isso faz diferença no decorrer da partida).

Mas não é ai que acabam as possibilidades. Você também tem a opção de oferecer seus préstimos ao amigo para ajuda-lo a derrotar os monstros que ele enfrentar, mas como nada na vida é fácil, você sempre pode pedir um “pagamento” por sua ajuda, seja em tesouros, favores ou até mesmo itens que ele tenha que não servem para ele.

O jogo também dispõe de diversas raças e classes, que oferecem bônus para certas situações, mas também podem oferecer riscos em outras (oras, um grupo de 3.782 orcs tem mais vontade de enfrentar um anão do que um halfling), assim como itens específicos para cada tipo de classe ou raça. Vale comentar também que existem diversos tipos de Munchkin, desde o medieval, que é o tradicional, até o espacial e cada um desses apresenta expansões específicas para sua temática. Existem também boosters que podem ser comprados para se ampliar os baralhos (também com temáticas separadas) e ampliar a diversão.

Com uma temática satírica, fazendo menção a vários itens clássicos presentes em seu universo, dá para se resumir o jogo facilmente. Mate monstros, ganhe tesouros, sacaneie seus amigos, se diverta de montão e chegue ao maior nível primeiro, tudo na temática favorita sua e do seu grupo (eu gosto muito do Munchkin Bites, que é o de zumbis, e do Munchkin original porque o cenário medieval é o que há, mas existem outros como o dos espiões, o de super heróis e até mesmo o do Cthulhu). Então para fechar este post, deixo aqui as 3 principais regras:

1 – Você pode roubar enquanto ninguém perceber (é sério)

2 – Em caso de dúvida, o dono do Munchkin tem a palavra final (sim, é sério)

3 – A principal de todas. Bom jogo e muita diversão!!!


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