Jogador/filho: papai, eu tenho uma espada!
Mestre/pai: certo filho…
Jogador/filho: papai, eu tenho uma espada!
Mestre/pai: está certo filho!
Jogador/filho: papai, eu tenho uma espada!
#vidademestreedificil
“Salve aventureiros! E como aqui nos Charcos Elevados a profissão de mercenário não é bem vista e ultimamente poucos tem tido a coragem de se aventurar, tive que apelar para o meu Carisma e orar por boas rolagens para encontrar novos jogadores e não tive que ir muito longe, eles estavam em minha casa!”
Os corajosos que me acompanham no twitter e no facebook sabem que tenho dois filhos, para ser mais preciso, um casal. E com essa escassez… Não, escassez não. E com esses desencontros da vida, devido ao trabalho e outras obrigações, tem sido complicado reunir os Dragões Púrpura e Rastejantes para a jogatina, então resolvi jogar com meus filhos.
Certo que não é aquele jogo emocionante, tenso e tudo mais, mas é divertido, sempre rende boas gargalhadas e é isso que importa. Além das dificuldades, outro motivo que me levou a jogar com eles, foi o fato de serem hiperativos, eles não param um minuto, nem dormindo! Ah, e minhas costas estavam precisando de um descanso, não é fácil carregar os dois de uma só vez brincando de cavalinho…
Outros motivos
Além dos motivos citados acima, outro bom motivo que nos levou ao jogo foi uma consulta à pediatra onde foi constatada por ela, pois já sabíamos, uma pequena dificuldade na dicção do meu filho Pedro (4 anos) em unir o “B” e o “R”, “branco” por exemplo, exige muito dele para pronunciar. A pediatra nos sugeriu um exercício fácil para praticar em casa. Ela nos ensinou pequenos exercícios para acostumá-lo e aos poucos diminuir essa dificuldade. Então eu pensei: vamos exercitar com RPG.
Hora de Aventura!
Nada de sistemas, eles só têm quatro e dois anos, então essa parada não rola. Peguei os dados e os bonequinhos, como Pedro chama as minis, e começamos a jogar.
Com uma aventura básica, ela consistia em uma entrega que os dois deveriam fazer. Eles deveriam entregar a tiara forjada pelo Sr. Ferreiro para a princesa usar em seu casamento. Porém no caminho, uma criaturinha verde (goblin) tentaria atrapalhar o casamento.
Claro que Pedro por ter o dobro da idade saiu na frente, tomou as ações e era sempre seguido por Pietra, hora afirmando com a cabeça, hora com o polegar. Deixei bem claro que eles deveriam entregar a tiara apenas à princesa e não nas mãos de outra pessoa. Com o goblin tentei negociar a tiara com algumas comidas gostosas e até funcionou, mas quando disse que eram apenas no jogo eles logo desistiram, após duas horas com a sessão terminada Pietra ainda pedia pelo chocolate… Propus outras trocas através dos guardas da cidade e até mesmo com o pai da noiva, mas não funcionou.
Não coloquei combates, apesar de Pedro insistir com a espada por presenciar os jogos do nosso grupos Preferi não experimentar isso por enquanto. Ele perguntou pelo Rei Gelado (Hora de Aventura) e Pietra pediu para ligar a televisão quando eu disse que havíamos terminado o jogo.
Bem, essa foi a primeira sessão do nosso jogo, vou relatar à pediatra e ainda é muito cedo para diagnosticar uma melhora, mas vou usar o nosso jogo para ajudar na dificuldade e também como desculpa para se divertir.
Espero que tenham curtido o relato e bons dados!
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