Dica de Mestre Arquivo

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Dica de Mestre #4

DIABLO 3 – A ORDEM

Nate Kenyon
Ano: 2012
Páginas: 350
ISBN: 978-85-01-40124-3
Preço: R$ 34,90

Não é sempre que podemos nos envolver mais na história de um game através da literatura e quase raramente na nossa língua. Imagine então saber do passado, das aflições e motivações de um personagem do seu game preferido (no momento).

Foi isso que a Blizzard fez. Diablo III: A Ordem traz a história de Deckard Cain durante os eventos que ocorreram antes do terceiro game da franquia. A Ordem conta a jornada de Deckard Cain em busca do significado das profecias e a sua importância para a destruição do mundo!

Autor de Starcraft: Ghost: Spectres, Nate Kenyon também assina A Ordem. Nate transmite bem todo o terror, desespero, insanidade e violentos combates vividos pelos personagens.

Para quem é fã e acompanha a franquia a mais tempo, vai encontrar nas páginas de Diablo III: A Ordem, algumas ligações e menções a personagens passados, como Wirt e sua perna de madeira por exemplo.

Não é necessário conhecer a franquia para ler e compreender Diablo III: A Ordem, a obra trás os principais acontecimentos deixando o leitor a par de tudo. Claro que se você já conhece, o envolvimento será mais fácil e completo.

O livro chegou ao Brasil através da Galera Record e já está disponível. Compre aqui!


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Dentro da Dungeon #27 – Mais RPG em família

Como já havia relatado no Dentro da Dungeon 24, nessa semana da criança resolvi trazer mais um pouco da experiência de jogar com crianças – tentem é muito divertido –, logo, trago um dos recursos que encontrei para melhorar a ambientação, o entendimento na mesa de jogo e a compreensão para os pequenos jogadores daquilo que está se passando no jogo, estou falando das imagens.

Como todo bom e velho mestre, sempre fiz – e ainda faço – questão de descrever cenas, principalmente aquelas que eu achava relevante para o andamento do jogo. E com o passar do tempo e o adendo da internet a minha vida tem ficado cada vez mais fácil nesse quesito. Com os excelentes ilustradores, nacionais e gringos, espalhados pela grande rede, basta digitar o que deseja e “puf!” lá estão as belíssimas imagens.

Na primeira sessão que joguei com meus filhos, por inúmeros motivos emperramos em alguns trechos da aventura. A principal dificuldade é a razão por estar escrevendo esse texto. Quando falei goblin e mostrei a miniatura correspondente, meu filho Pedro logo a batizou de “criaturinha verde”, que não deixa de ser, porém a dificuldade estava na descrição de uma área/ambiente e não nos monstros ou NPC. Como vou explicar o que um pântano para os jovens padawans? Insisti com a ideia, porém tudo acabou com gargalhadas – vocês precisavam ver os rostinhos com dúvidas. Também usamos o grid de combate, mas não deu muito certo. Foi então que assistindo a um episódio de Hora de Aventura no Cartoon Network – fazemos isso todos os dias – que Pedro viu uma caverna e rapidamente a identificou, “papai, uma caverna, olha!”.

Usamos as imagens. Tentei encontrar as melhores, algo com o jeitão Hora de Aventura. Sim, algo mais animado e leve, com cores fortes e traços simples. Nossa segunda sessão foi um sucesso! A cada novo ambiente explorado, as cavernas, rios e uma floresta, tudo ficava mais claro com as imagens e era evidente em seus olhares.


Crianças: elas só precisam de um empurrãozinho

Importei essa ótima experiência para a mesa presencial que gerou bons frutos, já que alguns jogadores são novatos. Aos poucos estou levando para a nossa mesa online, através do Roll20.net que nos dá recursos necessários para a exibição de imagens, já que o tempo não é o suficiente para grandes descrições.

Para a nossa terceira sessão estou preparando algumas imagens de criaturas, alguns monstros menores e mais leves para apresentar para eles. Nada de lichs e caniçais por enquanto. Vamos devagar, pois afinal de contas são crianças.

Como dito no Dentro da Dungeon 24, gostaria de compartilhar o progresso que Pedro tem tido com o problema na dicção do “B” acompanhado do “R”. Tenho focado nessa união com cores e objetos, tem dado certo. A tia da escola também percebeu e está querendo todo o crédito da evolução – desembainhando a Vingadora Sagrada… Brincadeira –, mas provei para ela que tenho, junto com o RPG, uma parcela na melhora.

Por enquanto é isso, aventureiros. Você pai: “não compre eletrônicos para seus filhos. Jogue bola, RPG ou se sujem com areia.” Fiquem ligados, futuramente posso trazer mais relatos e ideias das nossas aventuras em família. Bons dados!


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Dica de Mestre # 3

 

Fala galera! Já que estamos na semana da criança, a Dica de Mestre da vez é sobre um desenho que marcou a infância de muita gente, inclusive é um marco para nós rpgistas! Portanto falaremos sobre a série Caverna do Dragão.

Como esquecer Hank, Uni, Tiamat, Mestre dos Magos e o Vingador em seu cavalo negro? Do primeiro contato com as aventuras baseadas nos mundos de D&D?

Bem, para aqueles que não tem uma boa memória ou querem relembrar deste tão aclamado desenho agora ficou mais fácil. Chegou ao Brasil um box contendo 27 episódios das três temporadas do programa dividida em 4 Discos. Uma oportunidade imperdível de voltar a infância ou de conhecer esse épico desenho baseado em Dungeons and Dragon.

 

A Saraiva está disponibilizando por 79.00 os boxes!


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Dica de Mestre

 

A semana pode até ser do nosso grande mestre J.R.R. Tolkien, mas vou aproveitar a oportunidade e trazer uma dica de outro R.R., sim é ele George Raymond Richard Martin ou G.R.R.Martin, para quem não conhece, ele é o autor do aclamado romance Guerra dos Tronos, estes livros deram origem a um seriado na HBO que já esta com sua terceira temporada confirmada, então para quem não conhece ou para quem assiste a serie e quer conhecer a obra de George mais profundamente. A Loja Americanas esta com uma promoção excelente:  Uma edição de colecionador com 3 Volumes da Crônicas de Gelo e Fogo, caindo de R$ 160,00 para R$ 79,92, Imperdível!

Ele fez aniversario semana passa, mas é ele quem esta nos presenteando com esta maravilhosa leitura!

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Dentro da Dungeon #26 – O Clérigo e a Divindade

“Salve os destemidos! Honra e glória a divindade! É assim que começamos esse Dentro da Dungeon, bravos heróis. A pauta da semana já ter ficado clara a essa altura e tudo isso é culpa do Monge/Mago/Dragão/Elfo Natan ou @NTDream! O inspirado companheiro propôs o tema para a semana e a equipe resolveu mergulhar fundo nessa história, então aqui vai a minha parte, confiram!”

“Tremei infiéis!” (com a oração em dia, parto para cima dos inimigos!).

— Tiruim, clérigo da Dor.

A função do clérigo foi sempre vista como um forte e indispensável elemento no grupo. Os clérigos sempre reforçaram a tese com a prática de seus atos, eles estão alerta para qualquer dificuldade. A cura, uma habilidade chave da classe, é também sua maior atração para os adeptos.

Quantas vezes curar ferimentos leves salvou sua vida em níveis baixos?

Quantas vezes uma magia de cura não foi um dos principais motivos para dar confiança de encarar aquele poderoso morto-vivo?

Assumindo o papel de clérigo, o jogador está inserido no sacerdócio e agora deverá cumprir suas obrigações perante uma ordem e a sua divindade, não da para ter apenas os poderes concedidos…

O cumprimento das obrigações perante a divindade vai de acordo com a fé de cada um, alguns mais fervorosos do que outros. Sua referência, no jogo, é a própria divindade. Fazer o que ela faria e renegar o que ela renegou, “simples assim”. Não, não é tão fácil assim. As divindades são seres maiores, e como o nome já diz, são divinos e não estão sujeitos ao erro como nós mortais, pelo menos do seu ponto de vista. Essas entidades, às vezes vaidosas, se permitem mudar o pecado conforme sua vontade. Se estiver certo ou errado, são elas que decretarão.

Já para os fiéis, funciona de forma diferente: estes são julgados por suas ações e estas ações definirão os personagens. Trocando em miúdos, de acordo com cada divindade os pecados serão julgados de forma diferente. Para algumas divindades, pecado é pecado, não importando a gravidade, enquanto para outras todos os pecados devem ser medidos, pesados e julgados, como funciona a justiça na nossa civilização.

Em um primeiro momento sendo visto como uma ferramenta de cura, o clérigo, dependendo da divindade se tornou uma excelente ferramenta de pancadaria. Peguei pesado com “pancadaria”? Tudo bem, mas mesmo com a proibição de algumas excelentes armas, a maça nunca o deixou na mão e com ela outra serventia surgiu durante as sessões, “ele também serve para combater”. Serve sim, sua perícia em combate não é tão apurada quanto à de um guerreiro, mas o clérigo pode ser visto como um guerreiro sagrado ao brandir sua maça abençoada.

Assim como os deuses, os clérigos são diferentes e direcionados aos conceitos de cada religião. Seus objetivos vão de encontro aos interesses, não sei o que pesa mais quando se joga de clérigo, a história do personagem ou servir ao seu deus…

Mas isso é assunto para outro post. Por enquanto vamos focar no clérigo, fico a espera das suas experiências na mesa de jogo quanto à classe e suas opiniões quanto ao artigo.

Mantenha sempre as orações em dia e bons dados!


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Vamos falar sobre Fé

Hoje vamos falar sobre .
Opa, pode ficar tranqüilo, não vou pregar para você. Até poderia, mas não vou fazê-lo! Rsrsrsrs

Hoje gostaria de colocar em pauta o papel que todos achamos necessário na mesa de jogo, mas que às vezes percebo ser subjugado a um (uns) estereótipo(s) muito inconveniente(s). O usuário de Poderes Divinos.

Clérigos e Paladinos… Como os temos utilizado?

Ou são como padres arcaicos e chatos, ou passam a vida tentando “burlar” suas obrigações/restrições.

Sempre vejo situações assim em mesas de jogo, seja nas que participo ou nas que observo.

A é algo comum a mim desde bem pequeno, fazendo parte de minha vida e porque não, moldando meu caráter. Todas as vezes que pude interpretar personagens com alto teor de (sejam Clérigos ou não) eu compreendia que a essência do personagem estava intimamente e constantemente ligada a um ser que estava presente em sua vida, exatamente como eu me sentia.

Ser um personagem devoto é muito além de uma escolha de vida. Para mim, é ser definido por aquilo que escolheu seguir, na verdade para mim cada clérigo ou paladino é um escolhido.

Quando observo Clérigos e Paladinos que se chocam com o fato de: “não posso fazer isso por que vai contra minha divindade… que droga…”, isso me alarma bastante, e vejo que este jogador talvez não entenda o que é ser um Clérigo ou Paladino.

Ele escolheu um personagem que se mistura com sua divindade patrona, então ele nem deveria pensar na mais remota hipótese de possivelmente fazer algo que sua divindade nunca aprovaria!

Aí os “do contra” de plantão vem dizer: “Ah, Natan… mas isso é questão de interpretação…

Er… Não, não para mim. Se você escolhe subjugar sua vida a serviço de outrem, então tem de assumir suas escolhas ou deixar isso para trás.

Por exemplo: quando você entra em uma empresa, começa a trabalhar tendo seus deveres a cumprir. Você acorda cedo, sem ninguém te obrigar, realiza suas tarefas com responsabilidade, sem ninguém ter de ficar no teu pé (assim se espera) e age de acordo com as políticas da empresa. Tudo isso visando benefícios pessoais a curto, médio e/ou longo prazo.

Mas imagina que você seja um Clérigo que também tem seus deveres, mas age contra os preceitos de sua divindade, sempre busca artimanhas para tomar aquela atitude que não poderia ou pior comete alguns “deslizes” que o mestre aceita, mas Amanautor NUNCA aceitaria?

Pior, assume-se que você não esteja servindo a uma divindade em benefício próprio nem a curto, a médio ou em longo prazo (salvo exceções), mas porque acredita naquele ideal ou conceito, a ponto daquilo ser algo pela qual vale a pena viver e existir).

Mas o que vemos? Clérigos vivendo para os grupos, para si mesmos ou seja lá o que for, e não para suas divindades…

Se você como este clérigo, fosse um profissional da empresa onde trabalha, seria demitido sem nenhuma chance de diálogo.

Tá aí… Nunca vi um mestre aplicar aquela regra de perda de poderes concedidos e magias…  Aquela parte de penitência semelhante à magia “Missão” menos ainda…

Por quê?

Entendo que muito desta problemática existe por culpa dos mestres. Os jogadores aprenderam a ver os clérigos como fonte de cura, e em alguns casos como em D&D também como uma classe combativa equilibrada, e . Simplesmente porque sempre se pode fazer alguma coisa quanto às obrigações/restrições.

É isso que eu pediria em uma mesa de jogo: Severidade.

Posso estar sendo criterioso demais, e alguns diriam até mesmo equivocado, mas falando a verdade, também não entendo pessoas que se dizem “ateus” e “agnósticos” jogando com personagens devotos. Vocês podem ter visto bons jogadores em algumas ocasiões, mas eu nunca vi um.

Não compreendo como uma coisa boa pode sair daí, por maior que seja a excelência em “interpretação” da pessoa alvo.

Porquê as aspas na palavra interpretação?  Porque para mim, interpretar não é fingir, interpretar é se misturar, incorporar, envolver e ser envolvido em algo que se quer expressar, e como você pode incorporar eficientemente algo em que você não acredita?

O que eu sempre vi foi um misto de estereótipos e cartas marcadas

Pregações? Influenciar vidas? Vamos, me diga qual foi a última vez que você viu um Clérigo declarando os preceitos de sua divindade, que não fosse numa tentativa de aporrinhar o ladino ou qualquer personagem caótico, neutro ou mal do grupo?

Quando foi a última vez que você viu na mesa de jogo um Clérigo se tornar importante fator nas comunidades em que passava, um evento a ser comentado pelos plebeus e pela aristocracia? Quando você viu um Clérigo ser reconhecido como um emissário de sua divindade e fazer valer seu papel de autoridade frente a população por merecimento, sem que seja mera “colaboração” do mestre?

Creio que a visão que temos dos Clérigos e Paladinos se mistura muito com os estereótipos que temos para os religiosos em nossa sociedade, e assim transferimos estes pré-conceitos para a mesa de jogo, o que demonstra obviamente uma grande inaptidão para se fazer valer de ideais, postura e atitudes realmente relevantes quanto a um ser superior da qual você decidiu ser um embaixador.

Obrigações e restrições não deveriam ser um fardo na mesa de jogo, como é hoje em dia, e clérigos não deveriam ser aqueles padres jesuítas medievais com mentes arcaicas, ou ser definidos por quantas magias de cura ainda podem usar.

Muito se fala sobre inovação no mercado RPGístico, e muito se busca sobre sistemas e mecânicas, mas vejo que muito se poderia fazer com tudo aquilo que temos, mas nos damos por satisfeitos com as coisas erradas.

Sonho em ver jogadores tratando a com o mesmo carinho e esmero que os criadores de Forgotten Realms, Greyhawk, Dragonlance ou Tormenta tiveram ao conceber suas cosmologias.

Pense em todo um nicho dentro dos jogos que raramente foi explorado por tratar de assuntos que são socialmente reconhecidos como “indiscutíveis” pela nossa comunidade…

Sei que muitos suplementos devem ter sido criados lá fora, e obviamente não chegaram aqui por causa do motivo acima citado, mas isso não modifica o fato de que aqui no nosso país, os autores poderiam se aprofundar neste tema, e trazer renovação para a mente dos jogadores. Nisso, digo que o cenário de Tormenta tem feito um serviço quase de utilidade pública, com seus diversos suplementos que abordam o tema, seja específica ou parcialmente.

Gostaria de saber a opinião de vocês sobre as mesas de jogo onde participaram, se existia ou não as questões tratadas aqui, assim como formas de resgatarmos os personagens devotos das garras dos conceitos pré-moldados e estereótipos, pois os mesmos são (e podem ser ainda mais) fontes interessantíssimas de enredos, oportunidades de interpretação e acima de tudo, desafios que podem suportar toda aquela diversão que almejamos para uma tarde rolando dados…

 

Créditos de Imagem:

01  Jesper Ejsing ( http://bit.ly/O9skgX )
02  yumedust ( http://bit.ly/QxkMAI )
03  RalphHorsley ( http://bit.ly/S4aWt1 )
04  * Não encontrado
05  aaronmiller ( http://bit.ly/OywKIt )

 


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