Começando esta série de postagens de antigos games, que muitos talvez nem tenham ouvido falar. Outros talvez guardam boas (e más) lembranças. Escolhi Alundra para começar, fiquei em dúvida entre o Final Fantasy VIII (o melhor de todo FFs em minha opnião) e Chrono Cross, acabei escolhendo o orelhudinho. Vamos lá:
Alundra foi lançado no final de 1997 para Playstation. Acredito eu, tentando rivalizar com Zelda que tinha já forte nome na Nintendo. O game foi aclamado por críticos e fãs, pois tinha a jogabilidade prática, mas com enredo elaborado e ação o tempo inteiro. Um RPG de plataforma e ação.
A história começa num navio. Alundra havia sonhado com um vilarejo e partiu para lá. No meio do caminho acontece um naufrágio e o jovem é encontrado numa praia. Alundra acorda numa casa e descobre que foi resgatado por um dos camponeses de Inoa, a vila que ele buscava.
Alundra é detentor de uma capacidade rara: ele pode entrar nos sonhos das pessoas. E os habitantes de Inoa estão sofrendo de sérios pesadelos. Criaturas os prendem e estão causando grandes transtornos em seus sonhos amaldiçoados. Assim começa a jornada do herói. Entrando nos sonhos dos moradores e ganhando prestígio entre eles.
Pouco a pouco vamos desbravando o mapa que é imenso. Contando com áreas submersas, pântanos, florestas, desertos, vulcões e muitos calabouços. Além dos momentos dentro dos sonhos, onde a realidade é totalmente paradoxal!
O grande vilão é Melzas um ser do pesadelo. O inimigo é capaz de transformar os sonhos em pesadelos. E logo Alundra é identificado como sendo o “Releaser”, o que irá livrar o mundo de Melzas. No game, o jogador deve vencer os guardiões de Melzas para ter acesso ao tirano vilão no final.
No meio da história surge Meia que, assim como Alundra, descende dos Elna e também pode entrar nos sonhos. Se torna parceira de aventuras do herói e ajuda a salvar os moradores.
O game conta com puzzles difíceis, é um dos jogos mais complexos de sua época. As músicas embalam e são divertidas. Os diálogos são importantes e ajudam a elucidar os problemas durante o jogo.
A abertura e encerramento do game é feita em animê dignas de um seriado de TV. A abertura nos apresenta como será o jogo. E o final, nos faz relembrar feitos do passado e vemos o herói partindo para outra missão. E claro, ficando com a mocinha no final.
Uma pena que a continuação apenas levou o nome no título. Alundra 2: A New Legend Begins. O game lançado 3 anos depois não emplacou. Mesmo sendo em 3D, não conseguiu fazer o mesmo sucesso que seu antecessor. Uma pena, talvez se tivessem continuado com o Alundra, ao invés de Flint, e mantido a temática original, teria sido melhor.
Aguardem, próxima postagem: Final Fantasy VIII.
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