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Senhor dos Anéis – Guerra no Norte

Finalmente um jogo bom com o título O Senhor dos Anéis que seja à altura. Os primeiros lançados baseados no filme eram bons jogos de ação, mas faltavam um quê...

Finalmente um jogo bom com o título O Senhor dos Anéis que seja à altura. Os primeiros lançados baseados no filme eram bons jogos de ação, mas faltavam um quê de podermos viajar pela Terra Média e conhecer o mito criado pelo professor Tolkien. Um fraco A Sociedade do Anel era bem fiel ao livro (sim tendo inclusive que vender Bolsão, tal como Frodo fizera), mas era lento e com movimentação dura. O Conquest foi um dos mais divertidos e elaborados, mas ainda faltava algo. O que finalmente acertaram em cheio no Guerra no Norte.
Fãs de Dragon Age e outros jogos do gênero vão se acostumar rápido ao jogo. Embora as decisões e interações entre os personagens não seja tão grande quanto no Dragon Age, por exemplo.
A trama se passa ao mesmo tempo da Guerra do Anel, aonde os protagonistas: Eradan, da raça dos homens; Andriel, a elfa e Farin, o anão, são enviados por ninguém menos que Aragorn, para combater os perigos vindos do norte. O que não sabiam eles era o grande desafio que enfrentariam por lá.
O jogo é mesmo desafiador, principalmente se jogado sozinho, pois a inteligência artificial dos personagens é deplorável. Mas jogando em modo cooperativo é fantástico. Os combos e habilidades são muito bem reproduzidas. E o grande legal é poder encontrar personagens conhecidos durante o jogo, uns que foram vistos no filme e outros exclusivamente dos livros.


A jogabilidade é bem simples com comandos rápidos para o combate e ativação de diversas habilidades listadas com atalhos para utilização espontânea. Com atalhos também para poções de cura e “mana”.
O gráfico está lindo! Com sequências de animação bem agradáveis e bonitas de serem vistas. Ah, o jogo tem legendas em português e menu e itens tudo em português brasileiro. O que ajuda bastante para os não entendedores de outro idioma.
Além das missões principais existem várias secundárias, muito apreciada pelos jogadores do gênero. Mas que não impedem de completar a tarefa principal.
Porém é um jogo pequeno e até fácil. Com fases bem repetitivas e lineares, mas não chega a enjoar. Daria uma nota 8,0 e aguardo DLC (pacotes de expansão) com novos jogadores e cenários novos. Talvez os hobbits, que são vistos, mas não tem personagem disponível para jogar. E novas áreas para explorar.


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Divulgada prévia do novo Tomb Raider

Para nossa alegria finalmente saiu a prévia do novo Tomb Raider, até então chamado Reboot, Reborn ou Tomb Raider 2012, o que terá que ser modificado, pois a data oficial...

Para nossa alegria finalmente saiu a prévia do novo Tomb Raider, até então chamado Reboot, Reborn ou Tomb Raider 2012, o que terá que ser modificado, pois a data oficial foi anunciada: Março de 2013.

Fãs tombraideanos não fiquem tristes, o vídeo promete. Apesar de ser um mix de Silent Hill + Lost + Uncharted com uma bela teen Lara Croft, o enredo ainda é obuscuro. Sabemos apenas que a jovem moça está perdida e precisa sobreviver numa ilha no Japão.

Apreciem com moderação.


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Profissões em games versus profissões em RPG

Recentemente comecei a jogar Aion, que ficou gratuito e constatei que ele tem um sistema de craft muito legal: você pode upar todos, pegar qualquer componente e ainda ganha xp...

Recentemente comecei a jogar Aion, que ficou gratuito e constatei que ele tem um sistema de craft[bb] muito legal: você pode upar todos, pegar qualquer componente e ainda ganha xp por fazer isso. Na mesma hora me veio na memória um narrador com quem eu joguei que tinha uma tabela de tempo que os jogadores investiam em skills e tive a ideia de escrever o post “Profissões em games versus profissões em RPG“.

Primeiramente falando do meu objeto de inspiração, o Aion… pasmem:

Bom, free, free e mais free, ok, mas não é ponto central do post. Na minha mesa antiga, o sistema era muito simples: você declarava certo tempo do seu dia a fazer alguma coisa e você ganha xp naquilo. Por exemplo[bb], quando um mago se dedicava há passar 2 horas por dia estudando uma magia antes de dormir desde que estivesse em uma cidade era perfeitamente aceitável, já um guerreiro querer malhar antes de dormir em uma dungeon… nem preciso comentar né?

É muito legal na prática, mas como transferir isso para os vários sistemas disponíveis? Vou propor algumas idéias e gostaria que discutissem sobre nos comentários. Primeiramente com relação ao mais pop star dos RPGs, o D&D (seja ele qual for). Em Dungeons and Dragons você tem uma quantidade pré-determinada por classe/nível e fica quase inteiramente preso a isso, então que tal os pontos de skills serem transformados em um xp para skills e os jogadores só poderem distribuir os pontos quando estudassem/exercessem a pretendida skill? Lógico, exigiria bom senso por parte do mestre, senão pobre do Ladino… rsrs

Em sistemas como 3D&T e GURPS (não que tenham alguma haver no mundo real[bb]) existe algo em comum: eles têm contagens de ponto direto, ou seja, XYZ pontos de xp compram XYZ vantagens ou skills e é sempre assim. Portanto são sistemas onde a possibilidade de malabarismos com pontos é muito alta, mas se o mestre/jogadores tiverem bom senso é possível estabelecer aquisições bem legais. Por exemplo, um dos personagens do grupo (um pseido bardo) era muito saliente com as damas, mas descobriu que não sabia dançar, então fez questão de investir tempo para aprender e poder se tornar mais saliente ainda!

Já em sistemas como Storyteller e Storytelling é mais complexo, pois os pontos são escaláveis e algumas coisas custam uma imensidão[bb] de pontos, mas uma interpretação envolvendo várias sessões, feita em acordo com o mestre e com o devido merecimento PRECISA ser recompensada!
Gostei muito de ter aprendido coisas com meu char, que possibilitaram muitas nuances legais para meu rolleplay e eram coisas que sem dúvida eu não teria investido pontos. Isso fez com que eu me apegasse ao personagem, porque ele aparentemente tinha algo mais que qualquer outro personagem novo que eu fizesse poderia ter.


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RPG Eletrônico: Tem ou não tem Roleplay?

Todos nós alguma vez na vida já nos deparamos com esta discussão, e com certeza já possuímos nossas opiniões formadas. Eu mesmo já possuía a minha, mas uma tarde dessas,...

Todos nós alguma vez na vida já nos deparamos com esta discussão, e com certeza já possuímos nossas opiniões formadas. Eu mesmo já possuía a minha, mas uma tarde dessas, eu estava jogando o último arraza quarteirão da indústria dos games, o super badalado The Elder Scrolls 5: Skyrim e percebi uma coisa. Eu estava interpretando!

A maioria de nós já conhece este game (e se não conhece, perdoe a ousadia, deveria) com seu mundo grandioso, texturas incríveis (no caso de PC, se o seu permitir), sensação de liberdade narrativa, possibilidade de criação de QUALQUER tipo de personagem e é claro DRAGÕES!

Não estou aqui para falar da qualidade de Skyrim, mas de uma coisa que percebi enquanto jogava. Os milhares de enredos presentes em Skyrim suportam com maestria o tipo de jogo a qual este game se propõe. A quantidade de “Quests”, (ou missões, ou aventuras) contidas no game é absurda. Adicionando o fato de você poder agir como quiser a qualquer momento, eu me deparei com o fato de que eu seguia um determinado código de conduta moral, e minhas ações surgiam de acordo com uma personalidade pré-determinada, ou seja, meu personagem estava vivo, não na minha ficha de xérox copiada de uma folha de livro, nem com atributos definidos por uma jogada de dados, mas dentro da minha cabeça e com o auxílio eletrônico. Percebi que eu estava jogando RPG, pois ao interagir em um game de tal qualidade, a narrativa ganha tons épicos e muito reais.

Eu escolhia não me envolver numa missão que claramente prejudicaria personagens com o qual me importava; descobrindo um plano contra uma cidade, me envolvia de tal forma que até parecia que eu havia nascido lá de verdade; a emoção que dá quando começa a música que anuncia a presença de um dificílimo Dragão; não conseguir resistir quando a Lydia diz: “Olhe é uma caverna, o que será que tem lá dentro?”

Isso me relembrou uma época negra em minha vida, onde eu fiquei uns anos longe do RPG por falta de possibilidade. Meus grupos ou se afastaram ou escolhiam horários que não batiam com os meus, e para manter viva a chama daquilo que eu mais gostava de fazer para me divertir, eu mergulhei em games que poderiam me proporcionar este tipo de experiência. Não é esse o objetivo do RPG? Diversão através de interpretação, com a possibilidade de assumir papéis diferentes de sua verdadeira personalidade?

Ponto para os excelentes Game Designers de Skyrim. Eles conseguiram transpor esta EXPERIÊNCIA, e apesar de muita gente ter preconceitos dizendo que games não são RPG de verdade, se nos permitimos utilizar nossa imaginação e capacidade de envolvimento em uma interação com alta taxa de imersão como em Skyrim, os resultados podem não ser os mesmos de uma tarde agradável com nossos amigos ao som de dados, e com muita Coca-Cola, mas com certeza serão bastante satisfatórios.

Olhando para trás, percebi que não era apenas em Skyrim que eu agia desta forma, mas em diversos tipos de RPGs diferentes. Me lembrei do famoso Baldus Gate 2, dos meus adorados mas esquecidos pela maioria Ice Wind Dale 1 e 2, dos antigos mas nem por isso menos importantes Chrono Trigger, Final Fantasy 6, meu preferido Final Fantasy Tactics e tantos outros, não esquecendo que até mesmo em Ragnarok OnLine!

Sim, eu interpretava em Ragnarok Online… Tempos difíceis, meus queridos!

E vocês, concordam com isso? Que tipo de experiências tiveram?

Deixem nos comentários suas opiniões, experiências e me digam se vocês criam personagens (e personalidades!) somente nos jogos de mesa, ou também os para seus avatares eletrônicos!

 

Créditos de Imagem:

01 FraGatsu ( http://bit.ly/JpHeWV )
02 IACG ( http://bit.ly/HZlmkU )

 


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Tomb Raider o antes, o agora e o que virá?

  O primeiro game foi inovador, ousado e super revolucionário. Lembro-me como se fosse hoje quando ganhei o psOne e o jogo que veio com ele, algo que já havia...

Lara em diversas épocas

 

O primeiro game foi inovador, ousado e super revolucionário. Lembro-me como se fosse hoje quando ganhei o psOne e o jogo que veio com ele, algo que já havia assistido num antigo programa “Stargame” que eu chamava de “jogo da mulher que corre na neve” – péra lá, eu tinha apenas 10 anos! – E foi aí que começou o meu grande fascínio (e de muita gente, acredito eu), por Tomb Raider e Lara Croft.
O jogo tinha um roteiro elaborado. Lara era uma arqueóloga britânica que se aventurava pelos confins do planeta em busca de relíquias perdidas. E não era apenas isso, ela ainda relatava seus feitos e publicava em alguns livros. Numa dessas ela chamou a atenção de Jaqueline Natla, uma das antagonistas mais famosas da série, apenas superada por Von Croy, seu rival e tutor; mas falaremos de Croy mais a frente.
Lara tinha grande liberdade de movimentos: corria, saltava, nadava, escalava, atirava, dava cambalhotas. Além de enfrentar diversos inimigos, como: lobos, leões, dinossauros e seres superiores, que a princípio entendem-se por extra-terrestre, mas que com uma compreensão maior, sabe-se que são atlantes. Mesmo com gráficos (que hoje chamamos de quadrados e pontudos) fora uma revolução em sua época.

Na Toca dos Leões

Tomb Raider Anniversary

Tomb Raider (1996) foi um marco na história do videogame e seria o pontapé inicial para diversas aventuras. Lara saqueou tumbas no Novo México, arriscou-se em ruínas na Grécia e espremeu-se por pirâmides egípcias. Ao fim combatendo e apenas derrotando, mas não destruindo, sua grande inimiga – Natla, uma antiga rainha atlante.
Tomb Raider 2 (1997) foi um sucesso ainda maior. Embora eu não seja o meu favorito é para muitos. Com gráficos melhorados, inclusive Lara passou a ter uma trança a serpentear por suas costas (onde até então ela só aparecia em cutscenes e fotos). O jogo inovou em veículos. Lara podia guiar um barco e um snowbobile (espécie de jetski do gelo). Desta vez a aventura a levou para a China, em busca da Adaga de Xian que, de acordo com a lenda, transformava pessoas em dragão. Lara aventurou-se pela China, Tibet e algum lugar do oceano. Chegando a ter a sua mansão invadida! (inspiração para o filme? Quase nada…) Este game ganhou o prêmio Origins Awards (melhor jogo de ação do ano).
Tomb Raider 3 The Adventures of Lara Croft (1998) trouxe mais inovações gráficas e mobilidades. Lara agora agachava-se e rastejava por espaços menores. Buscando artefatos vindos do espaço, Lara invade a Área 51, tumbas indianas, vilarejo no pacífico sul, combate nas alturas de arranha-céus em Londres e termina a aventura combatendo um ser mutante-aracnídeo junto ao meteorito que caíra na Antártida.
Neste meio tempo tivemos os Tomb Raider Gold, que foram expansões dos já lançados anteriormente mas com aventuras extras e complemento de história. Uma pena terem saído apenas para Pc.

FacesTomb Raider 4 The Last Revelation (1999) se passou inteiramente no Egito e contamos com uma jovem e inexperiente Lara. Conhecemos como ela tornou-se a aventureira de então. E eis que surge o seu tutor, amigo, vilão e rival: Werner Von Croy. O jogo é imenso, o maior de todos até então. Lara desperta acidentalmente o deus Seth e tenta desesperadamente aprisioná-lo novamente, e acaba soterrada ao fim do game junto a ele. Este seria o desfecho do game. Muitos fãs (eu me incluo) ficaram desesperados e cobrando um próximo jogo. (para que fizemos isto?)
Tomb Raider Chronicles (2000) foi um jogo medíocre, que velhos amigos de Lara se reúnem para saudar as antigas aventuras de Lady Croft. Mas algo tinha que valer a pena no jogo: a cena final, mostra Von Croy num sítio arqueológico onde encontra a velha companheira de aventuras de Lara: sua mochila (infinity plus!!!).
Em Tomb Raider The Angel of Darkness (2003), após tanto tempo, o último jogo produzido pela Core Design, sofrera algumas alterações drásticas no estilo do jogo. Lara estava mais dura e com movimentos lentos. Ela precisava realizar feitos para “feel strong now” o que deixou MUITOS jogadores irritados.

O visual ficou demais

A Core sai do jogo e entra a Crystal Dynamics, oferecendo nova engine, novo enredo, nova biografia, novo tudo! Para muitos foi a grande revolução. Para mim, nem tanto. Modificaram demais a protagonista. A começar pelo visual, alteraram o traje original; retiraram a trança que ela sempre utilizara; os comandos básicos se perderam; Lara agora usava granadas e destruía antigas relíquias arqueológicas para obter itens!
Tomb Raider Legend (2006) teve boa aceitação, principalmente dos novos jogadores. Afinal era um jogo linear e sem muitas dificuldades. Acabaram-se os puzzles que marcavam a série. Nunca mais o jogador perder-se-ia pela fase e xingaria os programadores do game. Esta aventura reconta a origem de Lara e apresenta a história de sua mãe. Lara junta pedaços de artefatos que tornam-se na mítica Excallibur. Que ela descobre ser uma chave. Tentaram criar uma antagonista digna de Natla, mas pouco foi feito. Ainda tentaram retomá-la em Underworld, mas aos meus olhos foi um grande fracasso. Ainda assim este jogo levou o prêmio de Melhor Jogo do Ano.

Lara Croft - remodelada

Tomb Raider Anniversary (2007) edição comemorativa de 10 anos de Tomb Raider fez o remake do primeiro jogo. Mas com os gráficos (e simplicidade) do Legend, infelizmente. Ele perdeu muito do jogo original. Diferente de outros remakes, como posso citar o Resident Evil (para Gamecube que é, senão O, um dos melhores da série). O game pecou em muitos aspectos. O que antes representavam desafios, atualmente o jogador tornou-se mero expectador. Ok, se quero assistir Lara Croft se movimentando sozinha, prefiro fazê-lo com Angelina Jolie no papel (Lara Croft: Tomb Raider – 2001, Lara Croft: Tomb Raider – A Origem da Vida – 2003).
Tomb Raider Underworld (2008) prometeu muito com seus trailers e levantar a série. Mas prometeu mais do que cumpriu. No jogo, que une o Legend com o Anniversary, Lara busca o Martelo Mjolnir, sim o do Deus do Trovão Thor, para matar um deus, no caso: uma deusa, Natla. Belos gráficos, boa movimentação… mas ainda assim muito restrito à nova geração de gamers. Não há como negar a qualidade gráfica do jogo. A reação à água, lama e luminosidade ficou impressionante.

Para novos gamers

Chegando ao fim, mas não ainda… ou seria o recomeço? Em Tomb Raider (a ser lançado ainda em 2012), decidiram jogar tudo para o alto, esqueçam tudo que já existiu. Lara agora é uma jovem que ouve Ipod e viaja sozinha nos mares do Japão junto a uma equipe de navegadores. Seu navio naufraga e ela se encontra numa ilha isolada, amarrada, ferida. Onde irá sofrer os piores pesadelos. Tirando os elementos de Lost e Silent Hill… a série promete dar um reboot na saga. Trazer uma Lara mais humana. Embora games da mesma época consigam causar isto sem precisar reestruturar toda a série. Oremos.


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Batman Arkham City em análise

Batman Arkham City é com certeza o melhor jogo de 2011. Com gráficos excelentes e ação do começo ao fim. O enredo cinematográfico cativa tanto os jogadores veteranos, como também...

Batman Arkham City é com certeza o melhor jogo de 2011. Com gráficos excelentes e ação do começo ao fim. O enredo cinematográfico cativa tanto os jogadores veteranos, como também os novatos numa aventura digna do Cavaleiro das Trevas. O jogo é a continuação de Batman Asylum Arkam, mas não é um Asylum Arkam 2, pois a Rocksteady Studios foi além e conseguiu superar o sucesso do jogo anterior.

Agora Batman pode explorar toda uma parte de Gotham que está tomada por diversos vilões conhecidos pela maioria dos fãs (outros nem tanto), mas existem fichas técnicas explicando a origem e as habilidades de todos os personagens. A dublagem se manteve a mesma do jogo anterior, com ótimas vozes conhecidas – para quem assiste a animação em inglês. Os jogadores brasileiros têm a chance de ter todos os diálogos, menu e inclusive aparelhos do Morcego inteiramente em português brasileiro (nada de raparigas ou ora pois). E não é uma tradução e sim uma adaptação, pois está tudo muito bem feito, com linguagem apropriada.

batman_arkham_city

O combate é sensacional. Com combos gigantescos podendo emendar golpes arrasadores e conseguir mais pontos de experiência para evoluir equipamentos e adquirir novos movimentos. Enquanto o Batman é forte e preciso, a Mulher Gato é mais fraca, porém muito mais ágil; podendo inclusive chegar correndo por trás de um inimigo e ainda surpreendê-lo.

Há o Modo Detetive, similar a uma visão computadorizada – tal como no filme de Christopher Nolan, onde Batman usa uma espécie de sonar –, e com ele é possível avaliar o ambiente, perigos, condição dos inimigos e colher pistas. É exatamente o que Batman é: um detetive, que inclusive é chamado assim por muitos antagonistas. Mulher Gato conta com óculos de visão infravermelho. Robin e Asa Noturna têm equipamentos similares.

Nas missões de Desafios do Charada existem diversos tipos de pontuações a serem alcançadas; portanto, quanto maior o combo, maior a chance de quebrar o record e vencer o desafio. E existem ainda os desafios de medalha, onde será preciso vencer os inimigos o mais rápido possível e realizar alguns feitos pré-determinados. Além disso o próprio jogador pode customizar os desafios. São centenas de possibilidades!!!

O batmóvel e a batcaverna ficaram de fora neste game. Mas existe um DLC (Downloadable Content) onde é possível adquirir o cenário da caverna para o desafio do Charada e lá estará o carro estacionado. Há também, comprando DLC, a Mansão Wayne e outros cenários.

A Mulher Gato ganhou destaque no game. O jogo foi lançado no Brasil com um conteúdo especial da anti-heroína com missões paralelas às do Batman. Não fica muito claro o objetivo dela no jogo, apenas que ela quer algo do Duas Caras, mas o mais importante é poder controlá-la livremente por Arkham City espancando os inimigos. É gratificante ouvir os inimigos pedindo clemência.

Há uma figura misteriosa que, para mim, ficou como gancho para um possível Batman – Gotham City, ou qualquer coisa tão próxima disso que não faz diferença. Com um jogo estilo “mundo aberto” podendo visitar a Caverna, a Mansão, a Torre do Relógio (onde fica Oráculo que interage o tempo inteiro com Batman pelo comunicador)… e toda a cidade.

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Mesmo depois de terminar a história principal é possível continuar jogando para coletar os troféus do Charada e realizar as sub-missões. Que, aliás, são tão envolventes que nem podem ser tratadas como minigames. Elas apresentam os vilões e Batman tem o desafio de enfrentar cada um deles com seus respectivos poderes e pontos fracos. Caçar o Pistoleiro pela cidade é fenomenal! E descobrir a identidade do assassino misterioso igualmente.

Dentre os pontos negativos no jogo que consegui identificar foram: o de Batman às vezes ficar travado em certos pontos do cenário e não conseguir sair em hipótese alguma. Não é um ponto negativo no jogo, em si, mas para a imagem do jogo: A ação capitalista dos produtores de vender conteúdo extra. Quando antigamente estes eram liberados por finalizar o jogo em menor tempo, descobrindo segredos e até realizando códigos no menu inicial. A propósito, saiu um código desses com uma skin para o Batman. E a mudez de Tim e Dick, os personagens não falam nada antes de entrar em combate, vacilo hein Rocksteady. Mas de resto, o jogo é espetacular.

Além da Mulher Gato é possível comprar o conteúdo com Robin e Asa Noturna. O Asa Noturna – que foi o primeiro Robin, Dick Grayson –, funciona muito parecido com o Batman, embora seja mais ágil e os combos com ele sejam muito mais fáceis de se realizar. O Robin é bem similar a Mulher Gato, mas menos suscetível à morte. Este é o 3º Robin, Tim Drake (o 2º, caso estejam se perguntando, foi Jason Todd, assassinado pelo Coringa). Uma pena não ter a Caçadora e a Batgirl para completar o Batsquad no jogo; isto seria animal!

Esse post apesar de assinado por mim, foi enviado por nosso grande parceiro Thiago Croft.


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