Liga da Justiça Arquivo

0

Coluna do Homem Percevejo – 11/03/2013

Tema em pauta: A relação Filme x trilha sonora cada vez mais pobre.

john_williams-1-copia

As trilhas sonoras sempre foram grandes imortalizadoras de filmes. Quando ouvimos algumas delas, imediatamente já associamos com os filmes aos quais elas pertencem. Algumas, inclusive, quando tocadas, não existe uma só pessoa que não conheça o filme. Eu considero 4 trilhas sonoras especificamente as campeãs nesse quesito: Rocky (trilha de Bill Conti), Superman, Indiana Jones e Star Wars (as três do genial John Williams). Essas, em qualquer lugar as pessoas sabem do que se trata. E, claro, existem as outras que também são espetaculares, como 007, Jurassic Park, Armageddon, Karatê Kid, Top Gun, O Guarda-costas, O rei leão, Missão Impossível, A Pantera cor-de-rosa, Tubarão, Titanic e outras não menos importantes. Sem dúvida, as músicas tornaram o sucesso do filme muito maior.

Mas já repararam que na nova tendência do cinema, cada vez menos, podemos observar uma trilha sonora eternizando um filme? Nessa nova tendência, ou surgem os filmes artísticos sem trilhas sonoras marcantes, ou surgem os grandes blockbusters, cuja marca deixou de ser sua trilha sonora, mas sim os efeitos especiais. E eu, particularmente, sinto falta de grandes filmes com trilhas sonoras marcantes, acho sensacional identificar um filme por sua música principal. Tanto que, pra mim, “Os Miseráveis” e “007-Skyfall” surgiram como um oásis no meio dessa nova tendência do cinema.

E você? O que acha? Acha que o cinema está evoluindo ou regredindo nesse quesito trilha sonora dos filmes? Dê sua opinião.

Hollywood em foco: Essa semana tivemos apenas duas notícias que pudemos separar para comentarmos aqui, a semana em si foi bem fraca de novidades no mundo de Hollywood. A primeira é que Sam Mendes, não mais continuará na direção do próximo filme do James Bond. Ele disse que lamenta muito tomar essa decisão, mas ele está cuidado de alguns outros projetos, em especial no teatro (“A fantástica fábrica de chocolate” e “Rei Lear“) e que eles necessitam de sua total atenção. Particularmente, achei uma pena, pois Sam fez m ótimo trabalho de direção em Skyfall.

E a outra notícia é que, segundo o site Latino Review, Christopher Nolan poderá, não apenas assumir um papel de produção do planejado filme da Liga da Justiça, mas também supervisionar de perto todos os filmes de heróis do universo DC. E que a ideia seria reunir o Batman do Christian Bale e o Superman do Henry Cavill. Outro boato é que no filme do Superman poderíamos ter uma cena pós-créditos, com o Superman visitando um Bruce Wayne aposentado, tentando lhe convencer a voltar à ativa. Bom, eu sou fanboy, então sou suspeito pra falar, mas eu gostaria demais dessa reunião, eu confio demais no Nolan, o que ele fez com a trilogia “Cavaleiro das Trevas” foi incrível, algo que eu jamais imaginei que veria em filmes de herói, e os trailers de “Man of Steel” estão me trazendo uma expectativa enorme também. Se tem um cara qualificado pra fazer um filme grandioso da Liga, que me perdoe Roberto Carlos, mas esse cara não sou eu, mas sim o Nolan.

miseraveisDica da semana: Se você ainda não assistiu, não deixe de ver “Os Miseráveis“, filme que concorreu ao Oscar de melhor filme. Uma das experiências mais incríveis que já vivi dentro do cinema. Mas vá preparado psicologicamente, pois é um musical que 99% das falas são cantadas. Hugh Jackman está incrível no papel, eu juro que a partir de agora ele não será lembrado por mim como o Wolverine, agora ele será lembrado por mim como Jean Valjean. Anne Hathaway mostrando que esse foi o ano dela, após uma Mulher Gato sensacional, sua personagem neste filme, a Fantine, é espetacular. Mereceu, e muito, o Oscar de melhor atriz coadjuvante. Sua performance cantando “I dreamed a dream” é inacreditável, ali você entende que o Oscar não poderia ter sido para outra pessoa.
Esse foi um ano do Oscar onde deve ter sido extremamente difícil escolher o vencedor de melhor filme, pois tanto “Os Miseráveis” quanto “Argo” mereciam a estatueta. Para mim, os dois filmes, dentro de cada estilo, fizeram jus ao Oscar e qualquer um que vencesse seria injusto com o outro. Mas se eu tivesse que escolher um, eu escolheria “Os Miseráveis“, com a seguinte justificativa: Por mais que “Argo” tenha sido um filmaço, digno do Oscar, daqui a um tempo, ele será mais um. “Os Miseráveis” não, esse foi um marco para os musicais no cinema. Então, minha dica da semana fica por conta de “Os Miseráveis“.

Crossover da semana: Quem ganha um combate: Mestre Splinter ou Vovô Caçador de Ratos (aquele do episódio do velho oeste do Chapolin)?

splinter x vovo

De um lado o rato mais sagaz de todos (só perde, talvez, para o Jerry), do outro lado o velhinho que já matou, segundo ele, mais de 20.000 ratos. O meu voto vai para o Vovô caçador de ratos, tendo em vista que Mestre Splinter já é um rato idoso, enquanto o Vovô caçador de ratos, é vovô apenas no nome, pois possui apenas 22 anos, mas por conta de farras e bebidas ficou com aquela aparência. E pra você? Dê seu voto.

É isso aí, galera, até semana que vem com a nossa coluna.


Fique ligado na nossa Fanpage, adicione nosso Feed e siga nosso Twitter @sonaopodetirar1 que você terá todas as atualizações do Só não pode tirar um!.


 

11

O reboot da DC – análise após os 5 primeiros números

A tropa de elite da DC

Olá meu povo e minha pova, você como bom nerd que é, sabe que, recentemente, a DC Comics deu um reboot na numeração de suas revistas (não houveram novas explicações para as origens dos principais personagens, de fato, não tiveram muitas explicações de origens ainda, e nem acredito que terão muitas pra falar a verdade, os personagens só voltaram para, digamos, o seu começo de carreira). São os famosos “Novos 52”. E agora que chegamos às edições número 5 do reboot, cá estou eu para fazer uma análise, até o momento, das principais revistas da DC. Como será uma análise de vários personagens, dividiremos esse post em mais de um. A minha ideia é ir desmembrando as revistas, e vendo quais histórias/personagens valem a pena ou não de se acompanhar daqui pra frente, baseado nas 5 primeiras edições.

Ah, e ao final desta postagem, tem uma espécie de concurso cultural valendo um presente do reboot da DC. Vamos à análise, com notas de 0 a 10 para cada história:

Primeiramente, para fazer uma análise destas, é preciso abrir mão do que já conhecemos de cada personagem. Se nos fixarmos no que já sabemos, como bons nerds que somos, faremos críticas do tipo “ah, porque o herói X não fazia isso e não pode fazer, estragou a história totalmente”, então eu procurei analisar como se jamais tivesse ocorrido algum contato meu com revistas antigas de cada personagem abaixo:

Revista “Lanterna Verde” – a revista só deu reboot na numeração

Todo aquele que venera o lanterna de Ryan Reynolds há de penar, quando o poder dos Lanternas Verdes enfrentar

Lanterna Verde: Hal Jordan não era mais membro da tropa dos lanternas, mas Hal é “convidado” por Sinestro para ingressar na Tropa novamente (sim, Sinestro é um Lanterna Verde novamente), pois precisava da ajuda dele para combater um inimigo perigoso. Eu, particularmente, estou gostando bastante da dupla Hal Jordan/Sinestro juntos, eles claramente não suportam um ao outro, mas como precisam trabalhar juntos, estão tendo que um engolir o outro, e isso está gerando bons diálogos. Nota 7,5 – vale a pena.

Os Novos Guardiões: Kyle Rainer começou a “ganhar” anéis das diferentes cores e isso foi gerando certo, digamos, desconforto (pra não dizer raiva) entre os diferentes lanternas das diferentes tropas. É, uma história razoável, mas nada que deixe a gente aguardando ansioso o próximo número. Até tentaram uma química entre Kyle e o, vamos dizer assim, “construto empregado” do Lanterna Laranja, mas sem sucesso. Nota 6.

Tropa dos Lanternas Verdes: Guy Gardner, John Stewart e outros em uma batalha de grandes proporções no planeta Xabas. É uma batalha que chama a atenção. Boa história, melhor do que a dos Novos Guardiões, mas não melhor do que a de Hal Jordan. Nota 6,5 – até vale a pena.

Média da revista: 6,7 – Pode ficar melhor, mas ainda vale o preço

Revista “Flash”

Acelera a história que ainda está morna, Flash!

Flash: Basicamente é o Flash aprendendo novas formas de usar seus poderes. A história ainda não esquentou, estou achando um pouco morna. Por ser o Flash, eu insistiria, mas por enquanto, até pela arte que está muito boa, uma das melhores do reboot diga-se de passagem, é nota 6 – se a história esquentar daqui pra frente terá valido a pena acompanhar desde o início.

Arqueiro Verde: Essa história está muito legal, armaram para o Arqueiro uma espécie de reality show meio bizarro. E enquanto isso, Oliver Queen tem se mostrado um péssimo executivo, porém não está um cara tão babaca quanto sabemos que o Arqueiro é, mas como falei antes, vou fingir que jamais tive contato com o personagem e até estou gostando dessa nova personalidade dele. Mas, mesmo que eu quisesse comparar com o antigo, a história em si compensa essa personalidade diferente dele, pois está muito boa até agora. Nota 8.

Exterminador: Basicamente, até agora em 5 edições, a história só está interessada em mostrar o quanto o Exterminador é um cara sinistro e ai de quem ficar pelo caminho dele. Nota 6 – por enquanto está razoável, mas se continuar nesse ritmo ficará muito repetitiva.

Média 6,7 – mesmo caso da revista do Lanterna, se fosse escolher entre as duas, escolheria a do Flash, pois ainda acredito que a história do Flash vai melhorar.

Revista “Liga da Justiça”:

Ótima revista até agora

Liga da Justiça: Está acontecendo algo que estou gostando muito: ninguém está se destacando mais do que os outros, todos estão tendo sua devida importância na Liga. E a história está ótima (com aquele vilão não tem como ser ruim). Nota 8.

Capitão Átomo: Serei bastante criticado por isso, mas eu estou gostando do Capitão Átomo (já falei, para analisar um reboot, esqueça o que você já soube um dia e analise como se fosse seu primeiro contato com o personagem). Bem legal ver na história o conflito interno dele, e não podia ser para menos, afinal, o cara é uma potencial arma de destruição ambulante. História razoável, mas boa construção do personagem. Nota 7.

Liga da Justiça Internacional: Também serei criticado por muitos, pois a LJI não está sendo muito aceita, mas a equipe do líder Gladiador Dourado, auxiliados por nada menos que o Batman,veio surpreendentemente muito legal de se ler. História que prende a atenção. A troca de farpas entre o Gladiador e Guy Gardner é bem engraçada. Nota 8,5

Média 7,8 – Ótima revista – vale totalmente o preço.

Revista “Universo DC”

Aquaman: “O Cara” do reboot

Aquaman: Essa é facilmente a melhor história do reboot. Acredite se você quiser, Aquaman é O cara do reboot. Sabem aquele papo de que Aquaman é a chacota, o mais zoado dos heróis? Pois é, eles exploram isso na revista, e ficou fantástico, e a arte também é maravilhosa, assim como a do Flash. Nota 9,5 – vale DEMAIS você parar e ler a história dele no reboot.

Gavião Negro: Razoável. Não vai ser ruim de ler, mas também você não terá perdido nada se não ler. Eu daria um 5, mas como a quinta edição foi boa, então aumento um pouco. Nota 6 pelo conjunto da obra até agora.

OMAC: História que me surpreendeu. É muito legal ver a interação entre Kevin Who e Irmão-Olho. E a história é boa, bem montada e com boas sequências de luta. Nota 7,5

Nuclear: Começou bem fraquinha, mas está crescendo. A história da quinta edição já foi boa. Acredito que, daqui pra frente, eles explorem um pouco da relação entre Ronnie e Jason, pois ambos são bastante diferentes na forma de pensar e estão trabalhando juntos. Nota 6 pelo conjunto da obra até agora.

Senhor Incrível: Mesmo caso do Nuclear. Está crescendo. As histórias da quarta e quinta edição foram de nível alto, principalmente da quinta edição, ótimos diálogos nela, compensando as 3 primeiras edições que foram algo entre fraco e razoável. Nota 6,5 pelo conjunto da obra até agora.

Falcões Negros: História confusa e fraca, com personagens pouco cativantes. Nota 4.

Mulher-Maravilha: Facilmente a PIOR do reboot até agora (um contraste imenso nessa revista “Universo DC”: ela tem a melhor história e a pior). História chata, personagens chatos e o que mais você puder imaginar de ruim. A história parece novela, mais interessada em fazer revelações do tipo “fulano é filho de beltrano”. Nota 1 sendo benevolente.

Média da revista: 5,8Aquaman (O cara do reboot) e OMAC carregam a revista nas costas.

Essa foi a parte 1 da análise do reboot, galera. Na semana que vem, eu dou continuidade à análise dos títulos dos Novos 52 que li até agora.

Agora, vamos ao grande concurso cultural do reboot da DC. Galera, o concurso é bem simples. Nos comentários desta postagem, você precisa responder a seguinte pergunta “Qual super-poder de herói da DC você gostaria de ter e por que?

Vamos ao regulamento desta promoção:

1-     Você precisa colocar seus dados na seguinte ordem: Resposta, nome completo e e-mail. Atenção: SÓ NESTA ORDEM, fora desta ordem você está desclassificado, mané!

2-     Se tivermos mais de 20 respostas até sexta, dia 09/11/2012, o resultado sairá no domingo dia 11/11/2012. Caso no dia 09, tenhamos menos de 20 respostas, a promoção se estende até a semana seguinte (com 20 respostas ou não, na semana seguinte sai o resultado).

3-     Pode dar quantas respostas você quiser.

4-     A resposta mais criativa ganhará as 4 primeiras edições da revista EDGE.

Bom, é isso aí pessoal, estou indo para, já me preparando para a análise de semana que vem, ler os últimos números das revistas Dark e Edge. Até a próxima.

 


Fique ligado na nossa Fanpage, adicione nosso Feed e siga nosso Twitter @sonaopodeitirar1 que você terá todas as atualizações do Só não pode tirar um!.


Page 1 of 11