Lobisomem: O apocalipse Arquivo

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Quando a aventura de RPG termina?

Acabou, não tem mais jeito… boa sorte. Brincadeira, é apenas minha última  postagem do ano; vamos lá!

Quem ganha este jogo? Quem perde? Quando acaba? Isso não tem fim?

Talvez todo bom (ou nem tão bom) jogador já ouviu alguma dessas perguntas.

A verdade é que ele, de certa forma não precisa ter fim. Existem, como séries e quadrinhos, arcos de histórias. A Crônica ou Aventura tem uma série de histórias, tramas e subtramas entrelaçadas que, juntas, formam um arco. E após os personagens ganharem uma série de níveis, poderes e status, talvez não queiram, ou não exista mais nada que possa ser feito (ao menos até aquele momento). E então, o que fazer?

ffendingA) Alguns grupos trabalham com “férias” que se resume em: pausamos este jogo que teve o fim X e jogamos outra coisa. Outro narrador/ mestre assume uma nova mesa de jogo ou algo do tipo. E mais para frente, caso surja uma nova história, voltam-se com os personagens. Ao menos não fica enrolando com histórias sem sentido ou apenas colocando o “monstro da semana” para que os personagens enfrentem e ganhem XP.

B) Existem os metres maléficos que, para acabar com a poha toda, coloca um NPC (ninguém pode comigo) muito mais poderoso que os personagens dos jogadores que os mata e fim de papo.

C) Pode-se ainda aposentar os personagens. Não jogar mais com eles realmente, mas o narrador pode utilizá-lo como NPCs fixos. Talvez algum deles tenha recebido algum título hierárquico numa determinada cidade. Agora detém poderes legais, terras para cuidar e pessoas a gerir. As possibilidades são grandes. E ainda, novos personagens poderão encontrar e ainda interagir com os antigos. Talvez eles tenham se tornado divindades? Por que não?

blairwitch41D) Os jogadores (e narradores) mais fominhas irão jogar até o fim com os seus personagens de 10 anos jogados. Com centenas de itens mágicos, parceiros e aliados aos montes, dezenas de reinos, princesas, dragões e outras missões realizadas com sucesso. E rumo aos níveis épicos. Geração mais baixa, quero virar Príncipe! Arconte! Posto 10! Arquimago! A obsessão levará os personagens até onde os jogadores e narradores estiverem dispostos a chegar.

De resto, meus amigos, agradeço a todos que acompanharam o blog durante 2012 e receberemos 2013 de braços abertos. Aguardem novidades fresquinhas que estão por vir. Lançamentos de cenários diversos, novos assuntos a serem discutidos. Escrevam para nós, curtam a fanpage e nos acompanhem pelo Twitter (eu sei tem isso escrito aí embaixo no rodapé, mas eu quis falar, da licença?

Meu grande Feliz Ano Novo a todos! E Só Não Pode Tirar Um!


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Os Criadores de Sonhos

Como Designer e apreciador dos mistérios da comunicação e expressão humana, sempre fui um apaixonado por Ilustração.

sou constantemente arrebatado por uma boa arte que consegue extrair das palavras mundos inteiros de detalhes que eficientemente transmitem a ideia do autor.

Seja na fase de projeto (mais conhecida como Concept Art) ou nas ilustrações finais, além do Projeto Gráfico de livros e suplementos, estes grandes Artistas e Designers nos levam além dentro do campo da imaginação.

O post de hoje é sobre isso: Conhecer alguns daqueles que fizeram e fazem parte de nossas vidas RPGísticas, seja na identidade visual de um “Livro do Jogador” ou numa ilustração de “Carta de Magic

Obviamente eu não conseguiria reunir todos desta enorme indústria, muito menos teria autoridade para selecionar os melhores. Apenas irei demonstrar alguns que se destacaram e se destacam e/ou outros tiveram ou têm grande importância no mercado, e têm seus lugares cativos nas mentes dos jogadores em mesas de jogo pelo mundo afora:

 

Angus McBride

Um famoso ilustrador com obras em inúmeros livros e jogos de RPG. É bem conhecido como ilustrador de Middle-earth Role PlayingRolemaster Role Playing.
 respeitado ilustrador de publicações históricas e militares da Grã-Bretanha, tendo seus trabalhos feito parte de mais de 150 livros, cujos temas eram tão diversos como legionários romanos, guerreiros zulus, samurais japoneses e o papel militar e civil das mulheres na 2ª Guerra Mundial.

Gostava de realizar inúmeros esboços de suas ilustrações antes de começar a pintar.

Angus deixou uma enorme quantidade de admiradores, falecendo em 2007.

 

Tony DiTerlizzi

Além de ilustrador, o americano é um dos autores de “As Crônicas de Spiderwick“, Tony é um já famoso ilustrador de fantasia.
Seu amor por este tipo de ilustração fantástica, segundo conta, se desenvolveu depois de em 1981, então com 12 anos, ver um filme do tema, e começar a jogar o RPG Dungeons and Dragons. Se trancou todo o verão ilustrando e escrevendo um “guia de campo” para criaturas fantásticas e desde então nunca parou.

É conhecido no meio RPGístico por seus trabalhos em D&D e “Magic: The Gathering“.

 

Wayne Reynolds

Ilustrador Britânico conhecido por inúmeros trabalhos em “Magic: The Gathering“, para o sistema D&D, seja no cenário de campanha “Eberron” ou na revista “Dragon Magazine”, além de ter produzido para “Pendragon” e “Rolemaster“. Deixou sua marca também em “Pathfinder”, criando os 12 personagens icônicos do cenário, além de algumas capas de livros básicos do sistema.

 

Leif Jones

Com um estilo que mistura arte realista e algo mais estilizado, o californiano é Concept Artist, Designer e ainda produz quadrinhos desde sua juventude.
Muito conhecido por seus trabalhos para White Wolf, seu estilo marcou gerações com o apurado e opressivo design necessário para a linha Storyteller. Não é necessário dizer que caiu como uma luva…

 

 

No futuro possivelmente irei realizar outras versões deste post, com outros artistas e designers, tentando fazer justiça a outros tantos nomes importantes para nosso hobby, mas caso você queira uma fonte de pesquisa com alguns dos nomes mais importantes da indústria (e não se incomode em perder algum dinheirinho extra), existe uma publicação à venda na Amazon que talvez lhe interesse, o dicionário biográfico de artistas de Card Games e RPG:

http://www.amazon.com/Role-Playing-Game-Collectible-Card-Artists/dp/0786446102

E então? Vocês também tem seus ilustradores favoritos? Comentem indicando-os e talvez eles apareçam aqui futuramente!


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Lendas Esquecidas #3 – Cantos de uma guerreira da lua minguante

Segue uma poesia enviada pela nossa amiga @princesswyndia. Trata-se de uma poesia que sua Galliard fez para narrar os feitos de sua matilha durante uma assembléia:

No céu, a lua cheia
Em terra, o caos
Enquanto uns e outros fornicam com os malditos na cidade corrompida
A luz do luar inflama os corações dos garous

Mas tudo tem um preço
O toque prateado da lua faz com que se perca a consciência
Deixando a fúria tomar conta
E o frenesi se tornar iminente.

Um sopro suave
Uma melodia doce
E o som de uma flauta ecoa
Acalmando os ânimos e trazendo a consciência de volta
Tirando do torpor os corações acalorados

Infelizmente a paz não é duradoura
Os malditos sentem o cheiro dos garous
E a eles vão caçar

São três guerreiros contra muitos malditos
O líder garou protege os outros dois mais novos
Que correm para alertar os companheiros de matilha

A jovem galliard muda seu rumo
Volta para ajudar o líder
Travestindo a forma guerreira

Há um ditado famoso
Em que em um campo de batalha
Todos são Ahroun
E a galliard Fúria Negra rosna
E com as garras e mordidas
Fatia e destrói aqueles que lhe impedem de seguir.

Uma força a mais
Alguns malditos a menos
Sem significar vitória iminente
Apesar dos esforços unidos

O philodox estava mais à frente
Confuso com suas próprias habilidades
Enquanto seus irmãos lutavam
O Senhor das Sombras atrapalhado
Nada podia fazer

A batalha contra os malditos
Realmente teve um fim
Com o líder da matilha
O ragabash Andarilho do Asfalto sortudo
Ferido gravemente

Com o auxilio da galliard
Cujo o nome é Tragédia Sangrenta
Ele, o Pirata, conseguiu caminhar
Até um lugar mais afastado
Para seguro estar
Aguardando os outros chegarem

Com uivos unidos
Tragédia Sangrenta e Apenas abaixo do Trovão, o philodox
Conseguiram comunicar com seus outros companheiros de matilha

Com todos reunidos
O rumo a seguir era o caern
Mas foram interrompidos
Pelos Dançarinos da Espiral Negra

A matilha inimiga rosna e instiga
Usando a lábia sarcástica
Deixando o Cria de Fenris
O Ahroun esquentadinho
A ponto de bala

O primeiro soco desferido
A primeira mordida dada
Os Ahrouns engalfinhados
O combate iniciado

Tragédia Sangrenta temendo o pior
Usa seu uivo para emitir um chamado
Na esperança de outros garous ouvirem
Para unirem-se ao combate iniciado

Sem resposta imediata
A galliard usa de sua força
Para atingir o theurge inimigo

A Ahroun da matilha inimiga
Sagaz e forte
Dava trabalho para os nossos lua cheia
Próspero Protetor e Trovão de Fenris

Uma verdadeira matilha
É aquela que luta unida
Nem mesmo os mais incapacitados por ferimentos
Deixam seus irmãos perecerem

Os espirais negras são traiçoeiros
Ao perceberem que estavam derrotados
Lançam mão de um ultimo truque
E a escuridão trazem aos olhos dos guerreiros

O que tinha tudo para terminar em desastre
Revertido foi
Talvez por sorte e competência de todos
Talvez por intervenção divina de Gaia

O resultado da batalha
Não foi desfavorável
O grupo deles teve baixas
Apesar de nosso líder não poder lutar mais

Admiro a bravura e a coragem de todos meus irmãos de matilha
E a sabedoria de nosso líder
Que mesmo ferido, não se rendeu
Lutou, deu seu máximo
E Gaia lhe deu a oportunidade, de mesmo muito ferido, viver

O mesmo líder como último ato de seu posto
Sabiamente nomeou Próspero Protetor
Para liderar a matilha
Rumo a glória.

Coube a mim, Tragédia Sangrenta
Cliath, Galliard, Fúria Negra
Membro da matilha Presas do Javali
Relatar através das palavras
Os feitos de minha matilha.


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Crossover: Vampiro e Lobisomem

Domingo, dia ensolarado, brisa praiera rolando e amigos[bb] por perto. O que fazer? Isso mesmo! É dia de RPG!!! Combinei de me reunir com 5 amigos para jogar, mas não tinhamos nada definido. Tentamos encontrar algo que todos pudessem jogar, por já ter tido alguma experiência anterior com o jogo (preferencialmente cenário e regras), escolhemos Vampiro: A Máscara que usa o clássico sistema Storyteller, que tem suas regras baseadas puramente em dados de 10 lados. Em suma foi uma experiência totalmente improvisada e foi muito marcante, por isso vou compartilhar com vocês nesse post.

A idéia inicial é que como era uma aventura Oneshot (de apenas um dia), o grupo teria de começar já unido e o grupo se propôs a serem “dependentes” uns dos outros. A maior sacada, que partiu dos próprios jogadores, foi somar os valores do antecedente refúgio que cada um possuía para criar um megabogarefúgio! Mas isso também criou um grupo apegado a um lugar e todos concordaram em jogar em uma era pseudo vitoriana (pois tinha vários elementos de eras diferentes) e acabou virando uma grande salada de coisas.

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Novo Mundo das Trevas ou o antigo?

O mundo acabou! Pelo menos o antigo mundo das trevas, pois o nosso só daqui há 7 meses, tem tempo ainda… vamos lá.

Pois então, foi um grande reboliço quando a Whitewolf (editora do sistema storytelling) anunciou que acabaria com o cenário atual de Vampiro A Máscara, Mago A Ascensão, Lobisomem O Apocalipse, Changeling O Sonhar, Múmia A Ressurreição e o último lançado, mas não menos importante: Demônio A Queda. Os rpgístas como: pira!
Mas enxerguei como uma nova possibilidade. Arriscada sim, mas podendo mudar para melhor. Analisarei o material dos quais joguei, jogo e tenho: Vampiro e Mago. Lobisomem nunca me interessei (tanto o antigo como o novo), não gosto da temática de lobos pajés, deixo-os para a Saga Omúsculo. Changeling vi pouco e ainda não joguei (nem o anterior nem o atual), mas posso citar como ficou. No geral comecemos pelo básico: o sistema.

No antigo mundo das trevas tínhamos em cada livro base, de cada ser sobrenatural, um tipo de regra. O que deixava disparidades quando se jogava “crossover” – o mundo inteiro junto, todas as criaturas habitando o mesmo mundo das trevas. Pois bem, um lance genial (o melhor de todos, talvez), da WW (whitewolf) foi lançar um livro único com as regras; que, através dele se tem base para jogar com qualquer criatura sobrenatural. Apenas aplicando o modelo do ser em questão.


Houve pouca mudança na questão de regra. Ainda rolam-se d10 somando Atributos e Habilidades. Até aí tudo bem, mas uma mudança que deixou alguns jogadores divididos foi um número único de dificuldade. No antigo cenário tínhamos a dificuldade base de 6 e podia aumentar até 9 (para mais difíceis) ou reduzir até não ser preciso rolar dados. Havia ainda a infinidade de testes a serem feitos, os combates ou qualquer teste resistido demandavam muito tempo hábil de jogo. O que mudou? Dificuldade base: 8. Somam-se dados para testes mais fáceis, diminuem-se para os mais fáceis ou possíveis penalidades. Resolve-se num único teste. Prático, não? Eu achei.
O sistema não é focado em combate como no d&d, mas não quer dizer que não tenha. E quando acontecia… a mesa inteira parava porque sabia que ia demorar.

Vampiro A Máscara – Vampiro O Réquiem

 

Coalizões VS Camarilla e Sabá

Em Vampiro tínhamos clãs para dar e vender. Convenhamos que era um excesso. E disciplinas então… enxurrada. O que a WW fez? Enxugar. Tirou o mais do mesmo e reduziu a possibilidades. Cinco clãs padrões que conceituam o cerne do vampiro: O sedutor, o selvagem, o sinistro, o sábio e o nobre. Pronto, o que quiser além, que sejam ramificações. Os seguidores de Cain ficaram frustrados pelo filho de Adão não ter sido citado. Mas algo que eu sempre achei meio tosco, foi o de qualquer vampirinho meia boca saber, ou ao menos ter noção da origem sobrenatural. O novo cenário expande isso infinitamente, onde não existe uma, mas diversas possibilidades. Cada um acredita numa origem e a defende ferrenhamente.
Mas eu gosto do Sabá, e da Camarilla, não posso usá-los? Claro que pode! O sistema é bem maleável para inserir o que for do gosto de cada um (e não fechado como era antes). Inclusive foi lançado um guia de conversão para poder utilizar o sistema antigo ou o novo e vice e versa.

Disciplinas

Pouco mudou. Algumas nomeclaturas e sim, nível de poder. Não é que estejam mais fracas, mas estão balanceadas entre si. E ainda, entre os demais poderes, dons, magias, macumbas ou seja lá com o que você queira misturar em suas crônicas. Não há mais “ganhei a iniciativa, ativei Rapidez e desferi 11 ataques nele. Rolo 30 dados de dano e ainda ascendo um cigarro”. Os seres sobrenaturais estão superiores a mortais, mas é possível enfrentarem-se entre si de uma forma mais moderada. Não, vampiros ainda não conseguem peitar lobisomens. Como disse, conheço pouco ou quase nada dos lupinos, garous… mas o pouco que sei é: seus poderes e dons os fazem lutadores temíveis. Nem mesmo um ancião vampiro é burro o bastante para ficar e enfrentá-lo. Até mesmo os tecnocratas afirmam: peça reforço e fuja!

Potência de Sangue VS Geração

O que antes se conseguia à base da diablerie, o que tornava o jogo meio “Highlander” – só pode haver um! Agora preza o vampiro mais velho. Quanto mais velho, mais poder. Embora haja suas conseqüências, como não conseguir mais se alimentar de animais e posteriormente apenas se nutre de sangue de outros vampiros! Foi algo bem verossímil junto as lendas vampirescas.

Quanto aos magos…

Mago A Ascensão – Mago O Despertar


Ordens mágicas

Mago sofreu muitas alterações. Alias, foi o que mais sofreu, ao meu ver. Como eu não tinha apego às antigas ordens: Irmandade de Akasha, Cultistas do Êxtase, Herméticos e afins, não modificou muito para mim. Sempre vi esta parte como exemplos. Tais como os novos, você usa o que quiser, inventa as que achar necessário e a diversão acontece aí. Sempre inventei as minhas próprias ordens. Agora, algo que gostei (e que inclusive havia pensado há muitos anos antes) foi a dos magos virem de Atlântida. Achei fenomenal… até fiquei puto! Porque era uma antiga ideia minha que não tirei do papel, enfim vivendo e aprendendo.

Esferas VS Arcanos

Magia. Sempre senti falta de descrição de magia no antigo mago, o novo é bem prático e usual. Imagine jogadores novos de mago pegando um livro com dizeres subjetivos, com descriçao apenas de possibilidades. É algo difícil de “até onde eu posso chegar?” ou ainda “o que posso fazer unindo isso + isso?”. Ok, depois de algumas sessões, principalmente jogando com outros mais experientes, torna tudo mais fácil. Mas convenhamos que nem sempre é possível isso. O Despertar trouxe diversas descrições e efeitos mágicos como exemplos, que facilita e MUITO a vida de jogadores e narradores. Porque uma mesa de mago parava o tempo inteiro com jogadores discutindo o que podia e o que não podia ser feito. Ainda se discute, mas reduziu bastante.

Arete VS Gnose

Apenas houve uma mudança de nome. Não teve mudanças drásticas neste ponto. Mago ainda sofre paradoxo e necessita de magias coincidentes (ou veladas, como são chamadas agora).

Nada foi dito da Tecnocracia em si. Mas existe um grupo tecnológico sim que pode muito bem ser tratado como o terror dos magos, a MIB do antigo cenário. É tudo uma questão de tato.

 

 

 

Changeling O Sonhar – Changeling Os Perdidos

O Changeling antigo era colorido. O único livro da ww em cores. Não era ruim, mas ele fugia do cenário de horroro gótico pessal. Até havia como inseri-los nas crônicas, mas dificilmente se adaptavam a uma crônica “crossover”. Era sempre forçado demais!

devianart

Os Perdidos está macabro. Esta roupagem (aí a palavra mais dita nos taverna cast) nova assumiu um tom sombrio como dos antigos contos de fadas. A proposta é como nas histórias “não entre na floresta”. Os perigos e terrores que as criaturas feéricas passam está presente neste novo cenário. As pessoas são seqüestradas pelas fadas e levadas para as Terras de Verão e transformadas em seres mágicos como eles.

Como disse vi ainda muito pouco, pois não comprei (caro bagarai) Os Perdidos ainda. Mas o pouco do que já li está interessantíssimo. As cortes feéricas são baseadas nas estações e cada criatura se reúne referente a esta divisão. Quanto ao Glamour, os poderes das fadas, nada posso dizer por que ainda não vi.

Bom então é isto.
Antes de criticar que “a WW fez uma merda estragando o mundo que era o melhor de todos…” e bla bla bla… tente analisá-lo antes. Leia, jogue, experimente. Afinal o mundo das trevas como conheciam, não precisa ter acabado, apenas se transformado. Pois não é este o real significado da palavra APOCALIPSE? Juro que tentei fazer isso com a 4ª edição do d&d, apenas para comprovar o quanto lixo ela se tornou, mas enfim… aguardemos a 5ª edição, não é?


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Vampiros (sem brilho) vs Lobisomens (maiores)

Underworld RPG

Desde quando ouvi falar sobre o primeiro Underworld (Anjos da Noite) fiquei eufórico pela idéia de ter um filme que representasse a luta de vampiros x lobisomens. Não existia ainda a modinha dos vampiros purpurinados nem lobisomens sexy-apelativos. A maior referência cinematográfica de vampiros ainda eram Drácula e Entrevista com Vampiro; e dentre os lupinos teríamos Van Helsing no ano seguinte (que inclusive contamos com Kate Beckinsale como Ana Valerius), até então nenhum filme retratara bem os metamorfos.

Os jogadores de Vampiro e Lobisomem (Mundo das Trevas) ficaram divididos: uns veneravam a produção, enquanto outros repudiavam. Eu fiquei no meio termo. Tinha boa produção, mas o roteiro era fraco. Uma guerra centenária acontecia entre as duas espécies. Os vampiros pensavam estar ganhando a guerra nos dias atuais, mas surge o líder dos lobisomens com forças organizadas e buscando um mortal: criariam um ser supremo, uno entre as duas espécies; algo repudiado pelos vampiros, pois eles o temem, chegando a chamar a criatura de abominação. A lenda é conhecida entre os rpgístas como total overpower.

O segundo Underworld, de 2006; tinha um desafio maior a superar e conseguiu. O primeiro filme termina com a possível ressurreição de Marcus, o mais poderoso dos vampiros. E agora muito mais potente, após ser nutrido com sangue de lobisomem. – Outra lenda rpgística sobre a potência obscena de se beber de um lupino. Marcus chega a assumir uma forma que os amantes do clã Tzmisce adoraram, ao menos eu fui um deles: saqueador quiróptero.

O terceiro, para mim é o mais fraco da franquia. Não acrescentou em quase nada. Apenas remexeu e alongou o que já havia sido contado. Talvez por levar em conta a maior abordagem aos lobisomens. E repetir a mesmisse dos demais filmes. As criaturas mesmo com o seu poder faz-se uso constante de armas. O uso constante de “potência/ ímpeto” e “fortitude/resiliência”, parece que não conhecem outros dons. Agora em 2012, nove anos após o primeiro filme, temos o Underworld – O Despertar, o qual permanecem os mesmo defeitos. Embora tenham inovado algumas tecnologias, porém.

O longa se passa após a humanidade ter obtido conhecimento das duas raças sobrenaturais e iniciado uma guerra contra os mesmos. Os vampiros evadiram e os lupinos foram praticamente extintos. A protagonista desperta (daí o nome) em meio a este caos, sem o seu amado e sem saber o que estava acontecendo.

Resident Evil 2 Apocalipse RPG

A primeira metade do Ato 1 resume-se a Resident Evil – O Apocalipse (2006), FATO. Só faltou ela dizer “my name is Selene and I remember everything”. O que alias é algo a ser comentado ela NÃO diz o seu nome o filme todo. É tratada como Cobaia nº 1 e apenas no Ato 3 um policial a chama pelo nome diversas vezes (embora eles não tenham se apresentado formalmente).

As seqüências de ação em 3D ficaram bem legais. Vi muita gente virando o rosto com o sangue e estilhaços vindo em direção à tela.
Pela primeira vez um lobisomem digno surge na saga. Diga-se de passagem são as partes mais interessantes de combate. Selene mesmo muito poderosa (após fatos recorrenes do 2º filme) leva uma surra para o lupino grandalhão.

Samara (O Chamado) fez uma participação especial? Porque a Objeto nº 2 ficou MUITO igual a garota do poço (outro personagem sem nome, mas este tem o seu motivo).
Tywin Lannister também estava presente… Thomas (Charles Dance) é o líder do que restou do clã de vampiros na cidade. Para mim é um ancião, mas na trama tanto ele, quanto o seu filho David (Theo James) não receberam uma abordagem bem trabalhada para inserção de novos personagens.

Achei um primeiro ato longo e com informações desnecessárias. O que foi repetido por flashbacks ao longo da projeção, logo poderia ser omitida esta primeira parte, até para os espectadores irem juntando as peças e, da mesma forma que a protagonista, concluir o que estava acontecendo.

No geral daria uma nota 8,5. O filme parece uma prévia para uma continuação. Embora Scott Speedman não tenha aparecido como Michael Corvin, apenas em lembranças, pois é visível que o personagem ficou oculto ou com o rosto parcialmente coberto. Creio que ele retorne num possível Underworld 5 – A Reconquista ou qualquer coisa similar.


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