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Mutantes & Malfeitores – Review

Falemos de Mutantes & Malfeitores; após ‘Vingadores’ e ‘Batman’ os grandes blockbusters de 2012 estrelarem no cinema, a mente perspicaz (ou insana) de narradores e jogadores fervilharam de idéias com...

Falemos de Mutantes & Malfeitores; após ‘Vingadores’ e ‘Batman’ os grandes blockbusters de 2012 estrelarem no cinema, a mente perspicaz (ou insana) de narradores e jogadores fervilharam de idéias com heróis voando disparando raios, superfortes e especialista em diversas artes marciais.
Mutantes & Malfeitores proporciona isso tudo e muito mais! Seguindo com o sistema d20 onde se utiliza apenas o d20 e modificadores para todos as rolagens é tudo muito simples, ágil e divertido.

O combate se resume numa rolagem de ataque, que deve superar a defesa. Simultaneamente pode ser rolada a Resistência do alvo para saber qual o dano sofrido, caso o ataque tenha sucesso. Os tipos de dano variam entre não letais e letais. E como nos quadrinhos, os heróis podem se recuperar rapidamente para partir novamente na batalha pela justiça.

Logo de cara, o livro básico apresenta para o que veio e então demonstra tipos de heróis “semi-prontos” para que o leitor se familiarize e até o utilize num primeiro momento. Nos capítulos subseqüêntes apresentam a forma de criar o herói, perícias, feitos, tipo de poder, falhas e desvantagens.

As perícias são iguais as demais no sistema d20, divergendo apenas pela maneira de distribuí-las. Como não existe uma “classe”, não existem perícias de classe. Sendo assim o jogador irá configurá-las de acordo com o seu conceito de personagem.

Já os feitos são como os talentos, mas com um quê a mais, pois são possibilidades heróicas que movem a história.

A lista de poderes detalha bem o que é possível fazer e com as combinações são praticamente infinitas as possibilidades. A versão ultimate para poderes se encontra no livro Poder Supremo, que faz uma abordagem detalhada sobre os poderes já revisados em cima de lançamentos posteriores ao livro básico como o Manual do Malfeitor.

Os Supers ainda contam com duas grandes possibilidades que os diferenciam das “outras pessoas”: Esforço extra e pontos heróicos:

O esforço extra é aquela capacidade de realizar grandes feitos, erguer imensas capacidades de peso; suportar um dano impossível… dentre ouros. Coisas assim são realizadas com um gasto de esforço extra, no entanto, deixa o personagem no turno seguinte fadigado. (o que é possível eliminar com um ponto heróico – veja a seguir – caso possua algum).

Por sua vez o ponto heróico é impregnado para realizar façanhas incríveis que, mesmo com suas capacidades e poderes não seria permitido; variam desde alterar um poder, usar um feito diferenciado e até perícia que não possua! Porém não conseguem fazer isso o tempo todo, apenas com os pontos heróicos, que são limitados. Ganha-se um ponto heróico toda vez que algum contratempo o atrapalhe, que seu defeito o atrapalhe ou caso falhe drasticamente numa rolagem de salvamento. Resumindo, quando o herói se ferra ele recebe este ponto (que deverá ser utilizado até o final da sessão, caso contrário ele zera) para poder correr atrás do prejuízo e buscar novos meios para se fazer justiça!

Portanto, peguem seus uniformes, equipamentos e aqueçam o jato. A aventura apenas começa quando se joga Mutantes & Malfeitores!

@natan criou um cenário muito bem elaborado para ser jogado no ambiente de anime/mangá onde robôs gigantes de alta tecnologia são elementos comuns. Mecha & Mangá é um suplemento de Mutantes & Malfeitores.

http://sonaopodetirarum.com.br/2012/05/14/mutantes-e-malfeitores-flertando-com-robos-gigantes

http://sonaopodetirarum.com.br/2012/07/23/mutantes-esqueleto-do-cenario

http://sonaopodetirarum.com.br/2012/08/13/mm-advent-rain-parte-2

http://sonaopodetirarum.com.br/2012/09/03/mutantes-e-malfeitores-advent-rain-parte-3


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Mutantes e Malfeitores: Advent Rain (Parte 3)

Bem amigos, assim como eu declarei nesta postagem, estarei continuando a descrever minha iniciativa em montar um cenário Sci-Fi de Alta Tecnologia, com foco militar, e tendo como base as amadas...

Bem amigos, assim como eu declarei nesta postagem, estarei continuando a descrever minha iniciativa em montar um cenário Sci-Fi de Alta Tecnologia, com foco militar, e tendo como base as amadas séries de Anime japonesas de MECHAS, tais como GUNDAM e MACROSS.

Utilizarei o sistema de RPG Mutantes & Malfeitores e seu módulo Mecha & Mangá como base para as regras, e o motivo é explicado na postagem do link acima.

Lembrando que você pode se apropriar das idéias e conceitos abordados aqui e até modificá-los, se quiser utilizá-los em sua mesa de jogo. Caso queira reproduzir este material, por favor dê os devidos créditos e insira um link para a postagem original.

Links Relevantes:
Advent Rain (Parte 1)  Clique Aqui
Advent Rain (Parte 2)  Clique Aqui


 

Bem pessoal este é o terceiro e último post de ambientação do cenário Advent Rain.

Nestas três postagens se encontram materiais descritivos que são os pilares fundamentais do cenário e de onde por si só já poderíamos extrair grandes quantidades de idéias, ganchos e histórias interessantes mas eu não pararei por aqui.

Nos próximos posts descreverei a situação Geopolítica do mundo em 200 AA (definido como início das aventuras dos jogadores, mas você mestre pode escolher qual era jogar, baseando-se nas informações dos posts de ambientação), assim como diversos exércitos, organizações, e também muitas fichas de diversos tipos de veículos de combate, personagens importantes (ou não) e é claro muitos MECHAs.

Trarei também missões e tramas para enriquecer o enredo de sua aventura, no melhor estilo Anime!

Aproveite a terceira parte e envie-me suas idéias nos comentários!

 

“Nunca foi segredo para ninguém que o homem é uma criatura em toda a sua totalidade formada por insatisfação. Com seus recursos, com suas propriedades, com seus relacionamentos, enfim, com sua vida.”

 

Terror

 

A própria existência humana, segundo os estudiosos só pôde chegar aonde chegou por causa deste sentimento inevitável e incombatível de extrapolar seus limites e alcançar as mais altas capacidades de ser maior e melhor.

Mas isso não diminui a responsabilidade dos caminhos que trilhamos, das escolhas que tomamos e principalmente não nos impede de nos sentirmos horrorizados com o ponto em que o ser humano pode chegar para crescer.

E foi assim que o mundo viu aquela forma grotesca e antinatural sair do mar em uma praia brasileira em 10 de Fevereiro de 178 AA, com horror.

Era um dia comum, e ensolarado na Praia de Copacabana/Rio de Janeiro, capital do Estado Maior Soberano do Brasil ( formado pelas antigas nações de Brasil, Uruguai, Paraguai, Argentina, Bolívia, Guianas, Venezuela e Colômbia, hoje liderados por uma Junta Especial Militar).

Pessoas se banhavam nas agradáveis águas de uma das mais famosas praias do mundo, quando do meio das ondas surgiu uma figura humanóide. Antes da visão, veio o terror instintivo em todas as mentes ao escutar o urro brutalmente ininteligível que aquela criatura soltou.

As pessoas na praia não sabiam, mas era o primeiro contato daquela criatura com o Sol, a verdadeira atmosfera, e conseqüentemente nossa realidade. Mesmo se soubessem, isso não faria nenhuma diferença.

Com o visual de uma mulher aparentemente jovem e completamente nua, mas com uma espécie de capacete que parecia estar incrustado em sua cabeça cobrindo-a do nariz pra cima, poderia até ser alvo de alguma preocupação ou atitude de ajuda, mas eram os cabos serpenteantes que pendiam de diversas partes de seu corpo e pareciam estar vivos que disparavam os sentimentos de perigo nas mentes dos inicialmente estáticos observadores.

Seu corpo lacerado em diversas partes por quaisquer coisas cortantes, expulsava rios de alguma coisa que com certeza não era sangue, muito menos naturalmente humano.

Como uma medusa assustada e em eterna agonia, aquela figura distorcida avançou vagarosamente em direção a praia, passos hesitantes após passos hesitantes, contorcendo-se e impregnando o ar com seus gritos.

Caos. Correria. Terror.
Pessoas foram pisoteadas, crianças se perderam, e com desespero e selvageria, as pessoas fugiram (ou tentavam) daquele lugar onde não haviam respostas, somente perguntas.

Então o mundo ruiu em sons estranhos, e todos os olhares se voltaram para o mar. Um cogumelo inacreditável em forma de onda subiu aos céus, revelando algumas luzes incandescentes que denunciavam uma explosão, e então destroços de algo submerso evidentemente destruído começaram a emergir do mar e chegar à praia.

As autoridades chegaram rapidamente e a criatura desapareceu, mas vídeos foram feitos, fotos foram tiradas e mentes não puderam ser apagadas e em minutos todo o mundo sabia que algo importante havia acontecido. E então a Terceira Cortina se abriu.

 

A Terceira Cortina de Segredos

 

Não bastasse a chuva esverdeada, não bastasse a considerável parte da população mundial perdida neste cruel evento, assim como as guerras infinitas que ceifaram mais um número incontável de vidas, a humanidade ainda decide estuprar e deturpar a si mesma.

Aquele ser era uma experiência científica de objetivo ainda indeterminado (ou não revelado). Não importa o objetivo, aquilo era errado.

Com o advento da Tecnologia Verde e os incontáveis avanços adquiridos, apenas uma barreira significativa existia para separar o homem de seu próximo estágio social, militar e evolutivo: Seu próprio corpo.

Aqueles que avançaram nas tentativas de dominar uma nova e satisfatória forma de tecnologia encontraram no corpo humano a principal variável restritiva. Seja para avanços espaciais ou o total aproveitamento de determinados armamentos como MECHAS mais avançados, o corpo humano simplesmente não agüentava os extremos estresses físicos e mentais a que eram submetidos.

Isso foi se modificando com o tempo e as fronteiras expandidas da vanguarda de pesquisas tecnológicas implicavam na morte das cobaias.

O avanço no campo da Manipulação Genética era mais uma vez necessário, e a Biotecnologia começou a ser uma importante área de investimento para as nações com capacidades para tal, mas isso não significava que o mundo aceitaria tal verdade facilmente.

Preços altos demais haviam sido pagos, e a massa populacional que por um lado era passivamente manipulada, por outro havia adquirido um senso de autoproteção contra qualquer coisa que supostamente colocasse em perigo a existência direta da humanidade.

Manipular ou assumir o papel de agente criador de vida significava a presença deste risco, pois ninguém poderia precisar que impacto isto traria para a sociedade mundial.

Obviamente isso não impediu os onipotentes governos mundiais de manter suas bases secretas a fim de alcançar mais poder e por todo o mundo experimentos secretos visando conceder habilidades e capacidades excepcionais a seres humanos se espalharam.

Após o evento de 10 de Fevereiro de 178 AA, todos descobriram que muitas curas de doenças e avanços na medicina vieram destas pesquisas e que em sua maioria, os melhores pilotos dos mais avançados MECHAS (os assim chamados “Piloto Ás“, os melhores dentre os melhores) eram pessoas modificadas geneticamente ou criadas em laboratório para agüentar as exigências de sistemas de informação com infinitas variáveis e a força física para operar equipamentos de monstruoso poder bélico e complexidade semi-infinita.

 

Evolução

 

Com a queda dos meteoros, os cientistas descobriram que algumas informações sobre formas de vida em estágio primitivo e totalmente diferente de tudo conhecido até aquele momento viajaram até nosso planeta.

Além de diversas e em quantidades significativas, a maioria destas formas de vida estando incrustadas ou não nos projéteis, reagiam e interagiam com as emanações energéticas destas rochas.

Por todos estes anos desde a queda dos meteoros, aliando a nova tecnologia com pesquisas biológicas, algumas nações descobriram novas e importantes informações tanto sobre estas formas de vida que vieram do espaço quanto sobre nós mesmos. E usaram isso a seu favor.

A problemática inicialmente veio á tona com a evolução das armas de guerra conhecidas como MECHAS, onde a tecnologia necessária para aperfeiçoar tais colossos de guerra se tornou cada vez mais intrincada, mas o corpo humano não evoluía em igual velocidade.

A interação necessária entre homem e máquina simplesmente não era possível para os níveis tão altamente necessários.

Foi assim que nos primórdios da nova era que se estabelecia, um cientista elaborou uma teoria que aliava estudos de diversas escolas científicas diferentes e destrancou uma porta para o subconsciente da humanidade.

Sua teoria determinava ser possível transferir diversas tarefas antes delegadas a computadores e que exigiam tempo de resposta acelerado do fator humano diretamente para o subconsciente do indivíduo, onde este faria tais cálculos e configurações e iria interagir em tempo real com o software, gerando uma ligação nunca antes possível entre homem e máquina, através de ligações neurais modificadas com Tecnologia Verde.

Esta teoria transformava o subconsciente humano em um computador paralelo, rodando diversas informações em segundo plano, e com uma conexão em tempo real.

Isso seria um avanço absurdo, não fosse o caso do corpo humano simplesmente não agüentar este elo por motivos pura e simplesmente metabólicos. A problemática era definida pelo complexo e ainda indecifrável código do corpo humano (não apenas o DNA em todo o seu potencial, mas também segredos ainda não descobertos), e da consciência, que apesar de toda tecnologia desenvolvida sofriam baques e instabilidades incríveis frente a qualquer tentativa de influência externa.

Algumas cobaias poderiam apresentar alta Taxa de Conversão, enquanto outros apresentariam níveis irrisórios, e isto está altamente vinculado a capacidades psicológicas, físicas e características especiais em seus DNA’s. Isso gerava necessidades de acompanhamento constante, e nada poderia determinar a assim chamada Taxa de Conversão antes de aplicados os testes ou modificações genéticas necessárias, ou até mesmo no ato de criação de bebês em laboratórios.

Esta revelação aterrorizou a sociedade humana quando veio à tona após a criatura que saiu do mar, pois poderiam apenas imaginar a quantidade de vidas criadas e descartadas quando se descobria que haviam falhado em seu único propósito de ter uma Taxa de Conversão satisfatória. Passando ainda deste processo, os excruciantes procedimentos de testes no decorrer de seu desenvolvimento poderiam matar o indivíduo ou afundá-lo na loucura, mas mesmo assim cientistas foram adiante envoltos na bandeira da evolução e do progresso científico.

Mas esta teoria foi apenas a porta que proporcionou a morte de milhões de cobaias não apenas para comprovação da mesma, mas também para todo tipo de avanço genético que poderia ser tentado.

Diversas variações desta teoria surgiram, sempre visando aperfeiçoar alguma característica humana, ou conceder habilidades que poderiam desequilibrar a balança de poder mundial (em favor próprio, claro), e principalmente proporcionar um impulso nos cronogramas da conquista espacial (e por conseqüencia mundial, assim se acreditava) por todos os envolvidos.

Quebrar os limites humanos não era apenas necessário, era uma agenda secreta mundial.

 

 

 

Hoje e Amanhã…

 

Com a queda da Terceira Cortina de Segredos, especula-se que existam pouquíssimos humanos que a custo de severos danos corporais e psicológicos manifestam habilidades satisfatoriamente (ou não), habilidades estas que antes somente eram vistas em histórias em quadrinhos e nos filmes, e estes indivíduos são tidos como verdadeiras propriedades pelas nações e organizações que os criaram.

Por que estas pessoas podem fazer isso? Porque seus corpos adquiriram esta capacidade por emanar ou manipular Energia Verde de diversas formas impressas em seus DNA’s através de manipulação genética.

Pessoas assim não são vistas andando por aí, e existem muitos rumores sobre o que podem ou não fazer, mas a suposta verdade que percorre os bastidores das sociedades falam sobre assassinos capazes de se misturar em meio a multidões mudando de aparência, ou soldados capazes de disparar descargas mortais de energia através das mãos, operando sempre como tentáculos e ferramentas para interesse de algum poder maior atrás deles, ou as organizações envolvidas em suas criações.

Muito se diz, mas nada é comprovado, não existem imagens ou documentos e os únicos exemplares conhecidos destes espécimes são mesmo os pilotos de unidades especiais de MECHAS e outros tipos de armamentos especiais, onde não se pode negar que com tanto poder, somente com melhoramentos biológicos um ser humano (se é que ainda pode ser chamado assim) teria capacidade de operar.

As dificuldades limitaram a ação espacial do homem já que seu corpo não conseguiria cobrir grandes distâncias espaciais sem animação suspensa ou grande desperdício de tempo, mas a própria animação suspensa origina problemas fisiológicos consideráveis. Isto aliado ao fato de que cada Nação/Organização desenvolvia por si só e sem auxílio (pelo menos auxílio ou aliança em que se poderia confiar), a tecnologia espacial necessária, fez o homem direcionar sua cobiça e ambições para novos horizontes.

Rapidamente a humanidade se voltou para os outros 3/4 do próprio planeta Terra, sua diversidade de vidas e território, suas ainda escondidas reservas de materiais de meteóricos e posições estratégicas para atacar outras nações. O homem decidiu desbravar O Mar.

Novas guerras se estabeleceram, seja para assegurar ou para contestar territórios marítimos que antes eram considerados “Águas Internacionais”.

Novos avanços foram feitos, e não estranhamente estes esforços para dominar os oceanos (seja sua porção emersa ou submersa), poderiam em muito auxiliar no desenvolvimento de tecnologias espaciais específicas, então mais e mais recursos foram empregados nestes esforços. As batalhas mais ferozes sempre têm acontecido no entorno da Linha do Equador e suas posições estratégicas, mas na verdade não são exclusividades de nenhuma região em especial. Por todo o globo conflitos eclodiram (e ainda eclodem) e novos modelos de armas de destruição são lançados em direção a inimigos em nome do controle de algumas léguas marítimas.

 

Hoje, no ano de 200 AA, a humanidade continua sua escalada pelo Tempo, tentando alcançar o Espaço, utilizando de um de seus momentos mais críticos (o Advent Rain) para renascer e se reconstruir a seu bel prazer. Isso sem antes lutar, depredar e destruir a si mesma na figura de seus co-irmãos humanos, abdicando do respeito pela própria raça, supervalorizando ajuntamentos assim chamados “Nações” ou pensamentos denominados “Ideais“, estes que supostamente deveriam ser superiores aos “Ideais” de seus próximos.

A Terra se tornou um mundo de guerras, intrigas e filosofias, onde cada nação ou organização luta entre si, internamente e contra o tempo para conquistar poder e quebrar limites.

Os mares ainda não foram dominados, mas a próxima fronteira é o Espaço, onde o convidativo Cosmos Infinito se derrama e declara que aqueles que o conquistarem terão assegurados os seus direitos sobre os seus iguais.

Para aqueles à margem destes conflitos e sonhos de conquistas, resta à luta pela sobrevivência, ou serem obrigados ao alistamento como soldados nas guerras infinitas, presenciando a erosão cada vez mais iminente do homem pelo homem.

 

 

Créditos de Imagem:

01  Phade01 ( http://bit.ly/OTq3Tu )
02  * Não encontrado
03  * Não encontrado
04  KENBARTHELMEY ( http://bit.ly/PXcXrT )
05  davidlimubai ( http://bit.ly/PXaxcP )
06  tiger1313 ( http://bit.ly/SeLROs )


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Mutantes e Malfeitores: Advent Rain (Parte 2)

Bem amigos, assim como eu declarei nesta postagem, estarei continuando a descrever minha iniciativa em montar um cenário Sci-Fi de Alta Tecnologia, com foco militar, e tendo como base as amadas...

Bem amigos, assim como eu declarei nesta postagem, estarei continuando a descrever minha iniciativa em montar um cenário Sci-Fi de Alta Tecnologia, com foco militar, e tendo como base as amadas séries de Anime japonesas de MECHAS, tais como GUNDAM e MACROSS.

Utilizarei o sistema de RPG Mutantes & Malfeitores e seu módulo Mecha & Mangá como base para as regras, e o motivo é explicado na postagem do link acima.

Lembrando que você pode se apropriar das idéias e conceitos abordados aqui e até modificá-los, se quiser utilizá-los em sua mesa de jogo. Caso queira reproduzir este material, por favor dê os devidos créditos e insira um link para a postagem original.

Links Relevantes:
Advent Rain (Parte 1)  Clique Aqui


 

Assim como prometido, no post de hoje revelo o nome que escolhi para este cenário: Advent Rain

Este nome está diretamente ligado ao evento cataclísmico que afetou a Terra e mudou tudo.
Segue-se agora a segunda parte do relato oficial (ou não) sobre o início de uma nova era para a humanidade.

 

Cinqüenta anos.
Cinqüenta anos de conflitos. Praticamente todos os nomes possíveis para disputas territoriais, idealistas, religiosas ou simplesmente desejo de poder foram utilizados para nomeá-las.

Quando todos já haviam se acostumado com o banho de sangue constantemente presente, não bastando o trauma das bolas de fogo esverdeado caindo do céu e ceifando vidas, algo aconteceu.

A primeira vez que uma arma disparou uma enxurrada de energia esverdeada foi como se um vulcão fosse direcionado todo ele contra um mesmo alvo. Era 18 de Abril de 2065, ou como foi chamado depois daquilo, 18 de Abril do ano 50 AA. Não se podiam tratar mais as coisas como antes.

Você pode argumentar que mudanças físicas se abateram sobre as fronteiras como as conhecíamos, mas a verdade é que aquelas rochas que caíram do céu trouxeram muitas coisas com elas que verdadeiramente mudaram a História. Se formos simplificar, trouxeram três coisas principais, três segredos máximos que o Homem precisou de mais ou menos cinqüenta anos para desvendar.

Quando aquele caça da Força Aérea da União Britânica disparou energia verde contra um pelotão da Força de Libertação Independente do Povo Unido, dizimando-os em três segundos, não foram apenas 43 rebeldes soldados morrendo, mas sim a Humanidade fazendo um comunicado: Evoluímos

Para pior, mas evoluímos.

Após 2012, a capacidade de manobrar a população mundial (A Mídia) foi estabelecida como uma das mais importantes armas de guerra, não apenas para controle, mas também para ataque e defesa. Depois do ataque fatídico da União Britânica, notícias surgiram por todo o mundo, revelando que com a Chuva Esverdeada, desceram diversas quantidades de minerais não presentes em nosso planeta. Foram necessários 50 anos de estudos e um acordo entre diversas nações (as que não aceitaram foram atacadas nas guerras) de não divulgação do fato de que toda uma nova base de tecnologia seria possível através destes elementos.

Velocidade de conexão e comunicação de dados, volume de acúmulo de dados, resistência de materiais, condutibilidade, ductibilidade e diversos outros elementos limitadores estavam todos ali, após o Advent Rain. Só era preciso entender. Compreender o que eles significavam, e como fazer funcionar.

E Deus sabe o quanto havia em grandes quantidades, e isso explicou a muitas pessoas o porquê da eclosão dos conflitos.
Angariar estes materiais se tornou prioridade de governo em todo o mundo, seja de forma correta ou não.

Muitos territórios foram anexados, outros se tornaram independentes e muito do Mapa Mundi teve de ser constantemente modificado.

Curiosamente, após o Advent Rain, um clamor popular não pôde ser abafado. As pessoas temiam perder ainda mais do que já haviam perdido, e a Humanidade voltou suas atenções e seus temores para os arsenais atômicos das Potências Mundiais.

Com tantas guerras e conflitos, não seria nada difícil alguma outra ação como as de Hiroshima e Nagasaki, então os países primeiro foram forçados a um acordo de não utilização do poderio Atômico.

Não foi suficiente e após o aumento da pressão popular, dos casos de vandalismo e além, os países perceberam que estavam fortalecendo causas rebeldes.

A ONU convocou uma reunião geral e em nome do Mundo Inteiro solicitou a erradicação de todo o Arsenal Atômico. Óbvio que os países não aceitaram, mas então começaram as revoltas internas novamente, e os assassinatos inexplicáveis de líderes políticos, muitos deles bem aceitos pela maioria (o quanto fosse possível). Qualquer um se tornara um alvo e assim a situação já não mais poderia se sustentar.

Delatores existiam em cada corredor e caso planos de esconder algumas ogivas fossem criados e depois divulgados para o mundo, o fino e tenso assim chamado Equilibrío Mundial seria duramente abalado. Pelo menos ao que se sabe, os países atenderam as reivindicações.

Naves espaciais foram criadas e chamadas de “Arcas”, levando para fora da Órbita Terrestre toneladas e mais toneladas de material Nuclear em foguetes.

É o que foi dito.

Tudo continuou relativamente normal (ou seja, pessoas morrendo em disputas sangrentas para benefício de poucos) até o ataque do caça de 50 AA.

A União Britânica simplesmente decidiu que era hora de mostrar ao Mundo seu poder e descobriu a Primeira Cortina de mistério que havia sobre as fabricas secretas e bases militares que surgiam por todo o mundo aos montes, revelando que nestes últimos cinqüenta anos os cientistas tiveram muito trabalho.

Foi o fim das guerras territoriais nos grandes centros urbanos, porque depois da União Britânica, todos os outros países tomaram a mesma decisão.

Com a utilização de novas e incríveis tecnologias, devastaram os rebeldes e restauraram a “Ordem“.

Novas armas, novos computadores e principalmente a capacidade aumentada da mobilidade de tropas podem fazer maravilhas quando o assunto é caçar e destruir.

Baseados nos mais tenros sonhos da Humanidade, rapidamente saíram do campo dos conceitos e idéias as aeronaves, navios, armas e tanques muitas vezes só imaginados para filmes, livros ou desenhos animados e histórias em quadrinhos. Mas houve um avanço que realmente surpreendeu demais a todos.

O primeiro país a apresentá-los foi obviamente o Japão. Maquinas de combate de diversos tamanhos revolucionaram grandemente a Arte da Guerra por dois simples motivos: Mobilidade e Poder de Fogo.

Das mais variadas formas, embora a humanóide prevalecesse, os então conhecidos MECHAS invadiram nossa realidade. As revoltas no Japão foram rapidamente administradas e o país se estabeleceu como uma poderosa potência militar no Novo Oriente.

Não levou muito tempo para que os MECHAS fossem adotados por todo o mundo, e versões militares e privadas surgiram aos montes, umas secretas e outras para quem pudesse comprar.

As fronteiras mundiais se estreitaram, assim como as distâncias entre as localidades, mas não aconteceu o mesmo com relação à proximidade entre os povos e governos.

Qualquer um podia ser um inimigo, e ninguém conseguia saber (ou não) os tipos de tecnologias a que o vizinho dispunha, então rapidamente crimes de guerra foram perdoados, e os exércitos rebeldes incorporados s suas respectivas nações. Os governos precisavam de mais e mais poder e não havia mais saída para os rebeldes e seu equipamento obsoleto. Era isso ou morrer. Muitos morreram. Esse tempo ficou conhecido como “Era do Perdão” e foi até aproximadamente 79 AA.

Com a poeira baixa, um breve período de reconstrução ocorreu e então a terra pode respirar um pouco. Era hora de reconstruir casas e cidades. Pessoas e Economias.

Mas nem tudo eram rosas. Uma outra sombra ainda pairava sobre todos.

O Ultra Nacionalismo era uma forma de governo comum, mas antigos senhores burgueses que mantiveram suas próprias fortunas possuíam capacidade de comprar seus próprios exércitos e cientistas, e assim o fizeram. Alguns que tinham coragem de mostrar suas caras eram conhecidos magnatas chamados popularmente de “Barões“.

Ninguém entendia como estas figuras subsistiam frente a tais tempos de paranóia e inimigos em cada sombra, mas eles eram necessários.

Então caiu a ficha para alguém: A maioria dos veículos e armas baseados na “Tecnologia Verde” era por demais diferentes da Era anterior. Não apenas em seus dispositivos e materiais com a qual eram criados, mas principalmente emanavam a mesma aura esverdeada que permeou o céu na chuva de 2015.

Não era apenas Tecnologia que as rochas haviam trazido e então caiu a Segunda Cortina de segredos: Uma nova forma de combustível.

Os Barões eram em sua maioria donos de grandes redes de comunicação das quais governos se utilizavam ou senhores do petróleo. Isso quer dizer que eram necessários.

Por quê? O primeiro grupo porque sabiam de todas as mentiras a que a Humanidade estava subjugada. Seria arriscado demais tentar destruí-los, quando provavelmente possuíam formas de liberar informações inconvenientes. Seria mais vantajoso para as duas partes mantê-los por perto.

Já o segundo era pelo simples motivo da estrutura de suas companhias.

Nosso planeta é formado em 3/4 de sua constituição por mares e oceanos. A conclusão óbvia é a de que a maior parte dos projéteis que atingiram a Terra, apesar da grande quantidade em superfície, está submersa. Estes homens possuíam a estrutura, qualidade técnica e mão de obra capacitada para chegar a localidades onde poderia se extrair minerais por demais preciosos, então eles foram rapidamente incorporados a governos e organizações, pois TODOS no Novo Mundo necessitavam de seus serviços.
Pode-se pensar que tudo mudou por causa das novas possibilidades no campo das tecnologias, mas nada é tão transformador para uma sociedade quanto uma nova fonte de combustível.

De uma hora para outra, não era mais possível manter a mentira, e então as novas formas de energia vindas de células tratadas com minerais extraterrestres começaram a ser utilizados nos armamentos, depois nos veículos e quando estavam controladas e estáveis o suficiente, em grandes edifícios e bases científicas avançadas. Novas utilizações vieram em poucos anos, e então o Homem rompeu a barreira dos céus e dos oceanos.

Bases secretas e estações de observação do tamanho de muitos quarteirões foram fundadas em profundidades antes não imaginadas, e estações espaciais foram planejadas. Não demoraria muito, haveria residências humanas orbitando a Terra.

O desenvolvimento no Campo das Ciências foi absurdo, com a chegada ao fundo do mar. Novas espécies animais e vegetais promoveram rápida assimilação de novos remédios e conhecimentos em geral sobre a vida na Terra.

Uma nova Rede de Satélites foi lançada (a maioria estatal e uns poucos e clandestinos independentes), e um período de prosperidade surgiu.

Mas tudo tem sempre um porém e as divergências sobre utilização e regras para as novas commodities energéticas começaram a movimentar antigas feridas nas nações, então novos conflitos se surgiram. Como se fosse possível, o mundo se fechou ainda mais em seus “feudos“, e a disparidade financeira aumentou.

Grandes alianças, algumas muito antigas como os Tigres Asiáticos e outras novas como a União Progressiva se desmantelaram ou se tornaram fracas demais até para anunciar sua extinção.

Tudo girava em torno do poder gerado pela Tecnologia Verde ou pela Energia Verde, então por todo o mundo nações empobreceram e nações enriqueceram.

O petróleo deixou de ser à base da Sociedade Humana, para ser substituído por um bem não destrutivo em termos ambientais, com emanação de energia incrivelmente forte, mas ainda inexplicável e acima de tudo com durabilidade desconhecida (mas satisfatória). Até hoje, 200 anos depois do Advent Rain, nunca se soube de uma célula de Energia Verde que tenha se apagado.

Quem possuía as commodities energéticas e tecnológicas carregava sobre si o manto do poder, mas quem não as possuía, ficava à margem de tudo. Isso gerou um contraste abissal e desleal com as nações desfavorecidas, e cenários bem diferenciados.

Você poderia sair de uma nação onde existia a mais alta capacidade tecnológica, com seus veículos flutuantes e guardas com armas de feixe de energia e a palavra “Ordem” escancarada em seus capacetes, e se ver sobrevoando uma área populosa de um país miserável tomado por bicicletas e fumacentos veículos antiquados com seus designs ridículos de mais de 100 anos atrás.

Estes países e regiões miseráveis permeiam o mundo e são sumariamente ignorados pelas outras nações. Por quê? Porque não são interessantes estrategicamente, não possuem recursos minerais extraterrestres e por isso não são nem um pouco atraentes. Seriam apenas incômodos animais a serem sustentados, gastando preciosos recursos.

Para existir ricos, é imprescindível que existam os pobres. Sempre foi assim. Sempre será. Dominante e Dominado. Servo e Senhor.

Enquanto isso, estes países são relegados a qualidade de vida inferior e principalmente sobrevivem com recursos ainda baseados em petróleo, com geração de energia e tecnologia atrasada em mais de 150 anos

Assim a humanidade seguiu até 178 AA. Se desenvolvendo, depredando a si mesma em seu ciclo vicioso de degradar uns em favor de outros. Alguns sonhando em terminar os projetos das grandes naves espaciais enquanto outros não sabem se comerão no dia seguinte.

Uns apenas se interessando em roubar segredos das grandes empresas ou nações, e outros vivendo as dores das disputas nas áreas mais pobres do mundo…

Então, há 22 anos atrás, em 10 de Fevereiro de 178 AA, a Terceira Cortina caiu…

 

Créditos de Imagem:
01  MeckanicalMind ( http://bit.ly/MXYkOt )
02  CapitaineDub ( http://bit.ly/Sf4ufr )
03  Shimmering-Sword ( http://bit.ly/PePSQt )
04  cantio75 ( http://bit.ly/QY1FCc )
05  Dmitrys ( http://bit.ly/a4sOns )
06  Davver ( http://bit.ly/PRItBf )
07  AndreeWallin ( http://bit.ly/IkXdpX )
08  Reza-ilyasa ( http://bit.ly/OVbFZu )


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Mutantes & Malfeitores: Esqueleto do Cenário

Bem amigos, assim como eu declarei nesta postagem, estarei continuando a descrever minha iniciativa em montar um cenário Sci-Fi de Alta Tecnologia, com foco militar, e tendo como base as amadas...

Bem amigos, assim como eu declarei nesta postagem, estarei continuando a descrever minha iniciativa em montar um cenário Sci-Fi de Alta Tecnologia, com foco militar, e tendo como base as amadas séries de Anime japonesas de MECHAS, tais como GUNDAM e MACROSS.

Utilizarei o sistema de RPG Mutantes & Malfeitores e seu módulo Mecha & Mangá como base para as regras, e o motivo é explicado na postagem anterior.

Lembrando que você pode se apropriar das idéias e conceitos abordados aqui, e até modificá-los, se quiser utilizá-los em sua mesa de jogo. Caso queira reproduzir este material, por favor dê os devidos créditos e insira um link para a postagem original.

 

Um mundo de humanos…

Uma coisa que me chama bastante atenção em séries deste tipo é que apesar da presença de elementos tão magníficos como estes colossos de tecnologia, sempre existe espaço para o desenvolvimento dos personagens, que muitas vezes no início das séries não possuem nenhuma habilidade específica mas no decorrer do enredo adquirem capacidades importantes dentro do ecossistema em que vivem.

Tendo isto em mente, dentro do enredo que escolhi para a minha aventura, os personagens dos jogadores começarão em uma era atual, exatamente como esta em que vivemos, jovens comuns que vivem suas vidas, tendo objetivos definidos ou não, lidando com seus problemas.

O objetivo é desenvolver e por consequência definir a personalidade deles, dando a oportunidade de fazer isto aos jogadores. Séries japonesas de MECHAS possuem bastante drama e escolhas morais sérias, e sem um aprofundamento de personalidade, as escolhas feitas se assemelharão a um conjunto desconexo de atitudes sem sentido.

  • Personagens jogadores iniciarão a aventura com 75 pts de poder, ou NP 5.
    Segundo os padrões de aventura do Mutantes & Malfeitores, este é um nível baixo (o comum seria entre NP 10 e NP 15, mas o motivo será explicado nas próximas postagens)

Um grupo comum de personagens de série de MECHA tem entre 4 e 6 integrantes principais, e mais todo o elenco de apoio. E sim, normalmente o elenco de apoio é grande, e apesar de não terem o mesmo nível de importância, a maioria possui profundidade semelhante, e isso é um dos charmes deste tipo de série: Personagens Memoráveis.

Isso gera bastante trabalho para um mestre que queira uma aventura deste tipo, pois conforme a aventura progride, novos elementos serão inseridos, tais como o exército/organização da qual faz parte e toda a cadeia de comando (insira líderes carismáticos aqui), a tripulação da nave a qual ele está alistado, membros do exército inimigo, organizações secretas, eventuais rivais e etc.

Mas a maioria destas coisas irão ser apresentadas no futuro apropriado e a aventura criada aqui se inicia baseada na vida comum dos personagens.

Eu aconselharia uma semana de “roleplay” na vida comum dos jogadores (independente de quanto tempo isso seja na mesa de jogo), onde se poderá delinear seu perfil e também utilizar como parâmetro para possíveis papéis na equipe que irá ser formada no futuro.

Uma coisa interessante que aconteceu quando iniciei este projeto (que infelizmente está parado no momento), foi que dois jogadores criaram fichas completamente diferentes. Como personagens de animes são em imensa maioria jovens, limitei a faixa etária em 15 – 23 anos, e os dois escolheram margens opostas destes limites.

As únicas restrições eram que eles fossem humanos (óbvio), sem nenhuma habilidade extraordinária, e com algum tipo de envolvimento militar em seu Background, seja parentesco, conhecidos diretos ou alistamento propriamente dito (isto proporcionará veracidade a uma explicação no futuro).

Um criou um destemido jovem em seu início de vida, com interesses em Mecânica e Tecnologia, um inegável talento para confusões e algum treinamento em armas provavelmente vindo de tardes treinando tiros clandestinamente com um contato militar; e o segundo escolheu um jovem prodígio, que mesmo contrariado seguiu os desejos de seu pai militar linha dura, tornando-se uma das maiores promessas da medicina com apenas 23 anos. Mas ao mesmo tempo, ele dava vazão a sua verdadeira paixão que eram os caças de combate, treinando e evoluindo como piloto em segredo. Após a morte do pai, e com sua carreira de médico estabelecida, se sentiu livre para dedicar totalmente seus esforços em sua nova empreitada.

Como podem ver, com este NP e estas restrições básicas, qualquer tipo de personagem interessante pode ser criado, e esta é a intenção pois quanto mais diferentes os personagens, seus interesses e história de vida, mais contraste e atritos podem ser gerados por conflitos morais, comportamentais e até de gerações.

 

E então virá o fim…

Não existiriam boas histórias sem os grandes problemas a serem resolvidos, nem heróis sem uma necessidade que não possa ser ultrapassada por mais ninguém.
Em todas as sagas, sejam de animes, cinema, livros ou games existe uma problemática que mantém a trama interessante e assim também é nas partidas de RPG. Neste cenário que estou montando (que você pode ter percebido ou não que ainda não dei um nome) tudo muda no fim desta fatídica semana de jogo onde os personagens são definidos. Neste momento transformador, a história da humanidade começa a se definir entre antes e depois do Advento da Chuva.

 

O Advento da Chuva

“Muito se diz daqueles primeiros anos desta nova era.”
“Muito se esqueceu daqueles primeiros anos desta nova era.”

Data: 200 anos AA

Verdades ocultas jamais serão reveladas, mas existem os fatos que são conhecidos ou alardeados como verdades:

Em uma manhã de Outubro de 2015, os céus do mundo que estavam sendo iluminados pelo Sol começaram a serem tingidos de um verde fluorescente e vivo. Era de uma beleza tão intensa e incrível, que aquilo só podia significar uma coisa. Problema. E sim, era um Problema.

Os estudiosos do mundo já sabiam a 3 anos. Coincidência ou não, foi no início de 2012 que foi detectado que um gigantesco corpo celeste estava vindo em direção ao Sistema Solar, e por alguns dias houve falsa tranquilidade no coração dos cientistas, pois a trajetória do meteoro da escala de uma grande lua se chocaria com Júpiter. Foi então que um jovem gênio apareceu com cálculos revisados e espalhou o terror antes vivido apenas em filmes.

O meteoro se chocaria com Júpiter, mas pela velocidade atual, e a trajetória da órbita, as probabilidades de que estilhaços deste choque se dispersassem pelo espaço e alcançassem a Terra eram reais e confirmadas. Passaram aquele ano inteiro trabalhando em alternativas de proteção do planeta e quando chegaram ao limite, em 2013, o choque ocorreu, os estilhaços continuavam vindo em nossa direção com diferentes diâmetros, alguns maiores que cidades, o que resultaria em tamanho colossal, mesmo após a entrada na Atmosfera Terrestre. Ainda não haviam formas eficientes de defesa para tantos projéteis, mesmo com a união de todas as nações da Terra, e neste meio tempo, o mundo continuou sem saber da medonha verdade. E na verdade, o mundo inteiro nunca viria a saber. Dali em diante seria cada um por si.

Um sentimento de Ultra Nacionalismo e sobrevivência da soberania das nações se estabeleceu sem resistências, nos países que possuíam recursos o suficiente para se precaver, e então governantes e seus familiares diretos, os ricos, os destacados socialmente, os necessários cientificamente e também algumas peças chave para a manutenção da raça humana foram selecionados por cada país, e planos secretos de auto-proteção foram iniciados.

A mídia foi controlada. Qualquer vazamento de informação era sumariamente eliminado e contornado. O mundo continuou como se nada estivesse acontecendo até 2015.
Paralelamente, abrigos subterrâneos eram projetados, instalados e abastecidos, e planos de evasão para a hora limite eram distribuídos. Revelar a verdade neste ponto significava a morte, amparada pelos poderes supremos adquiridos pelas nações tendo em vista a ameaça iminente e o caos que poderia vir desta revelação. Mas ninguém pode compreender os limites da compaixão humana, e muitos morreram nos momentos derradeiros da sociedade que se conhecia, tentando alertar o mundo ou apenas parentes próximos não contemplados com a dádiva de uma pseudo-segurança.

E então, na manhã de 15 de Outubro de 2015, pouco mais de 3 anos após a descoberta, os projéteis chegaram a Terra, em diferentes tamanhos, devastando determinadas cidades, ou simplesmente arranhando outras, destruindo povos inteiros, ou poupando continentes de sua fúria, mas por 29 horas, ou seja, mais de um dia, toda a superfície da terra sofreu com o que ficou conhecido como a Chuva Esverdeada, por motivo da cor que os corpos celestes produziam ao contato de suas propriedades minerais e gases em atrito com a nossa atmosfera.

Quando os últimos estilhaços caíram, a humanidade havia parado de contar seus mortos.
Como previsto, os danos foram inimagináveis, mas ainda assim o planeta sobreviveu, ao custo de muitas vidas.
Quando foi revelado o fato de que por todo o mundo, uma elite escolhida sabia de toda a verdade, não era mais possível culpá-los. Eles detinham todo o poder restante, e em nome da sobrevivência e soberania de territórios, os governos restantes começaram a pacificar seus países pelo uso da força, força esta que eles inteligentemente mantiveram sob controle.
Este foi o início de violentos conflitos por todo o mundo, e de guerras infinitas que sujaram os fatos que vieram a dar início a uma nova Era da Humanidade, a Era After Advent ou AA (Depois do Advento).

Por alguns anos, estes conflitos sociais e territoriais abafaram uma verdade que transformaria a História Humana, talvez ainda mais do que o próprio Advento da Chuva. Uma verdade antes presente apenas nas produções culturais humanas, mas nunca levada a sério como possibilidade real. Tudo o que você pode ver hoje em nosso planeta, tudo aquilo que te rodeia, toda a Tecnologia de que o Ser Humano se orgulha, assim como os limites que ele quebrou e pela qual ele guerreia com seus semelhantes, vem dos mistérios que desceram junto com a chuva de terror esverdeada que atingiu a Terra e ceifou vidas durante aquelas 29 horas.

E então, quer saber quais são estes mistérios? Fique ligado nas próximas postagens, onde você vai descobrir qual é o elo de ligação que permitiu um absurdo salto na tecnologia humana, como os personagens poderão se encaixar neste cenário totalmente diferente de nossa era atual (onde eles foram originalmente concebidos) e principalmente o que aconteceu com a sociedade humana nos primeiros e caóticos anos da era After Advent.

Não esqueça de comentar as informações colocadas aqui, que coisas interessantes você escolheria inserir no material até agora apresentado e principalmente quais rumos você escolheria para a aventura!

OBS: Deixei pistas de qual será o nome do cenário, vamos ver quem acerta!!!

 

Créditos de Imagem:
01  LasloLF ( http://bit.ly/Qg7Tzk )
02  artbytheo ( http://bit.ly/ME9hGC )
03  Talros ( http://bit.ly/MjG7fa )
04  LasloLF ( http://bit.ly/Qg7XyW )
05  tigaer ( http://bit.ly/OjXddB )
06   *Não encontrado


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