Uma grande porta dupla de madeira com dobradiças de aço, separa os irmãos do que eles achavam ser a sala que tanto procuravam.
– Vamos, Zed, essa é nossa porta. – disse William ao irmão mais novo.
– Ela não é de nada. – respondeu enquanto retirava algumas ferramentas de ladrão da pequena bolsa presa à cintura.
William deu um risinho de canto de boca. Sabia que seu irmãozinho era um dos melhores em abrir portas teimosas.
Segundos depois, e um estalido fino, a grande porta estava aberta.
– Temos que ter cuidado, irmão, isso aqui não é brincadeira. Agora é comigo. – William afastou Zed com a lâmina da espada curta.
O lugar estava completamente escuro, não fosse pela pequena lanterna que William carregava.
– O que vê irmão?
– Não se aproxime. Fique aí…
Uma lufada de ar veio de dentro do aposento, fechando a porta. Zed caiu sentado. William estava só dentro da sala. Zed levantou-se, ainda surpreso, ouvindo os tradicionais gritos de guerra do irmão. Pancadas secas. Rugido. Silêncio.
A porta abriu vagarosamente.
– Irmão? – disse Zed ao ver seu irmão arruinado. Sua pele estava esfacelada, parecia cair a cada passo. Seus olhos estavam sem vida, e o mais estranho, sua inseparável arma, a espada curta, não estava em suas mãos. Outros iguais surgiram atrás de William… – Zumbis! – um grito ecoou pelo corredor.
Salve os corajosos invasores de dungeons!
Espero que estejam prontos para mais um combate, aventureiros, pois trago para a vossa ruína, um grande mal protetor de salas proibidas, vítima de mentes insanas que insistem em assolar os mais diversos cenários. Fiquem ligados no Dragão Zumbi!
O miniconto que abriu a postagem deixa na dúvida aqueles que desconhecem o seu poder. Entre as grandes habilidades que um dragão já carrega, o Dados em Fúria, Diego Mello, sugeriu um dragão zumbi – ele gosta de zumbis -, então, vamos a ele.
Dragão Zumbi
A origem profana dos zumbis todos nós já conhecemos. Usados em experiências por poderosos clérigos malignos, os zumbis infestam o mundo. Eles habitam laboratórios, servindo como guarda-costas e protetores ou, simplesmente vagam por cemitérios e áreas inóspitas, já devastadas por sua praga. Porém a origem do dragão zumbi é pouco conhecida e sua proliferação menos ainda.
Entre aqueles que conseguiram sobreviver e inquirir seus aliados, fala-se sobre uma divindade recém- despertada vinda das trevas. Um culto antigo que age secretamente recrutando seguidores e capturando vítimas para experiências.
(Médio e Caótico Qualquer)
Encontros: 1
Prêmios: Nenhum| 1450 XP
Movimento: 10 m
Moral: 8
FOR 17 CON 10 SAB 10
DES 10 INT 6 CAR 1
CA: 18
JP:15
DV: 9 (44/60)
# Ataques:
• 1 garra +16 (1d8+4)
• 1 mordida + 10 (2d8+4)
Baforada: A baforada do dragão zumbi infecta e transforma o alvo em zumbi. O alvo deve fazer uma Jogada de Proteção modificada em Constituição para não sofrer a transformação. Sofre apenas um dano de 2d8.
Sendo um zumbi, sua mordida causa 1d6 pontos de dano na Constituição do alvo. Chegando a 0, o alvo é transformado instantaneamente em zumbi e vira um aliado. Todos os transformados serão lacaios do dragão zumbi.
Os dragões zumbis são excelentes guardiões. Geralmente eles estão vagando por corredores de tumbas ou presos em salas, protegendo algo valioso e importante. Mas nem sempre eles estão em dungeons. Também podem ser encontrados em pântanos devorando tudo que encontram pela frente.
Dragões zumbi são imunes as magias de enfeitiçar, sono, frio, medo, venenos e outros efeitos que necessitem de alvos vivos.
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