Tema em pauta: A noite das Corujas e a volta aos bons tempos dos quadrinhos
No tema dessa semana, eu queria falar sobre uma saudosa época dos quadrinhos: quando tínhamos histórias que poderiam virar edições de capa dura no futuro. Eram histórias com tramas muito bem interligadas, que nós ficávamos ansiosos pelo mês seguinte para saber o que aconteceria. Histórias que influenciavam inclusive a participação daquele personagem em outras revistas, ou ainda os fatos daquela saga influenciavam os fatos de outras revistas.
Hoje em dia, isso está cada vez mais difícil de acontecer. Cada vez menos temos histórias com essas características. Não que tenhamos histórias ruins, não foi isso que eu falei. Eu digo que as histórias estão menos grandiosas. E era justamente a grandiosidade da história (junto com a qualidade, claro) que fazia ela, no futuro, virar uma edição definitiva em capa dura.
Esse ano estamos sendo presenteados com a saga “A noite das Corujas” dentro do universo Batman. Trata-se de uma seita que, desde sempre, “dava as cartas” em Gotham, e enviavam assassinos para acabar com aqueles que eles julgavam impróprios de permanecerem vivos. Uma saga que nos trouxe a Gotham de antigamente que, aliás, foi uma nostalgia que eu poderia ficar lendo durante dias, pois é muito agradável a leitura.
Mês que vem, a saga terá sua conclusão. Vamos ver como será o desfecho. Se o final for ruim, engana-se quem acha que iria por terra essa minha ideia de que seria uma saga para virar edição capa dura no futuro. Até porque, mesmo que o final seja bom, é possível que ela acabe não virando, o que eu quis dizer é que, nesta saga, os roteiristas voltaram a pensar grande. Não tivemos uma história pra “encher linguiça” e ser mais uma história no mês. Os roteiristas não apostaram simplesmente na fama do personagem, mas apostaram na grandiosidade que ele traz para uma saga de qualidade. E que voltemos aos áureos tempos em que os roteiristas pensavam grande. Que os quadrinhos voltem a ter inúmeras sagas com potencial para virar edição definitiva!
Hollywood em foco: Começamos falando que o próximo filme da franquia James Bond será lançado em 3 anos e que o roteirista John Logan (do aclamado “A invenção de Hugo Cabret“) deve ser contratado. A baixa fica por conta do diretor Sam Mendes que não continua. É, a escolha do roteirista foi excelente, quem sabe o filme não supera Skyfall, vamos aguardar.
Uma notícia bizarra é que Jon Chu, que dirigirá o remake de “Os Mestres do Universo” quer Dolph Lundgreen novamente no papel de He-Man. Olha, uma parte sensata de mim quer que o diretor abandone essa sandice que ele chamou de ideia e dê a vaga de He-Man para alguém que tenha condição de interpretá-lo, se fosse a 20 anos atrás, era o Dolph Lundgreen fácil, mas hoje não, hoje se ele quiser pode tentar uma vaga de Mentor… E lamba os beiços. Mas tem uma outra parte minha, essa mais galhofeira, que quer Dolph no papel, justamente pela galhofa da coisa, pelo bizarro que o filme viraria.
Falando em galhofa, Jean Claude Van Damme deu uma declaração de que gostaria de estar em Vingadores 2. É… Nem preciso falar muito né? Tá, eu acordei meio zé galhofa hoje, então a minha parte galhofeira quer que ele esteja no filme, mas só se for interpretando a si mesmo, tipo Vingadores & Van Damme vs Thanos.
Dica da semana: A dica dessa semana fica por conta do bom jogo “Tomb Raider Trilogy” para PS3. O jogo não é nenhuma maravilha, mas é nostálgico, principalmente para os fãs de Lara Croft desde a Dark Age dos videogames. Confesso que estou me divertindo bastante desvendando os enigmas, explorando cavernas, me defendendo de ataques de onças e outras situações comuns de Tomb Raider. Pode ir sem medo no jogo que você terá várias horas de diversão.
É isso aí, galera. Até semana que vem com a nossa coluna.
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