Vampiro o Réquiem Arquivo

3

Crimes e Castigos em Vampiro

Falemos sobre Vampiro (tanto para A Máscara, quanto para O Réquiem).

Sempre ouvimos falar sobre “quebrar a Máscara” e cometer crimes contra o Principado. Mas e aí, o que acontece? Nem todo crime é motivo de destruição. Existem casos menores, moderados e graves. Além, obviamente dos hediondos que invocam, instantâneamente, à Caçada de Sangue. Foi pensando nisso que resolvi falar um pouco sobre isso na postagem de hoje.

empaladoDelitos MenoresEx.: Infração menor da Máscara (uso de Disciplina facilmente explicável).

* Servir outro membro, ou mesmo um carniçal;

* Apresentações públicas no Elísio (muito aplicado por Príncipes com mais de 500 anos de existência).

* Exclusão das presas (o que dificulta na alimentação);

* Dívida com algum membro (a ser cobrada futuramente…).

 

emparedamentoDelitos ModeradosEx.: Criar um carniçal sem autorização do Príncipe.

* Exílio Temporário da Cidade;

*  Emparedamento por alguns dias;

* Multa em dinheiro;

* Perda do Domínio;

* Beber um ou dois goles de Vitae do Príncipe (embora Laço de Sangue completo seja mal visto pela  Primigênie)

 

caçadaDelitos GravesEx.: Abraço sem autorização.

* Emparadamento por alguns anos;

* Estaqueamento;

* Destruição do vampiro (normalmente por exposição ao sol);

* Destruição da Progênie.

 

 

Qualquer coisa pior ou delitos repetidos podem causar a Caçada de Sangue, aonde até mesmo a Diablerie pode (com muita cautela) ser aplicada ao caçado. Com aval do Príncipe.

Outros tipos de castigos podem ser aplicados. Um Príncipe tirânico poderia aplicar castigos severos à crimes menores. E outro mais “gentil”, sempre punir com crimes leves. O que poderia levar a um “Golpe de Estado”, talvez a insurreição dos Primogênitos.

São pequenas coisas que formam um grande quadro na hora da narrativa. Lembrando sempre de anotar todos os motivos, para que possam ser utilizados mais para frente. Nem sempre o crime é descoberto na mesma noite. Mas talvez um Xerife ou alguém acabe denunciando o infrator. E quando for julgado, tenha tudo anotado para que possa ser justo (ou não).

Espero que essas informações sejam úteis em suas crônicas. Boa caçada!

 


Fique ligado na nossa Fanpage, adicione nosso Feed e siga nosso Twitter @sonaopodeitirar1 que você terá todas as atualizações do Só não pode tirar um!.


2

Cidade para crônica de Mundo das Trevas

Quando lemos o Novo Mundo das Trevas, ou algum material de Storytelling logo pensamos em qual cidade iremos narrar; quais motivações, intrigas, criaturas e demais elementos serão atribuídos àquela crônica. Foi pensando nisso que resolvi falar sobre este passo para quem joga-narra Storytelling, seja ele Vampiro, Lobisomem, Mago, Changelling ou algum outro. A cidade é o palco aonde os jogadores irão atuar com os seus personagens.

nyA Cidade

O primeiro passo é definir onde será esta cidade. Alguma grande metrópole ou uma cidade menor? Costeira ou interiorana? De seu próprio país ou alguma cidade estrangeira. Ou ainda, será uma cidade completamente nova, criada inteiramente por você para esta crônica. Quando joguei vampiro pelas primeiras vezes, o narrador utilizava uma cidade inspirada nas metrópoles norte americanas da costa leste. Mas era uma criação própria com todos os elementos criados por ele. É uma dificuldade a mais, porém vale a pena experimentar. Contudo, o post não tem o intuito de criação do zero, talvez fique para uma próxima vez.

Tendo definida a cidade, passa-se a levantar as informações pertinentes sobre ela. O que você já sabe sobre esta cidade? Será que os dados estão corretos? Em que época se passará? A internet é um ótimo recurso, Google e Wikipédia estão aí para uso público e, se bem utilizado, consegue-se escavar diamantes a partir deles.

A última caracterização de cidade que fiz foi para um jogo de Vampiro – O Réquiem que comecei a narrar este mês. Sei algumas coisas sobre Nova Iorque (a cidade escolhida) por ver filmes, literatura e séries sobre. Mas e o que eu não sei? Internet ajuda!

Dados Importantes

Escolhida a data que se passará o jogo, é bom saber o que aconteceu antes. O que levou àquela cidade a ser o que é no momento em que estão jogando. Tanto do mundo real, quanto do próprio sobrenatural, ou mesmo elementos ficcionais que você venha atribuir à ela.

Sugiro enumerar uma linha de tempo, por exemplo: 1789Nova Iorque se torna a primeira Capital Americana. Pequenas frases, a informação crucial para sua crônica. Ou ao menos para contextualizar o que você está programando para que os jogadores irão jogar. Conheça bem sua cidade, e a crônica fluirá muito bem.

Dados demográficos, socio-culturais e outros índices são úteis para que se tenha uma noção das pessoas que vivem e como vivem nesta cidade.

chicagoMapas

Todos RPGs usam mapas, não apenas aqueles com calabouços e dragões. Mas Storytelling também, ora, por que não? O mapa da cidade é importantíssimo para se localizar. Demarcar qual cabala está instalada em determinado bairro; clã que domina um museu ou ainda, que lobisomens e gangrels disputam o território oeste e o exército está investigando os embates. Tudo é motivo para idéias de crônicas e o mapa irá ajudá-lo a se localizar e a demonstrar aos jogadores coisas que, às vezes, fica difícil de visualizar sem o auxílio de um mapa. Afinal, o vampiro está há 40km de seu refúgio, sem transporte e o sol está para nascer… ele tem um problema!

 Quem manda e onde manda?

Novamente com auxílio do mapa, delimite onde cada um tem domínio sobre territórios, ou alguma influência. Área de caça, área proibida, onde o Mana flui com mais facilidade… Algumas coisas podem ser apenas anotações rápidas sobre quem ou o quê controla aquela região. Não é preciso esmiuçar cada bairro, quadra ou prédio. Se você quiser… Ok, vá fundo! Mas não se sobrecarregue. Foque no que for mais importante e apenas tenha algo à mão em caso algum jogador for àquele local e você não seja pego de calça arriada.

NPCs (Ninguém Pode Comigo)

O narrador controla todo o mundo. Desde os personagens que estão ligados diretamente à crônica, passando pelos personagens ligados ao background de cada jogador até os simples figurantes da cidade. Ele deve ter uma ideia geral para nomes, aparência e trejeitos simples para cada um. Para não usar simplesmente “o cara do ônibus/ a mulher do piano…” Ter alguns adjetivos e nomes pré-anotados ajudam muito!!!

Os mais importantes merecem fichas e backgrounds próprios. Quem são? O que fazem? O que influenciam? Quem tem amizade/ inimizade com quem? E por aí vai.

londonComplementando sua Cidade

Anote qualquer outra informação que achar relevante. Aeroportos, rodoviárias, estações de trens… isso eu digo como pontos de entrada e saída da cidade; e quanto à polícia e demais forças armadas? Quem controla? O que sabem (ou pensam achar) do mundo sobrenatural?

Após anotar os últimos detalhes, dê uma lida em tudo e veja o que ficou faltando. Pense nas atitudes de jogadores nos jogos anteriores. Pense onde eles costumam ir. A boate? Um teatro? Estes talvez sejam locais para esmiuçar na descrição e elaboração.

Fotos

Há quem ame e quem odeie. Eu gosto bastante. Utilize fotos para descrever os seus personagens e, caso os jogadores gostem, peça a eles que lhe enviem fotos do  que representa o seu personagem. Uma pessoa famosa (ou não) que ele ache parecido com quem ele idealize o seu personagem. Um cara durão, a foto do Stallone talvez resolva. Uma linda e sensual dama, Charlize Theron define bem. Atores, cantores, escritores, filósofos, governantes… o Google Imagens libera imagens em ótima resolução de todas essas pessoas. Aproveitem.

Sempre reveja sua cidade. Como ficou, o que faltou. E anote… anote tudo o que os jogadores fizerem que tenha reação para com a cidade. O que for feito que seja cabível apenas a um círculo menor, talvez não tenha importância. Mas uma magia vulgar com testemunhas, um lobisomens transformando-se em cadeia nacional ou uma quebra da Máscara escandalosa, atrairá a atenção de pessoas, ficará registrado no âmago da Cidade, portanto, é algo a ser registrado para uso futuro. Talvez um grupo de caçadores comece a perseguir as pistas dos jogadores…


Fique ligado na nossa Fanpage, adicione nosso Feed e siga nosso Twitter @sonaopodeitirar1 que você terá todas as atualizações do Só não pode tirar um!.


1

Vampiros de Anne Rice – Réquiem

armand-louis-lestat

Saudações leitores do SNPT1. Quanto tempo! Como foram de carnaval? Passado este período de festejos e agora, como todo carioca, realmente tendo começado o ano, vamos começar com uma postagem que há muito eu queria fazer: Os vampiros de Anne Rice para o Vampiro – Réquiem.

A vampirada da tia arroz são um pouco diferentes dos da Whitewolf. Eles não possuem um clã propriamente dito, dentre outras referências. Utilizem os seres noturnos da melhor maneira que convir a cada um em suas crônicas. Fazendo os devidos ajustes em Potência de Sangue, Disciplinas e até mesmo nos clãns utilizados.

Para quem não sabe, a cidade utilizada é Nova Orleans que, conscidentemente (ou não), é a mesma cidade que foi utilizada no Réquiem (E existe o suplemento Cidade dos Amaldiçoados com ela detalhada). É possível conseguir mapas e referências na internet, e lendo os livros de Anne Rice também. Ela dá descrições muito realísticas de ruas, bairros e localidades.

Sintam-se a vontade em mudar clãns, níveis de poder e tudo o mais. Esta é uma representação simbólica. Da mesma forma, irão notar, que não coloquei as especializações. Seriam inúmeras em diversas áreas. Imaginem quanto tempo cada um destes seres imortais teve para se especializar no campo em que mais atuam.

Tema
O mundo elaborado por Anne Rice é um reflexo mais sombrio e agressivo de nosso mundo. Tal como o Mundo das Trevas, não existem bons ou ruins. Apenas diversos tons escuros e pontos de vista diferentes.
A humanidade está perdida em drogas, avareza e desejos egoístas. Os bebedores de sangue (assim como outros seres ainda piores) vagam anônimos fingindo serem mortais e tirando proveito desses seres inferiores.

Tom
A natureza é primal. Os filhos das trevas estão se espalhando cada vez mais rápidos. Os de sangue fraco multiplicam-se formando enormes batalhões de jovens vampiros sem instrução. E que, ao mesmo tempo que desejam, temem os Filhos dos Milênios. Os grandes anciões vampiros, alguns apenas lendas; outros que são bem reais e estão apenas aguardando o momento exato para se livrar destes novos parasitas que tanto ameaçam o seu segredo imortal.

Diferenças: Vampiros de Anne Rice
* Crias e criadores não conseguem utilizar Auspícius 4 (Telepatia) entre si. Qualquer tentativa falha automaticamente.
* Criador e crias não serão, necessariamente, do mesmo clã. São apenas uma forma de retratá-los.
* Não existem Disciplinas exclusivas de clã. Algumas disciplinas podem simplesmente não existir, de acordo com o narrador. No geral, apenas utilize disciplinas mentais, físicas e emocionais. As mais extravagantes (como a Taumaturgia) é restrita aos anciões.
* A troca de sangue entre Membros não cria o Vinculum de nível 2 ou 3 (Laço de Sangue).
* Vampiros de Potência de Sangue menores que recebam grandes transfusões de vampiros com Potência de Sangue maiores, poderão (em decisão do narrador) aumentar a sua própria Potência. Mas nunca excederá a Potência de Sangue do doador.
* Os vampiros de Anne Rice podem suar e chorar, embora irão expelir sangue. Alto esforço físico pode gerar cansaço. Considere 1 ponto de sangue por turno.

Peguem aqui os personagens que, juntamente com Diego Mello, preparamos com muito prazer para vocês.

“— Você é um demônio perfeito, Lestat! (…)  Ê o que você é! Você é o próprio diabo!

“— É, sei disso — respondi, adorando olhar para ele, ver a raiva enchendo-o assim de vida. — E adoro ouvir você dizer isto, Louis. Preciso ouvir você dizer isto. Acho que ninguém jamais dirá isto como você. Vamos, diga de novo. Sou um demônio perfeito. Diga-me como sou mau. Isto me faz tão bem!” – A Rainha dos Condenados.


Fique ligado na nossa Fanpage, adicione nosso Feed e siga nosso Twitter @sonaopodeitirar1 que você terá todas as atualizações do Só não pode tirar um!.


Page 1 of 11