Recentemente comecei a jogar Aion, que ficou gratuito e constatei que ele tem um sistema de craft muito legal: você pode upar todos, pegar qualquer componente e ainda ganha xp por fazer isso. Na mesma hora me veio na memória um narrador com quem eu joguei que tinha uma tabela de tempo que os jogadores investiam em skills e tive a ideia de escrever o post “Profissões em games versus profissões em RPG“.
Primeiramente falando do meu objeto de inspiração, o Aion… pasmem:
Bom, free, free e mais free, ok, mas não é ponto central do post. Na minha mesa antiga, o sistema era muito simples: você declarava certo tempo do seu dia a fazer alguma coisa e você ganha xp naquilo. Por exemplo, quando um mago se dedicava há passar 2 horas por dia estudando uma magia antes de dormir desde que estivesse em uma cidade era perfeitamente aceitável, já um guerreiro querer malhar antes de dormir em uma dungeon… nem preciso comentar né?
É muito legal na prática, mas como transferir isso para os vários sistemas disponíveis? Vou propor algumas idéias e gostaria que discutissem sobre nos comentários. Primeiramente com relação ao mais pop star dos RPGs, o D&D (seja ele qual for). Em Dungeons and Dragons você tem uma quantidade pré-determinada por classe/nível e fica quase inteiramente preso a isso, então que tal os pontos de skills serem transformados em um xp para skills e os jogadores só poderem distribuir os pontos quando estudassem/exercessem a pretendida skill? Lógico, exigiria bom senso por parte do mestre, senão pobre do Ladino… rsrs
Em sistemas como 3D&T e GURPS (não que tenham alguma haver no mundo real) existe algo em comum: eles têm contagens de ponto direto, ou seja, XYZ pontos de xp compram XYZ vantagens ou skills e é sempre assim. Portanto são sistemas onde a possibilidade de malabarismos com pontos é muito alta, mas se o mestre/jogadores tiverem bom senso é possível estabelecer aquisições bem legais. Por exemplo, um dos personagens do grupo (um pseido bardo) era muito saliente com as damas, mas descobriu que não sabia dançar, então fez questão de investir tempo para aprender e poder se tornar mais saliente ainda!
Já em sistemas como Storyteller e Storytelling é mais complexo, pois os pontos são escaláveis e algumas coisas custam uma imensidão de pontos, mas uma interpretação envolvendo várias sessões, feita em acordo com o mestre e com o devido merecimento PRECISA ser recompensada!
Gostei muito de ter aprendido coisas com meu char, que possibilitaram muitas nuances legais para meu rolleplay e eram coisas que sem dúvida eu não teria investido pontos. Isso fez com que eu me apegasse ao personagem, porque ele aparentemente tinha algo mais que qualquer outro personagem novo que eu fizesse poderia ter.
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Show de bola Vitão, mas acredito que o grande lance é que alguns narradores parecem ter pena de facilitar que jogadores possam construir seus próprios itens mágicos, nunca facilitando tal temática. Eu mesmo, por exemplo, acho mais legal que os jogadores sofram um bocadinho par conquistarem os seus e por isso acabo atrapalhando essa parte de profissões e criação de itens, que aliás tem regras para tanto (mesmo que sejam chatas).
E quando não se lida com itens mágicos ou outros que não sejam poderosos ou tão funcionais são os próprios jogadores que ignoram tal característica. Mas boa parte disso é realmente a carência de pontos da maioria das classes, no entanto pergunto: rogue tem muitos pontos e muitas vezes o jogador não se preocupa com profissão e ofícios, por quê?
Enfim, o cara pode simplesmente não curtir ou achar perda de "tempo" e no mais como no D20 as classes tem diferentes pontuações de perícias ficaria estranho quando simplesmente um ladino ou bardo seria melhor trabalhador que as outras. Já em storyteller suspeito que não precise muito de mudanças em regras e coisas do tipo, no máximo um esforço para usar tais habilidades (ofícios, tecnologia, artesanato etc) que excetuando seu uso no caso de poderes quase nunca são exploradas.
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