A Polêmica das Traduções

Olá, leitores do Só Não Pode Tirar 1! Ultimamente temos visto muitos títulos sendo trazidos para o Brasil e traduzidos, e já a um tempo temos coleguinhas exaltando a elite...

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Olá, leitores do Só Não Pode Tirar 1! Ultimamente temos visto muitos títulos sendo trazidos para o Brasil e traduzidos, e já a um tempo temos coleguinhas exaltando a elite intelectual conhecedora de inglês…

Não vamos ficar falando os porquês de como isso é uma grande bobagem senão dá um post inteiro, mas já está meio óbvio que essa história de elite intelectual é mito. Se saber uma segunda língua fosse sinônimo de inteligência elevada, o mundo seria um lugar muito melhor! Por mais que eu pessoalmente ache importante uma pessoa saber uma segunda língua, até pra viajar e buscar mais conhecimento, ninguém é obrigado a fazê-lo, nem se torna uma pessoa pior por não ter aprendido.

Quando você tem um bom conhecimento de uma língua como inglês, por exemplo, você acaba indo direto à fonte de seus interesses. Você lê livros que ainda não vieram pro Brasil, ou vê séries e filmes sem legenda… Mas por mais confortável que você esteja com uma língua estrangeira, o traduzido é sempre um conforto à mais. Às vezes dá aquela preguicinha de ler em inglês, e você resolve esperar o produto traduzido.

O babado forte do momento é a tradução do Guerra dos Tronos RPG, que vem gerando alguma discussão. Produto traduzido nem sempre sai como a gente espera. Eu mesma não concordo com algumas traduções porque sou muito chata com como as palavras soam. Ainda que World of Warcraft não seja a minha praia, ler coisas como “Sylvana Correventos” dá dor no coração.  Dá pra ver que é preciso de um bocado de jogo de cintura pra sair da tradução literal, do texto com cara de programa tradutor. Então aí abre uma brecha para a interpretação do próprio tradutor, do que aquela palavra quer dizer e de como ela deveria soar.

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Bem, imagino o que deva ser traduzir um livro inteiro na mão. Eu mesma gostaria muito de ser uma tradutora, porque acho que parece quase uma ciência oculta, envolvendo criatividade, conhecimento de línguas e até mesmo do próprio assunto do livro. E quando a palavra em uma língua não tem uma correspondente na outra? E quando a própria estrutura da frase fica estranha, e você tem que mudar tudo sem mudar o significado?

Pensando nisso, o trabalho de um tradutor parece ser bem difícil! E nunca irá agradar a gregos e troianos. Cada um vai ter o jeito que prefere de traduzir uma palavra, ou discordará de pelo menos uma coisinha que foi feita.

Parece um pouco injusto que, depois de tanto esforço empreendido, o produto final não agrade a todos os leitores. Mas acontece, né? Como o Candeias disse, poucas coisas não são discutíveis em uma tradução.

Às vezes, o original vai parecer um melhor custo benefício pra você. Quando você tem meios de comprar lá fora, ou conhece uma loja que vende o original sem muito imposto em cima, talvez seja a melhor escolha. Mas isso não quer dizer que as traduções não devam ser feitas, ou que ninguém devia comprar nada traduzido e só ler as coisas depois de fazer um curso de inglês. No fim das contas, é questão de gosto.

Resumindo: Traduzido, compra quem quer. Tenhamos respeito aos profissionais que trabalham com isso, ainda que às vezes não saia como a gente gosta. E que os tradutores sejam compreensivos conosco, fãs chatos pra cacete exigentes, que reclamam da Sylvana Correventos, do Jon Neve e da Montanha do Dorso frio. É uma chance de trocar idéias, opiniões, conhecimento. Só não tem motivo pra ficar climão, né.


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